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Redding admite falta de “laços emocionais” com a Pramac

Inglês, que está de mudança para a Aprilia, afirmou que estava saturado em sua antiga casa na MotoGP

Scott Redding, Pramac Racing
Scott Redding, Pramac Racing
Scott Redding, Pramac Racing
Scott Redding, Pramac Racing
Scott Redding, Pramac Racing
Scott Redding, Aprilia Racing Team Gresini
Scott Redding, Aprilia Racing Team Gresini

Scott Redding admitiu que não possuía laços emocionais com a Pramac Ducati, time pelo qual competiu nas duas últimas duas temporadas da MotoGP.

O inglês irá para a Aprilia no próximo ano, no lugar do compatriota Sam Lowes, e abre espaço para a chegada de Jack Miller, que virá da Marc VDS Honda.

Perguntado se sentiria falta de guiar pela Pramac, Redding disse: “Para mim já chega, para ser honesto.”

“Tive uma ótima passagem por lá, a equipe toda foi incrível comigo, mas não há, na verdade, um laço emocional como havia na VDS.”

“Tive dois anos lá, com dois chefes de equipe [Giacomo Guidotti e Christian Pupulin], foi mais difícil neste ano e sinto um pouco o amor perdido. É mais difícil para os caras manter o espírito.”

“Talvez eu tenha me conectado um pouco mais com alguns caras, mas, honestamente, não fiquei muito ligado a eles. Estou de olho em coisas maiores e melhores.”

Redding, que pensou que sua carreira na MotoGP estaria acabada antes de ser abordado pela Aprilia para substituir Lowes, acrescentou que enfrentou dificuldades com a dirigibilidade da Ducati GP16 na primeira parte da temporada, o que resultou em um ano inconsistente.

“Sinto que estive em uma luta pela maioria do ano com a moto, com as mãos amarradas e levando socos na esquerda, direita e no centro”, disse.

“No começo da temporada, eu já sofria muito com a moto. Então, nos recuperamos um pouco, tivemos algumas corridas boas, depois sofremos novamente, depois nos recuperamos de novo e eu sofri muito com a consistência da moto.”

“Não foi só eu. Foi com um monte de pilotos. Você verá algumas corridas em que eles irão desaparecer, mas a equipe trabalhou duro o ano inteiro.”

“Houve momentos em que lutamos um pouco, porque é difícil encontrar motivação para continuar quando não temos resultados, e, para nós, foi assim em todos os fins de semana.”

Redding teve um sétimo lugar como melhor resultado, na abertura da temporada, no Catar, assim como aconteceu no GP de San Marino.

Ao terminar em 14º no campeonato de pilotos, ele falhou em conseguir sua meta da pré-temporada em ser o melhor piloto com a GP16, já que ficou atrás de Alvaro Bautista, da Aspar.

Reportagem adicional de Oriol Puigdemont

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