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Com GP da China em perigo, F1 trabalha com Portugal e Ímola como ‘planos B’

Incertezas sobre pandemia ainda assombram locais previstos para corridas no primeiro semestre do ano

A view of the buidling at the end of the pits

O GP da China pode estar em risco, e a Fórmula 1 já está trabalhando em um plano B, caso ocorra a necessidade de modificação com mais duas corridas na Europa.

Em dezembro passado, a FIA e a Liberty Media anunciaram o calendário da Fórmula 1 para a temporada de 2021, com um total de 23 corridas, na tentativa de trazer a categoria de volta ao normal, após um complicado 2020 no qual a campanha se concentrou na Europa e no Oriente Médio.

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As 23 corridas confirmam os contratos assinados pela Fórmula 1 com os circuitos que pagam para receber um GP, e as datas indicadas estão acordadas em contrato, mas, realisticamente, é muito difícil supor que o calendário anunciado será o verdadeiro em 2021, considerando a situação mundial devido à pandemia de Covid-19.

No momento, não há um comunicado oficial, mas parece claro que a primeira data marcada na Austrália será adiada, e que a temporada terá início no Bahrein, embora esta não seja a única modificação.

De acordo com as informações a que o Motorsport.com teve acesso, após a saída do Vietnã do calendário, a viagem a Xangai também está em grande risco e já foi posto em prática um plano 'B' para o mês de abril.

Rumores falam da chegada de duas provas que estiveram presentes em 2020 mas, que não estão no calendário de 2021 e que poderiam ser Portimão (11 de abril) e Ímola (25 de abril).

Esta proposta é crível, considerando o feedback positivo que estas corridas obtiveram após a experiência do ano anterior.

Mas essas não serão as únicas mudanças em relação ao calendário apresentado em dezembro, já que há quem espere que uma nova versão seja confirmada nas próximas semanas, com modificações principalmente no primeiro semestre, conforme informações que vêm de algumas pistas que estão nessa parte do calendário.

O único ponto fixo (além do Bahrein) no momento é a Europa. Exatamente como há doze meses, a Fórmula 1 conseguiu concentrar sua primeira metade da temporada no Velho Continente, esperando para avaliar como evolui a situação da Covid-19 no mundo para ter uma imagem mais clara do segundo semestre.

Esta abordagem confirmaria a decisão do GP da Austrália, que em breve deverá anunciar o adiamento da corrida para o outono, na esperança de que a situação geral em relação à pandemia melhore, permitindo a abertura das fronteiras.

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Roberto Chinchero
Fórmula 1
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