Com Bortoleto nos holofotes, Brasil completa 15 anos sem vitórias na F1; relembre triunfo de Barrichello em Monza-2009
Enquanto jovem brasileiro ganha força contra Valtteri Bottas na briga por vaga na Sauber em 2025, País amarga jejum de triunfos; Rubinho recorda Itália-2009
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Rubens Barrichello, Brawn GP
Foto de: Glenn Dunbar / Motorsport Images
Quando a sexta-feira cai no dia 13, para muitos, dá azar. Mas, há exatos quinze anos, esse mesmo dia 13 de setembro caiu num domingo. Um domingo de sol, sorte e talento. O que ninguém sabia é que naquele momento o Brasil ouviria pela última vez o hino nacional em uma cerimônia de pódio na Fórmula 1.
Foi no GP da Itália de 2009 que Rubens Barrichello, na Brawn, garantia a 11ª vitória de sua carreira, naquele que também seria o último triunfo da meteórica equipe que hoje é a Mercedes. Desde então, o País aguarda nova glória na categoria, com Gabriel Bortoleto agora despontando como esperança de representar a nação na elite global do esporte a motor - via Sauber/Audi - e quem sabe brigar pelo lugar mais alto do pódio da F1 no futuro. O jovem é júnior da McLaren e pode ser emprestado em 2025 e 2026.
O GP da Itália de 2009
Lewis Hamilton, então campeão do mundo, foi o pole position com a McLaren. O inglês tinha uma estratégia de duas paradas, enquanto a dupla da Brawn, Barrichello e o britânico Jenson Button, faria apenas uma.
Após o segundo pit stop de Hamilton, a tática da Brawn se mostrou mais eficiente e eles conseguiram se manter à frente da McLaren. Nas voltas finais, o inglês acabou rodando sozinho, na tentativa desenfreada de tomar a segunda colocação de seu compatriota. Rubinho, que havia largado em quinto, cruzou a linha de chegada quase três segundos à frente de Button. O finlandês Kimi Raikkonen, na época na Ferrari, foi o terceiro colocado.
“Foi uma corrida muito aguerrida”, disse Barrichello ao Motorsport.com em 2019, nos 10 anos daquele GP. "Foi uma largada muito boa. Em Monza é sempre perigoso você perder o bico, mas fui mandando ver, com estratégia diferente da McLaren, numa época que nosso carro não era o melhor, mas competitivo”.
Após a vitória, Barrichello era o vice-líder do campeonato, com 66 pontos, 14 atrás de Button. O brasileiro seria superado pelo germânico Sebastian Vettel, que venceria no Japão e em Abu Dhabi naquele ano de advento da Red Bull -- o time taurino e o jovem alemão, porém, não tiraram as taças de Brawn e Button.
Com passagem pela Ferrari de 2000 a 2005, tendo duas vitórias em Monza vestindo vermelho, a memória de Rubinho tem reservada o carinho pelos tifosi, mesmo após a saída da escuderia italiana de Maranello.
“Me lembro muito bem, sendo honrosamente aclamado pelos ferraristas, porque ganhei três vezes em Monza. Era uma das minhas melhores pistas, ganhar duas com a Ferrari e uma com a Brawn foi coisa de outro mundo. No pódio, daquele bando de vermelho aclamando um carinha que fez parte da vida deles.”
Jejuns que terminam, jejuns que começam
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Rubens Barrichello, Brawn Grand Prix BGP 001
Foto de: Sutton Images
Barrichello também tem seu nome ligado a outro jejum de vitórias brasileiras na F1, que foi de 1993 a 2000, encerrando com o triunfo em Hockenheim-2000 a seca que durava desde a última vitória de Ayrton Senna. Mas, segundo o atual piloto da Stock Car Pro Series, as sensações eram bem diferentes.
“São coisas inimagináveis. Naquela época, o Felipe Massa tinha carro competitivo, então achávamos que logo estaríamos vencendo. Temos um momento de estudo para que o automobilismo possa promover os meninos de volta à F1. Temos gente na fila, tenho certeza de que a gente voltará a ganhar".
Enquanto a situação de Bortoleto para 2025 ainda está pendente de definição, a F1 realiza neste fim de semana o GP do Azerbaijão, a 17ª de 24 etapas da temporada 2024, em Baku, capital do país situado na região do Cáucaso. O Motorsport.com faz a cobertura completa da prova disputada no circuito de rua.
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