CBA diz que vai recorrer de liminar que devolve vitória em Goiânia a Thiago Camilo
Em comunicado oficial, a confederação também desmente a informação de que o piloto da Ipiranga teria recebido punição de 10 posições em Londrina
Mesmo após quase duas semanas de sua conclusão, a rodada dupla da Stock Car em Goiânia segue gerando polêmica. Agora, o motivo é a liminar que suspende a punição de 20s a Thiago Camilo na corrida 1.
O piloto da Ipiranga largou da pole position para vencer a prova de ponta a ponta, mas os comissários julgaram que ele queimou a largada e aplicaram o gancho, demovendo Camilo para o fim do pelotão e retirando os pontos de sua vitória. Agora, a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) afirma que recorrerá da decisão que recoloca o piloto como vencedor da bateria.
O comunicado da entidade também desmente o boato de que Camilo teria recebido punição de 10 posições no grid de largada para a etapa de Londrina, a quarta da temporada 2019, que acontece no próximo fim de semana.
Na decisão, o auditor da Comissão Disciplinar da Justiça Desportiva Carlos Alberto Diegas Dutra livra Camilo do suposto gancho, alegando não haver “documentação consubstanciada” e “respectiva comunicação oficial” que justificasse a punição. A CBA, porém, destaca que "a decisão se baseou em algo que jamais aconteceu ou vai acontecer".
Confira abaixo a íntegra do comunicado:
Diante da decisão do Auditor da Comissão Disciplinar da Justiça Desportiva Carlos Alberto Diegas Dutra, a Confederação Brasileira de Automobilismo vem a público esclarecer os seguintes pontos:
1) A CBA sempre respeitará e acatará as decisões da Justiça Desportiva, embora dela possa discordar veementemente, como é o caso em questão.
2) Não procede a informação de que foi ou será aplicada a punição de 10 (dez) posições no grid de largada ao piloto Thiago Camilo na próxima etapa da Stock Car. A ÚNICA penalidade imposta ao carro 21 na primeira corrida de Goiânia, no último dia 19, foi o acréscimo de 20 segundos em seu tempo.
3) O representante da comissão alega que sua posição se deve ao fato de não haver “documentação consubstanciada” e “respectiva comunicação oficial”. É evidente que esses itens não existem, uma vez que não existe a punição. Em outras palavras, a decisão se baseou em algo que jamais aconteceu ou vai acontecer.
4) Ressalte-se que esse comunicado não representa, em momento algum, contrariedade às medidas tomadas por Thiago Camilo e Ipiranga Mattheis. A CBA respeita e defende o amplo direito de qualquer outro piloto ou equipe de buscar a Justiça Desportiva quando não concordar com decisões tomadas por comissários da entidade.
5) A confederação informa que, por meio da procuradoria, recorrerá da decisão do auditor.
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