Brawn revela que Hulkenberg era a segunda opção da Mercedes se Hamilton recusasse oferta para 2013
Informação foi revelada na tradicional coluna pós-corrida do diretor de automobilismo da F1, Ross Brawn
Depois de passagens pela Williams, Sauber e Force India na Fórmula 1, Nico Hulkenberg acabou ficando sem vaga para a temporada 2020 com a chegada de Esteban Ocon na Renault. E após sua breve volta devido ao teste positivo de Covid de Sergio Pérez, surgiu a notícia de que sua história poderia ter sido muito diferente na F1, se não fosse por Lewis Hamilton.
Na semana passada, Hulk foi chamado de última hora para substituir Pérez, mas não conseguiu largar no GP da Grã-Bretanha por um problema no carro. No último fim de semana, foi um dos destaques da classificação para o GP dos 70 Anos, sendo amplamente elogiado pelo grid.
Escrevendo em sua coluna pós-corridas no site oficial da F1, o diretor de automobilismo da categoris, Ross Brawn, deu a Hulkenberg os créditos pela performance, revelando que considerou assinar com ele durante seus anos na Mercedes.
"A volta seria um desafio físico incrível para Nico Hulkenberg", disse Brawn. "Não sei quanta dor ele sentia no final, mas foi uma grande performance por todo o final de semana de alguém que caiu de paraquedas".
"Anos atrás, eu quase o contratei, quando estava à frente da Mercedes. Se Lewis não tivesse assinado com a Mercedes em 2012, Nico era nossa próxima escolha".
"Eu sempre tive muito respeito por ele como piloto. Ele é um piloto muito forte que merece estar na Fórmula 1".
A Mercedes assinou com Hamilton para a temporada de 2013, substituindo Michael Schumacher, iniciando uma parceria que já rendeu seis Mundiais de Construtores para a equipe e cinco de Pilotos para o britânico.
Para 2013, Hulkenberg saiu da Force India para correr pela Sauber, mas voltou à equipe já no ano seguinte, ficando até o final de 2016, quando assinou com a Renault. O alemão detém o incômodo recorde de maior número de corridas disputadas sem conquistar um pódio.
Brawn também aproveitou o teto para elogiar o vencedor da prova, Max Verstappen, comparando-o a Schumacher. O diretor esteve ao lado do alemão nos sete títulos conquistados na Benetton e na Ferrari.
"Max foi sensacional em Silverstone. Ele me lembra de Michael Schumacher em muitos modos. Quando você escuta seu rádio, percebe que ele tem capacidade de sobra".
"O limite do carro não é o limite de Max Verstappen. Ele é capaz de sentir a sutileza do carro e responde perfeitamente. Eu lembro dos primeiros dias dele na F1, quando sua velocidade era clara e agora ele cresceu e se tornou um piloto excepcional".
"Eu amei seu rádio, particularmente quando disse que 'não queria pilotar como uma avó', quando a equipe pediu que ele gerenciasse os pneus".
"Isso mostra muita confiança e um forte relacionamento com a equipe".
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