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Entenda “milagre” que salvou edição de 2021 do Dakar

Organizadores conseguiram fretar 18 aviões para garantir presença dos competidores face às restrições da Arábia Saudita devido à pandemia

Marseille boarding

Em plena época de festas de Natal e com milhares de competidores, mecânicos e outros integrantes do acampamento do Dakar preocupados com o cancelamento de seus voos para Jeddah, na Arábia Saudita, David Castera e sua equipe da Amaury Sport Organisation (ASO), com o coordenador geral, Thomas Cerf-Mayer, tiveram que trabalhar muito. O objetivo: que nenhum competidor ficasse fora do rali por causa das medidas de última hora do reino saudita.

Para isso, além da musculatura econômica, contatos de alto nível do governo do país sede da 43ª edição do Dakar. Um total de 18 aviões fretados foram usados ​​para levar os participantes e as equipes para Jeddah com autorizações especiais da Arábia Saudita em um total de 21 voos.

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Estes substituíram os voos comerciais que um terço de todos os concorrentes reservaram por conta própria.

"Hoje eles estão nos agradecendo antes mesmo de começarmos, as pessoas começaram a pensar que não havia maneira de fazer este Dakar e agora que estão aqui, todos estão muito felizes", disse Castera ao Motorsport.com.

“Se estamos aqui, é porque os sauditas queriam. Vi a notícia [das restrições de entrada] bem tarde, por volta das 22h15 do domingo, 20 de dezembro. Liguei imediatamente para meus chefes e eles me disseram que no dia seguinte falaríamos com nossos contatos sauditas logo pela manhã. Desde o primeiro momento nos falaram que o país estava fechado, mas que se conseguíssemos trazer os competidores não haveria problema. Foi complicado, tínhamos que encontrar gente para trabalhar no meio do Natal, fizemos um ótimo trabalho, mas a noite de domingo para segunda foi terrível."

A ASO, conseguiu adicionar os aviões em apenas três dias - que deviam cumprir as medidas sanitárias de 80% da capacidade e que não tinham que transportar muita carga para evitar o reabastecimento.

Quando questionado se passaram a temer que este Dakar não fosse realizado ou fosse adiado, ele deixou claro que o futuro das equipes dependia disso.

"Na noite de domingo para segunda pensei 10 mil coisas, mas assim que falamos com os sauditas me acalmei. Sempre tenho otimismo e sabia que poderíamos fazer isso. Não havia outra opção, porque se não houvesse este Dakar teria sido muito difícil para nós. As equipes depois de um ano quase sem competições, muitas delas teriam acabado”, afirmou.

As palavras de Jordi Viladoms, chefe da equipe KTM Factory Racing, ao Motorsport.com também são um exemplo do agradecimento que hoje os participantes transmitem aos organizadores.

“A verdade é que estamos todos aqui e as coisas vão na direção certa e devemos dar os parabéns à ASO, porque com todos os entraves e problemas com a Covid-19, trazer todos aqui é quase um milagre. Estamos muito gratos por eles terem sido capazes de fazer isso", disse o catalão.

O milagre da ASO para o Natal permitirá que a 43ª edição do Dakar comece com um prólogo de 11 quilômetros contra o relógio a partir de sábado, 2 de janeiro.

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