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De menino prodígio a tetracampeão: relembre a trajetória de Vettel

Apoiado pelo programa de desenvolvimento da Red Bull desde os tempos de kart, alemão deixou sua marca por onde passou

Não é exagero dizer que o novo tetracampeão da Fórmula 1, Sebastian Vettel, cresceu aos olhos do público. Tido como menino prodígio e apoiado pela Red Bull desde os tempos de kart, o alemão de 26 anos mostrou a que veio logo de cara e não decepcionou quando teve nas mãos um carro capaz de lhe dar uma série impressionante de campeonatos.

A história do piloto nascido na pequena Heppenheim, de 25 mil habitantes, com a velocidade começou cedo. Acostumado a frequentar as corridas amadoras das quais o pai, carpinteiro, participava, o menino ganhou um kart de presente de Natal aos três anos e meio, mas teve de esperar até os oito para ter idade suficiente para competir.

Aos 11, ganhou o apoio da Red Bull, que lhe promoveu em 2003 à F-BMW, categoria em que foi campeão no ano seguinte. O próximo passo foi a F-3 Euroseries, na qual foi estreante do ano em 2005, mas acabou perdendo o título na temporada seguinte para o então companheiro Paul Di Resta.

Nesta época, Vettel já era piloto de testes da BMW-Sauber na Fórmula 1 e chegou a participar de duas provas da World Series, categoria à qual se dedicaria no ano seguinte. Porém, quando era líder da competição, foi chamado no meio do ano de 2007 para focar 100% na Fórmula 1.

Na categoria máxima do automobilismo, Vettel já havia deixado sua marca ao liderar duas sessões de treinos livres. Substituindo o machucado Robert Kubica no GP dos Estados Unidos de 2007, o alemão marcou seu primeiro ponto, com o oitavo lugar. Logo depois, seria confirmado pela Red Bull para correr em sua equipe satélite, a Toro Rosso, até o final daquela temporada.

Seu primeiro ano completo na F-1 seria 2008, que ficou marcado pela pole e vitória em um final de semana chuvoso no GP da Itália. Ao final do campeonato, Vettel foi responsável por 35 dos 39 pontos da equipe e foi promovido para a Red Bull.

Na equipe principal, o alemão encontraria um carro vencedor, fruto do bom aproveitamento de mudanças drásticas no regulamento em 2009. E Vettel venceu logo em sua terceira prova pelo time e conquistou o vice-campeonato, com mais três triunfos ao longo do ano.

O primeiro título chegaria em 2010, após descontar 15 pontos de desvantagem que tinha para o líder Fernando Alonso na prova decisiva, em Abu Dhabi. Porém, aquela temporada também ficou marcada por polêmicas com o companheiro Mark Webber e acidentes na Turquia e na Bélgica.

Nada disso foi visto em 2011, em que Vettel seria soberano, vencendo 11 das 18 etapas e selando o título com quatro provas para o final. O piloto ainda garantiria recordes de maior número de voltas na liderança e maior número de poles em uma temporada na história.

O campeonato de 2012 não começou tão bem para o alemão, mas a Red Bull retomou o caminho das vitórias na segunda metade do ano e Vettel descontou, em apenas três provas, os 39 pontos que o mesmo Alonso tinha de vantagem com sete GPs para o fim. Em uma final emocionante no Brasil, quando chegou a cair para último, o piloto da Red Bull conquistou o tricampeonato com três pontos a mais que o espanhol.

A história se repetiu de certa forma em 2013, com a Red Bull tendo mais dificuldades para lidar com os pneus Pirelli que os rivais diretos no início do ano. Mas Vettel somou pontos importantes mesmo quando não tinha carro para vencer, não cometeu erros e se aproveitou da melhora do carro na segunda metade do ano para vencer seis provas seguidas e se sagrar tetra com três provas de antecedência.

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