Após febre em Vegas, Russell ficou doente de novo em Abu Dhabi: para George, F1 com 24 GPs é "insustentável"

"E os pilotos vivem o melhor neste paddock. Da forma como viajamos, estamos em uma posição muito privilegiada", ponderou; confira mais no Motorsport.com

George Russell, Mercedes-AMG, no cockpit

Foto de: Steven Tee / Motorsport Images

Piloto da Mercedes, George Russell conquistou a posição final do pódio no GP de Abu Dhabi, que encerrou a temporada 2023 da Fórmula 1 no último domingo, mas o britânico revelou que estava doente em Yas Marina.

As dificuldades do inglês surgiram após uma controversa rodada dupla da categoria, que teve uma diferença de fuso horário de 12 horas entre o GP de Las Vegas e a etapa dos Emirados Árabes Unidos.

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Outros trabalhadores do paddock também apresentaram mal-estar em Abu Dhabi, o que fez com que o debate sobre a extensão do calendário da F1 nos últimos anos voltasse à tona na elite global do esporte a motor.

Em 2024, aliás, a categoria terá 24 fins de semana de corrida, dois a mais do que em 2023, já que as rodadas de China e Ímola tiveram de sair do cronograma no último campeonato. Para Russell, há limites.

"E os pilotos vivem o melhor neste paddock. Da forma como viajamos, estamos em uma posição muito privilegiada", ponderou George, antes de falar sobre outros trabalhadores da F1 de maneira mais ampla.

"Todos no paddock... Há muitos mecânicos doentes, pessoas no escritório que estão realmente sofrendo com as constantes mudanças de fuso, o corpo não sabendo onde você está, comendo em horários diferentes, ficando em hotéis diferentes, ambientes distintos, climas diferentes", seguiu.

"O corpo fica confuso... Acho que é insustentável que 4.000 pessoas participem de 24 provas por temporada, especialmente quando você vê que geograficamente isso ainda não faz muito sentido", explicou.

Embora as equipes de F1 trabalhem para fazer rodízio de pessoal, a introdução em 2021 de um teto de gastos naturalmente levou as escuderias a limitar sua força de trabalho, restringindo, por sua vez, a possibilidade de alternância de grupos de trabalhadores.

George Russell, Mercedes F1 W14

Foto de: Zak Mauger / Motorsport Images

George Russell, Mercedes F1 W14

Russell também falou mais sobre seu "infeliz" expediente no GP de Abu Dhabi, já que estava lutando contra uma "tosse horrível" enquanto estava a bordo do Mercedes W14 a caminho do pódio. 

"Eu provavelmente estava tossindo quatro vezes por volta, então foi muito ruim. Estive muito doente nas últimas duas semanas. Primeiro, em Las Vegas, com uma febre alta - não conseguia dormir e me sentia péssimo. Depois, tive uma tosse horrível que me acompanhou durante toda a semana e no carro. Eu estava tossindo a cada volta. Quando você está no carro, não consegue respirar direito. Não dá para respirar fundo para tirar a tosse. Então, isso estava sempre comigo."

POLÊMICAS no fim de 2023, BORTOLETO na F2, DRUGO NA PISTA da F1 e DE OLHO na Williams! Stock/MotoGP

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