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Pedrosa e Crutchlow reclamam de turbulência gerada por asas

Asas na dianteira das motos, cada vez mais utilizadas na MotoGP, foram alvo de críticas de Dani Pedrosa e Cal Crutchlow após primeiro treino livre em Losail

Dani Pedrosa, Repsol Honda Team, Honda
Cal Crutchlow, Team LCR Honda
Andrea Iannone, Ducati Team
Dani Pedrosa, Repsol Honda Team
Dani Pedrosa, Repsol Honda Team
Cal Crutchlow, LCR Honda, Honda
Dani Pedrosa, Repsol Honda Team
Cal Crutchlow, Team LCR Honda

No primeiro treino livre da temporada 2016 da MotoGP, as asas na parte dianteira das motos foram o centro das atenções. No ano passado, a Ducati utilizou os elementos aerodinâmicos por toda a temporada, enquanto a Yamaha testou em algumas provas.

Durante a primeira atividade de pista em Losail, a Honda se juntou ao grupo dos ‘alados’. No entanto, há entre os pilotos da fabricante japonesa quem se preocupe com as consequências do uso delas em relação à segurança dos pilotos.

Cal Crutchlow, piloto satélite da marca de Saitama, já havia mostrado preocupação com a possibilidade de um piloto sofrer cortes caso seja atingido pelos apêndices. Dani Pedrosa, que representa a equipe oficial da Honda e testou as asas na quinta-feira, destacou outro aspecto negativo do uso do recurso: a turbulência.

"Vimos isso na Austrália, quando andamos atrás do grupo. Ao se aproximar de uma moto com asas, a turbulência era enorme”, disse Pedrosa.

Questionado pelo Motorsport.com se a preocupação com os riscos gerados pelas asas já haviam sido discutido com a MotoGP, o espanhol disse que o tema já está em pauta. “Estamos conversando sobre o assunto”, afirmou.

Enquanto Marc Márquez testou dois tamanhos de asas no primeiro treino livre, Pedrosa revelou que testou apenas com a menor, mas contou que provavelmente deve experimentar as asas maiores nesta sexta-feira.

Crutchlow: turbulência "de outro mundo”

Crutchlow concordou com Pedrosa na questão da turbulência, especialmente quando se anda atrás das motos da Ducati.

"A turbulência ao andar atrás de uma moto com asas é algo de outro mundo. Quando você está atrás de uma Ducati, a turbulência é enorme. Em Phillip Island, eu estava atrás de Pedrosa, que seguia (Andrea) Iannone. Eu pensei que Pedrosa seria ejetado da moto a qualquer momento”, completou.

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