Alonso comemora dia fantástico e dispara na liderança
Espanhol, que conquistou sua terceira vitória no ano, foi a 154 pontos e abriu 34 para o vice-líder Mark Webber
Ele pode não terminar com o título, mas até o momento a temporada de 2012 vem sendo toda do espanho Fernando Alonso. Hoje, em Hockenheim, o piloto da Ferrari venceu praticamente de ponta a ponta e viu sua vantagem na liderança aumentar para 34 pontos – 154 contra 120 de Mark Webber, o vice-líder.
“Foi um dia fantástico”, definiu o espanhol. “Estou contente pelo campeonato, ainda mais diante do abandono de gente importante, como Hamilton, que não pontuou. Mas foi uma corrida difícil, pois não éramos os mais rápidos no seco, embora fossemos competitivos o suficiente para manter a liderança. Largar na pole foi fundamental, porque estava difícil ultrapassar. Além disso, a equipe tomou boas decisões. Depois da última parada, sabia que seria uma corrida longa, com Button colocando pressão, mas o carro estava bom”, analisou, o espanhol, que também chegou a ser pressionado por Vettel.
“Não era possível ultrapassar no último setor. Por isso, meu foco era mais de cuidar dos pneus e não deixar o carro de trás se aproximar na curva seis”, comentou.
O piloto da Ferrari falou também sobre a pressão que sofreu de Lewis Hamilton, que mesmo uma volta atrás se esforçou para ultrapassá-lo, mas sem êxito. “Não senti nenhum risco. Sabia que Lewis estava se aproximando e que ele não estava disputando a corrida. Não quis arriscar e não tive problemas em deixar espaço, mas queria manter Lewis atrás, pois minha luta era com Vettel”, lembrou.
Alonso é o único piloto a vencer três provas até o momento na temporada e caminha com força para conquistar seu tricampeonato (foi campeão em 2005 e 2006). Para a próxima etapa, o espanhol imagina uma prova bastante equilibrada.
“A corrida da Hungria será apertada, pois é um circuito curto e como vimos diversas vezes nessa temporada, dois ou três décimos de segundo podem separar 10 carros na classificação. Então, temos que fazer uma grande preparação, pois um erro pode nos jogar lá pra trás no começo. O carro deve se adaptar bem em Budapeste, pois estamos sem pontos fracos. A tração e a velocidade de reta, que eram nossos problemas no início, foram corrigidos. Devemos ser bem competitivos”, indicou.
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