Análise

Análise: As dificuldades da F1 para realocar o GP da China

Em meio aos lançamentos dos novos carros e os testes de pré-temporada de Barcelona, um tópico ainda domina a discussão na F1: o destino do GP da China

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W10 leads Valtteri Bottas, Mercedes AMG W10, Sebastian Vettel, Ferrari SF90 and Charles Leclerc, Ferrari SF90 at the start of the race

A Fórmula 1 é conhecida mundialmente por ser um esporte com uma tradição de que "nada nos faz parar", independentemente do que está acontecendo no mundo ao redor, exemplificado pelo GP da África do Sul, em Kyalami durante o apartheid. Porém, a situação do Coronavírus é tão ampla que parece ser inevitável que o GP da China não aconteça em 19 de abril.

As empresas aéreas estão cortando voos para a China, governos estão falando para seus cidadãos saírem do país se possível, e as autoridades esportivas locais estão interrompendo a realização e organização dos eventos. É possível que as coisas melhorem até abril e estas restrições cheguem ao fim.

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Mas, realisticamente falando, mesmo se isso acontecer, quantas pessoas envolvidas com a categoria estarão dispostas a viajar para a China logo após o fim da crise - e o que suas famílias tem a dizer sobre isso? Ou será que seus empregadores - incluindo gigantes corporativos como Daimler, Renault, Honda e Pirelli - tomarão decisões por eles, mantendo uma restrição da empresa à viagem?

O resumo disso é: a Fórmula 1 e a FIA devem tomar uma decisão quanto a isso o mais rápido possível, para que todos possam planejar o que fazer durante os três finais de semana que devem separar Hanoi de Zandvoort. A questão é se a decisão a ser tomada será pelo cancelamento ou o adiamento da prova.

É uma situação difícil para a Fórmula 1. Há um problema óbvio das taxas de recebimento da prova, com a corrida, além do fato da China ser um mercado muito significativo a ponto da Liberty estar tentando buscar uma segunda prova no país. Perder o momento com o cancelamento da corrida em 2020 seria uma enorme dor de cabeça.

Há alguma chance real de encaixar a corrida em algum momento do ano? Uma olhada no calendário para o segundo semestre sugere que não. Olhem como fica:

30 de Agosto GP da Bélgica
06 de Setembro GP da Itália
13 de Setembro

LIVRE

20 de Setembro GP de Singapura
27 de Setembro GP da Rússia
04 de Outubro

LIVRE

11 de Outubro GP do Japão
18 de Outubro LIVRE
25 de Outubro GP dos Estados Unidos
01 de Novembro GP do México
08 de Novembro LIVRE
15 de Novembro GP do Brasil
22 de Novembro LIVRE
29 de Novembro GP de Abu Dhabi
06 de Dezembro LIVRE
13 de Dezembro LIVRE

Há dois pontos importantes para considerar: primeiro, a rodada tripla de França-Áustria-Grã Bretanha, que não foi bem recebida pelas equipes, que deixaram claro que não querem outra situação como essa, devido ao óbvio desgaste na equipe - e essas eram três etapas europeias, sem voos longos, jet leg ou problemas no envio dos materiais para serem considerados. Com etapas em países mais distantes, situações como essa seriam quase impossíveis em termos de logística.

Segundo, há boas razões para o GP da China não ter sido colocado próximo do Vietnã em finais de semanas consecutivos. A F1 tem uma longa tradição de não colocar novos GPs juntos de outros porque até o início do evento inaugural, ninguém sabe como que funcionará a navegação pelo local e o envio dos equipamentos.

Porém, há uma nova política (caso seja possível), de manter a China como uma prova solo, devido às complexas questões alfandegárias. A corrida fez par com o Japão quatro vezes, entre 2005 e 2008 e uma vez com a Malásia, em 2011. Também foi colocada próxima com o Bahrein seis vezes, a última em 2018.

Porém, o Bahrein é um país onde as autoridades estão totalmente a favor e ajudam o esporte e assim a F1 sabe que esse é um país onde os problemas são resolvidos rapidamente. A China foi mantida como corrida solo em 2019 e 2020 para evitar quaisquer problemas com a alfândega.

Com isso em mente, é óbvio que não há nenhum espaço dentro da atual temporada. 13 de setembro criaria cinco corridas em sequência, 04 de outubro, 18 de outubro ou 08 de novembro, quatro em sequência - com a última envolvendo uma rota insana de México, China e Brasil.

Em um cenário muito improvável de que uma sequência de três etapas seja aceita, a mais provável seria em 22 de novembro, entre Brasil e Abu Dhabi, o que até seria possível. Mas é preciso lembrar que Interlagos está em outro fuso horário, o que colocaria ainda mais pressão em fazer tudo a tempo para a China.

A única alternativa realista, salvo alguma mudança ou outra corrida que seja cancelada por algum motivo, seria após o final da temporada. Será que as equipes aceitariam uma corrida em 06 ou 13 de dezembro, em um momento que as equipes já estarão muito focadas no desenvolvimento dos carros de 2021?

Alguém realmente quer terminar a temporada no paddock frio de Xangai ao invés de Yas Marina, um lugar popular, a apenas seis horas de distância da Europa e que sempre proporciona uma grande quantidade de entretenimento corporativo? Sem mencionar que o contrato de Abu Dhabi com a F1 garante a corrida como o encerramento da temporada.

A única outra opção seria mudar Abu Dhabi para 06 de dezembro - apenas cinco dias mais tarde que no ano passado - e reservar 29 de novembro para a China. Isso se Abu Dhabi estiver disposto a mudar. Novamente, as equipes não ficarão muito felizes com mais uma missão em um ano já marcado por várias longas viagens.

Há também o problema do clima chinês neste período do ano - a média de dezembro vai de 3 a 10 graus Celsius, com apenas 10 horas de luz natural. Seria um final de semana triste - do mesmo modo que correr em Silverstone ou em Spa neste período.

"Uma corrida muito tarde em dezembro comprometeria seriamente o campeonato de 2021, já que não teríamos tempo de preparar todo nosso equipamento durante as férias", afirmou um membro sênior de uma equipe da Fórmula 1 ao Motorsport.com hoje. "As equipes teriam dificuldades com os equipamentos enviados por via marítima tão tarde na temporada se tivermos uma sequência de três corridas consecutivas em locais distantes entre si. Eu também acho que a FOM não tem a infraestrutura para lidar com isso também".

GALERIA: O que esperar do esporte a motor em 2020

MotoGP: Márquez igualando Rossi
Após garantir o hexa em 2019 e contando com a poderosa moto Honda, Márquez começa 2020 com vantagem para garantir o heptacampeonato e igualar o Doutor. Yamaha e Ducati prometem evoluções, mas será o suficiente para frear o espanhol?
MotoGP: Primeira vitória de Fabio Quartararo
Sensação da temporada 2019, francês terá uma moto Yamaha atualizada e experiência para buscar primeiro triunfo na categoria
MotoGP: Quartararo x Márquez
Depois das atualizações introduzidas no meio da temporada, os pilotos da Yamaha ficaram esperançosos para 2020. Uma evolução da marca japonesa permitiria que os fãs apreciassem a tão esperada batalha com Marc Márquez pelo título. É sonhar muito?
MotoGP: Aposentadoria de Valentino Rossi
Com os contratos de vários pilotos chegando ao fim e com a queda de desempenho de Rossi em um momento que Quartararo pede passagem, é possível imaginar que o Doutor decida seguir o caminho de Jorge Lorenzo e encerrar sua carreira. No entanto, o piloto ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto e nenhuma decisão surpreenderia os fãs.
MotoE: Eric Granado em alta
Brasileiro foi uma das grandes forças da primeira temporada da categoria de motos elétricas. Sua reputação é tão grande, que seus rivais chegaram a dizer que se não fossem os erros, Eric Granado seria praticamente imbatível. A segunda temporada da categoria dará ao piloto a oportunidade de consolidar seu talento e partir em busca do título. Além disso, Granado será piloto de testes da Avintia na MotoGP.
F1: Leclerc se consolidando na Ferrari
Após encantar os tifosi com vitórias em Spa e Monza, monegasco tem tudo para despontar como grande estrela da equipe italiana. Seu único obstáculo para crescer dentro da equipe seria uma recuperação de Sebastian Vettel.
F1: O futuro de Sebastian Vettel
Muitos fãs têm apostado em uma aposentadoria precoce do tetracampeão que não vence um campeonato desde 2013. Porém, Vettel fez piada quando jornalistas sugeriram essa hipótese. A Ferrari afirma que se quiser permanecer, as portas estariam abertas. Também há rumores de que o alemão teria negociado com a McLaren. O fato é que ninguém sabe o que Vettel fará quando seu contrato se encerrar ao final da temporada.
F1: Ferrari e Red Bull mais próximas da Mercedes
Acredita-se que a equipe alemã continuará à frente das rivais, mas apenas porque seu conjunto chassi-motor é o mais equilibrado para todos os circuitos. Com o congelamento do regulamento em 2020, Ferrari e Red Bull devem encostar nas flechas de prata, com os italianos levando vantagem em pistas de alta velocidade e as Red Bull nos circuitos mais lentos e nas corridas na chuva. Um acerto no projeto de qualquer uma das três equipes pode desequilibrar a balança e colocar fim às expectativas de campeonato disputado.
F1: Hamilton igualando recorde de Schumacher
Levando em conta a performance do britânico e da Mercedes nas últimas seis temporadas, é possível supor que mesmo que Ferrari e Red Bull possam incomodar, Hamilton conquistará mais um título mundial. Se o fizer, o inglês igualará a marca de Michael Schumacher e estará muito perto de ser considerado o maior de todos os tempos.
F1: Ocon x Ricciardo na Renault
Esteban Ocon terá sua segunda oportunidade na Fórmula 1 e não vai querer desperdiçá-la. Para mostrar seu valor, nada melhor do que superar o companheiro, Daniel Ricciardo, que é apontado como um dos nomes mais fortes do grid. A disputa interna na escuderia francesa, promete ser de tirar o fôlego.
F1: Raikkonen - Aposentadoria ou continuidade?
Finlandês tem contrato com a Alfa Romeo até o fim de 2020 e, apesar dos rumores, afirma estar disposto a ficar na F1 e experimentar os novos carros de 2021. Neste ano, Raikkonen vai superar o recorde de corridas na F1, que pertence atualmente a Rubens Barrichello (326). Se Mick Schumacher fizer boa temporada na F2, é possível que a equipe queira dar espaço ao filho do heptacampeão, mas hoje, seria no lugar de Antonio Giovinazzi. Pela experiência do campeão de 2007, outras equipes poderiam se interessar em seus serviços. O que fica é a pergunta: O que será de Kimi Raikkonen?
F1: Albon se consolidando na Red Bull
O tailandês não fez nada incrível nas corridas que disputou pela equipe austríaca, mas o mais importante é que não cometeu erros graves e somou pontos constantemente para o time. Com Pierre Gasly e Daniil Kvyat queimados no banco de reservas, bastará regularidade para Albon garantir seu espaço na Red Bull.
F1: Mercado agitado
Hamilton, Vettel, Bottas, Verstappen e Albon estão sem contrato para 2021. A dança das cadeiras promete ser uma das mais movimentadas da história, com rumores ligando Hamilton à Ferrari e Vettel com futuro indefinido. Correndo por fora, Fernando Alonso tem dado indícios de que deseja retornar à categoria. Até o momento tudo é boato, mas as surpresas podem começar a surgir a partir de julho.
Alonso: Primeira parada - Dakar
Por falar no espanhol, o ano do bicampeão começa no próximo domingo com a disputa do Rally Dakar. Alonso tem mantido as expectativas baixas e discursa com humildade, reconhecendo a superioridade dos experientes rivais. No entanto, ele foi terceiro colocado em uma prévia da competição em dezembro o multicampeão terá Marc Coma como navegador e contará com todo o apoio da Toyota.
Alonso: Foco total em vencer as 500 milhas de Indianápolis
Apesar de estar focado para o Dakar, Alonso já afirmou que sua prioridade máxima de 2020 é vencer a Indy500 e fechar a tríplice coroa. O espanhol, que já venceu duas vezes em Mônaco e duas em Le Mans, fará sua terceira tentativa na lendária prova e promete ser impecável.
Alonso: Possível participação na Stock Car
Nada está confirmado, mas o desejo existe. A Toyota estreia na categoria máxima do automobilismo brasileiro e muito se especula sobre uma participação especial do espanhol. O mais provável é que esteja presente na corrida de duplas, que retorna ao calendário da competição em 2020.
IndyCar: Título deve ficar entre Penske e Chip Ganassi
As duas equipes faturaram nove dos últimos dez campeonatos, mas a Andretti promete quebrar essa hegemonia. Pagenaud, Newgarden são os nomes mais fortes da Penske, mas Power não pode ser descartado. Na Ganassi, Dixon segue como o principal piloto, apesar de Ericsson e Roseqvist estarem crescendo. Rossi e Hunter-Reay são as grandes apostas na Andretti. Mas a Indy não é tão previsivel quanto outras modalidades, será que alguém pode surpreender em 2020?
Stock: Eurofarma segue forte
A temporada 2020 da Stock será cheia de novidades, a principal delas é a estreia da Toyota. No entanto, a equipe de Rosinei Campos, o Meinha, tem tudo para continuar como uma das favoritas e buscar o quarto título consecutivo.
Stock: KTF continua avançando
A equipe inaugurou uma nova sede em 2019 e parte mais experiente e preparada para 2020, além de contar com a chegada de Guilherme Salas, sensação da Stock Light na última temporada.
Stock: Chegada da Toyota agita temporada
A Toyota estreará na categoria que deixa de ser dominada apenas pela Chevrolet. Com isso, pelo menos oito carros serão da fabricante japonesa. Os confirmados são Rubens Barrichello, Nelsinho Piquet, Matías Rossi e Bia Figueiredo.
Stock: Finalistas de 2019 devem seguir fortes
Serra, Maurício, Camilo, Barrichello e Campos são nomes fortes para 2020. Dos seis que disputaram o último campeonato, apenas Fraga não estará no grid neste ano. Mas outros pilotos podem chegar ao fim do ano com a mão na taça.
Stock: Cacá pode ter chance de voltar ao topo
Após anos sem faturar títulos, 2020 pode oferecer a chance que o pentacampeão estava precisando para voltar a brigar pelo campeonato, já que as mudanças na categoria podem trazer novas oportunidades.
Stock: Fraga busca carreira mundial
Depois de garantir o título em 2016 e continuar competitivo por todos esses anos, Fraga decidiu interromper sua passagem pela Stock e focar na carreira internacional. A primeira parada será no WEC e 24H de Le Mans.
Stock: Serra também mira trajetória internacional
O tricampeão da categoria também está de malas prontas para perseguir conquistas pelo mundo, além de seguir na Stock. Depois de vencer uma prova do IMSA em 2019, Serra já traçou planos ousados. Em janeiro ele disputa as 24H de Daytona.
WEC: Toyota segue dominando
Por falar em Toyota, a marca japonesa deve seguir dominando o campeonato, já que é a única montadora diretamente envolvida na competição e já venceu três das quatro primeiras etapas da temporada.
WEC: Rebellion corre por fora
A única equipe a vencer além das Toyota na atual temporada foi a Rebellion Racing. O time, que conta com o brasileiro Bruno Senna, triunfou na etapa de Shanghai e ainda está viva na luta pelo título. Além do sobrinho de Ayrton Senna, o carro #1 é pilotado por Norman Nato e Gustavo Menezes
24H de Le Mans: Brasileiros chegam fortes à competição
André Negrão, na LMP2 pela Signatech, busca o bicampeonato do WEC e a terceira vitória nas 24H. Felipe Fraga disputa a prova na GTE Am pela alemã Project 1. Além deles, outros brasileiros podem competir na prova que acontece entre 13 e 14 de junho.
IMSA: Brasileiros buscam título
Na DPi, Pipo Derani e Felipe Nasr reeditam parceria em busca do título que escapou em 2019. Além deles, Helio Castroneves e Matheus Leist disputam na modalidade. Na GT Lm, Augusto Farfus e Daniel Serra buscam ampliar leque de vitórias depois de vencerem provas no ano passado. Na GT D, Bia Figueiredo vai atrás de seu primeiro pódio na categoria depois de bater na trave no ano passado.
Fórmula E: Di Grassi busca mais um título
Campeão da temporada 2016-2017, Lucas di Grassi começou a temporada com um pódio na Arábia Saudita e está entre os ponteiros do campeonato. Provavelmente o maior nome do automobilismo brasileiro na atualidade por conta do retrospecto na F-E, di Grassi busca se consolidar como maior vencedor da categoria em 2020.
Fórmula E: Massa pode entrar na briga
Felipe Massa teve um começo problemático com a Venturi, que ainda não se encontrou na competição, mas a equipe do brasileiro ex-F1 passou a contar com os trens de força da Mercedes e pode entrar na briga em breve.
Fórmula E: Marcas alemãs chegam com força
As estreantes Mercedes e Porsche dominaram o pódio das primeiras provas da temporada ao lado das já experientes, BMW (Andretti) e Audi (Abt), dando a entender que o ano será difícil para os rivais. O único piloto que não guia por uma das marcas a subir ao pódio foi Sam Bird, da Virgin, que venceu a primeira corrida, na Arábia Saudita.
 Jaguar I-PACE eTROPHY: Sérgio Jimenez em busca do bi
Depois de superar Cacá Bueno na primeira temporada dos carros elétricos da Jaguar, que acontece junto às etapas da Fórmula E, Sergio Jimenez está em busca do bicampeonato. Depois de duas provas realizadas, o brasileiro está empatado com Simon Evans na liderança da temporada.
F2: A estreia de Pedro Piquet
O brasileiro testou com a Choruz Racing em Abu Dhabi e confirmou sua participação na temporada 2020 da F2. Ele será companheiro do experiente Louis Delétraz, que ainda não venceu na categoria.
F2: Todas as atenções estarão em Mick Schumacher
O filho do heptacampeão começa a segunda temporada na principal competição de acesso à F1 com o título na mira. 12º no primeiro ano, Mick faturou a corrida 2 na Hungria. Correndo pela Prema, ele terá muita pressão para estar entre os três primeiros ao fim do campeonato.
F2: Robert Shwartzman pode surpreender
O prodígio da academia de pilotos da Ferrari será companheiro de Schumacher e tem sido muito forte nas categorias por onde passa, podendo ser a grande surpresa do campeonato. Entre os que ainda não foram confirmados para 2020, são favoritos (caso disputem) Sérgio Sette Câmara, Jack Aitken e Guanyu Zhou.
Para ficar de olho: Sergio Sette Camara
O mineiro ainda não definiu qual será seu destino, mas suas principais opções são a permanência na Fórmula 2 ou uma mudança para a IndyCar.
Para ficar de olho: Pietro Fittipaldi
O piloto de testes da Haas na Fórmula 1 disputará a temporada de Super Fórmula no Japão, em busca de garantir os pontos que faltam para conseguir a super-licença para a F1.
Para ficar de olho: Enzo Fittipaldi
Irmão mais novo de Pietro, Enzo disputará F3 em 2020 e deve ser um dos nomes fortes da competição. O jovem, neto de Emerson Fittipaldi, segue um caminho traçado pela academia Ferrari para ajudá-lo a chegar à F1.
Para ficar de olho: Gianluca Petecof
Outro que segue o caminho da Academia Ferrari é Petecof, que depois da boa temporada na F4 italiana deverá disputar a F3 regional europeia em 2020.
Para ficar de olho: Igor Fraga
Fraga é campeão mundial de E-Sports e foi terceiro na regional europeia de 2019.
Para ficar de olho: Felipe Drugovich
Em 2020, Felipe deve disputar sua segunda temporada na FIA F3.
Para ficar de olho: Caio Collet
O brasileiro foi o melhor estreante na Fórmula Renault em 2019 e fará uma segunda temporada na categoria buscando o título da competição.
Para ficar de olho: Bruna Tomaselli
Depois de receber o prêmio de maior número de ultrapassagens e fechar a temporada em 8ª na USF 2000, a catarinense foi selecionada para disputar o segundo ano da W Series. Ela buscará rivalizar com Jamie Chadwick, que busca o bicampeonato, e deverá enfrentar outras fortes rivais, como Marta Garcia, Alice Powell e Beitske Visser.
Dakar: Al-Attiyah, Sainz e Peterhansel prometem belas corridas
Nasser Al-Attiyah (tricampeão), Carlos Sainz (bicampeão) e Stéphane Peterhansel (heptacampeão) prometem uma luta intensa pelo título da competição na categoria de carros que começa no próximo domingo. Outros nomes fortes para a competição são os campeões Giniel de Villiers e Nani Roma, além da ilustre presença de Fernando Alonso.
Dakar: Reinaldo Varela e Gustavo Gugelmin favoritos
A dupla campeã da copa mundial de Rally Cross-country de 2019 busca o segundo título na modalidade UTVs do Rally Dakar e partem como favoritos para a disputa. Além deles, o outro brasileiro no Dakar será o curitibano Antonio Lincoln Berrocal, que, aos 60 anos de idade, disputará a corrida na categoria de motos.
Copa Truck: Beto Monteiro defende título
Após a conquista da temporada 2019 da Truck, Beto Monteiro terá de 'suar a camisa' para defender a coroa contra os principais rivais. Os grandes adversários em 2020 devem ser os mesmos que enfrentou em 2019 até a final em Interlagos: Felipe Giaffone, Paulo Salustiano, Roberval Andrade, André Marques e Leandro Totti.
GP do Brasil: Definição da sede para os próximos anos
Por falar em Interlagos, o autódromo paulistano está no centro de uma disputa que deve se arrastar 2020 a dentro: a 'batalha' contra o novo autódromo do Rio de Janeiro para sediar a Fórmula 1 a partir de 2021. Apesar de ainda não ter saído do papel, o circuito carioca deu o que falar em 2019. Construtores, promotores e autoridades políticas devem protagonizar os próximos capítulos da luta para ver quem será a casa da F1 nos próximos anos.
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