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Fórmula 1 GP de Monaco

Alonso aposta na estratégia e na sorte para chegar ao pódio

Após um Q3 que considerou atípico, espanhol larga em quarto e não acredita que veremos muitas ultrapassagens na pista amanhã

Alonso não espera uma corrida muito emocionante amanhã

Para Fernando Alonso, que liderou duas das três sessões de treinos livres até o início da classificação, o quarto lugar no grid pode ser considerado um resultado “regular”. O piloto da Ferrari não está otimista em relação às ultrapassagens no domingo e acredita que a sorte e as estratégias tenham papel fundamental amanhã.

“Os tempos do Q3 não foram normais. Hamilton vinha fazendo as melhores marcas, era o franco favorito, e o fato de estar em sétimo (nono, após punição) mostra que foi uma sessão atípica. Houve muitas estratégias, escolhemos fazer duas saídas de duas voltas, sem reabastecer, e acho que o resultado foi regular”, explicou, em entrevista acompanhada pelo TotalRace.

“O pneu super macio dava muita aderência. Só tive problema com um jogo do Q3, que fazia o carro sair muito de traseira, então teremos de ver se era a pressão dos pneus ou muita asa dianteira. Temos que analisar. De resto, foi tudo bem.”

O piloto não acredita que o GP de Mônaco seja tão movimentado quanto os anteriores.

“Ultrapassar aqui é impossível com asa, sem asa, com Kers, sem Kers. Talvez a única opção seja alguém ter uma degradação de pneus muito forte, mas o normal é que, se isso acontecer, vai parar na volta seguinte. Por isso amanhã vejo oportunidade de ultrapassar nos boxes. Aqui, o tráfego é importante, dependendo do lugar do circuito em que pega o retardatário, pode ter sorte ou não, assim como com o Safety Car.”

Aproveitando para lembrar o pedido dos pilotos para que a asa traseira não fosse utilizada no Principado, o espanhol afirmou que o aparato não deve fazer diferença.

“Não vejo nenhum ponto de ultrapassagem claro na pista, para ser sincero. Hoje estávamos usando na reta principal e depois da curva um. Amanhã só poderemos usar na reta, onde é impossível de ultrapassar porque não há distância ou largura suficientes. É algo que nós, pilotos, dissemos antes de chegar aqui, mas ninguém ouviu.”

Resta, de acordo com Alonso, confiar na estratégia.

“A estratégia vai influir. Haverá os que tentarão fazer uma parada, quem vá a duas, quem tente fazer uma primeira parte curta e duas mais longas. E tem que ter um pouco de sorte de não encontrar tráfego nas voltas logo antes e logo depois de parar. Passamos muito perto dos muros, arriscando, e amanhã é uma corrida que, antes de tudo, temos que terminar.”

Falando sobre os acidentes de Nico Rosberg e Sergio Perez na saída do túnel, o ferrarista afirmou que nada pode ser feito de hoje para amanhã.

“Tem uma ondulação logo antes da zona de frenagem e acho que isso não está ajudando. É uma combinação de fatores. Temos a aderência com os novos pneus e a aerodinâmica dos carros, que está levando a uma condição muito extrema. Para amanhã, não tem muito o que fazer, só freiar mais tarde. Com certeza, para o ano que vem veremos que há alguma necessidade de reasfaltar aquela área. Sempre é um momento complicado quando você vê um acidente grande e não tem nenhuma informação. Mas quando recomeça a sessão, você abaixa a viseira, se concentra em suas coisas e tenta tirar a cabeça do resto.”

(colaborou Felipe Motta, de Mônaco)

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Julianne Cerasoli
Fórmula 1
Fernando Alonso
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