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Chefe da Sauber sugere sistema de franquias na F1

Monisha Kaltenborn acredita que método traria estabilidade e removeria o “medo” das equipes intermediárias

Marcus Ericsson, Sauber C36
Monisha Kaltenborn, Sauber Team Principal with Guenther Steiner, Haas F1 Team Principal
Monisha Kaltenborn, Sauber Team Principal
Pascal Wehrlein, Sauber C36
Pascal Wehrlein, Sauber C36
Pascal Wehrlein, Sauber C36-Ferrari
Pascal Wehrlein, Sauber C36
Pascal Wehrlein, Sauber C36-Ferrari, Stoffel Vandoorne, McLaren MCL32
Pascal Wehrlein, Sauber C36
GP Gazette 007 Russian GP

A chefe da Sauber, Monisha Kaltenborn, afirmou que um sistema de franquias “faria sentido” para a F1 e que isso ajudaria as equipes de meio de pelotão a sobreviver em um futuro a longo prazo.

Kaltenborn detalhou as dificuldades de uma equipe intermediária na última edição do GP Gazette, parceira do Motorsport.com,destacando seu plano para o esporte na tentativa de ajudar as equipes menores.

Parte disso seria a mudança para o sistema de franquias, assim como é feito na maioria dos esportes americanos. A dirigente acredita que isso tiraria muito do “medo” enfrentado pelas equipes que não recebem dinheiro de uma montadora.

“Acho que faz sentido ter esse tipo de sistema. Para mim, o mais importante é que o valor do esporte e o valor de cada equipe seja aumentado”, disse.

“No mundo ideal, é preciso muito [esforço] para chegar à F1, mas, uma vez que se está lá, é preciso ter dinheiro entrando para permitir sua existência.”

“Não precisamos ter medo de que não podemos existir, porque o esporte estaria te dando dinheiro suficiente para ter um negócio que funcione. Não precisamos ter um enorme orçamento, mas um que te permita ser competitivo – talvez não no top 3, mas no pelotão intermediário.”

“Então, acho que a ideia por trás disso é algo muito bom para o esporte. E, se fizéssemos algo como um sistema de franquia, seria importante que as marcas que estão no esporte seriam preservadas. Porque isso novamente agrega valor à sua franquia.”

“Definitivamente é algo que teria apelo às pessoas que querem chegar ao esporte, porque eles saberiam que o lugar aonde eles vão possuir valor e que seu futuro está garantido.”

“Se você deixa este grupo, para onde você vai? Não há uma liga abaixo da F1 onde você pode ir e pensar: ‘Estou na liga mais baixa e posso tentar subir novamente’. Não é assim que o esporte funciona.”

“Então, para alguém que quer investir no esporte, você precisa ter conforto e dizer que sim, você pode sobreviver ali.”

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