Alonso foca em rivais diretos e sai de Mônaco na liderança
Espanhol destaca o fato de ter escapado por pouco após contato com Grosjean na largada e ganhado de Hamilton na estratégia
Largando em quinto, Fernando Alonso tinha como meta no GP de Mônaco superar seus rivais mais próximos na disputa pelo título. E conseguiu, após fazer uma boa largada e imprimir um ritmo alucinante perto de sua única parada nos boxes, chegar na terceira colocação e voltar à liderança no Mundial de pilotos.
“Nossa meta era terminar à frente de Sebastian [Vettel] e Lewis [Hamilton], nossos rivais no campeonato. A cada corrida, porém, nos concentramos em pilotos diferentes. Na próxima vai ser Mark, que agora é segundo na tabela [na verdade é terceiro, com o mesmo número de pontos de Vettel].”
Sabendo que a Ferrari ainda está longe de ter o melhor carro do grid, o espanhol pede que a fábrica de Maranello continue melhorando. “Temos de continuar desenvolvendo o carro e seguir lidando com as surpresas a cada provas, porque nunca sabemos quem vai lutar pela vitória. Liderar o campeonato dá mais alegria e mais vontade de trabalhar nessas duas semanas até o Canadá.”
O espanhol revelou que chegou a torcer pela chuva, mas desistiu nas voltas finais. “A vinte voltas do final, sinceramente, queria que chovesse. Via que atacar Rosberg seria impossível e Vettel não colocava pressão. Para dar um pouco de vida à corrida, a chuva podia cair para que pudéssemos lutar pela vitória. Mas quando faltavam seis ou sete voltas e pingava só um pouco, acho que todos queríamos que não chovesse e que chegássemos ao final. A pista estava complicada, porque você não sabe como estará a próxima curva. Você vê as gotas caindo na viseira, chega a 250km/k e não sabe quanta precaução deve tomar.”
A principal preocupação da corrida de Alonso foi o toque na largada com Grosjean. O espanhol acreditava que tivera algum dano em sua Ferrari. Como estava tudo ok, pode ir para cima de Hamilton e passá-lo na única rodada de pit stops.
“Tive uma largada fantástica. Acho que o carro nunca largou tão bem. Nos primeiros 10m estava lado a lado com Grosjean e perto de Lewis, que era terceiro. Eles estavam próximos um do outro e coloquei o carro no meio. Acho que toquei em Grosjean e, depois disso, ele rodou. Livrei-me por pouco. Tive sorte de não ter quebrado nada no carro. Depois disso, acho que as coisas se embolaram atrás e vi que Vettel estava em sexto.”
“Depois de ver que o carro estava inteiro após o contato com Grosjean, passei a me sentir confortável no carro. Ultrapassamos Hamilton graças ao trabalho fantástico da equipe no pit stop e ficamos em uma boa posição.”
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