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Diretor defende que F1 não precisa de "drama dos pneus" como em Silverstone

Pat Symonds, ex-Williams e atual diretor técnico da F1 defendeu a mudança da FIA de redução de downforce para aliviar o fardo dos pneus

Lewis Hamilton, Mercedes-AMG F1 with a puncture on his front tyre

Após o dramático final do GP da Grã-Bretanha de Fórmula 1, quando os pneus de Lewis Hamilton, Valtteri Bottas e Carlos Sainz tiveram problemas, os compostos entraram no centro do debate. E para o diretor técnico da F1 Pat Symonds, a FIA acertou ao cortar o downforce dos carros para 2021, afirmando que o esporte não precisa do drama criado pelos pneus.

Os problemas da primeira prova de Silverstone levara a FIA a reduzir ainda mais os níveis de downforce para 2021, para ajudar a Pirelli a lidar melhor com a carga crescente, já tendo ordenado a redução em 5% com uma mudança no assoalho no início do ano.

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Depois disso, chegou-se a um acordo de mais três mudanças de aerodinâmica, totalizando 10% de redução. A FIA conseguiu fazer essas mudanças, apesar do prazo tradicional ter se esgotado, defendendo que era mudanças necessárias para a segurança.

"Acho que nossa preocupação primária é termos boas corridas, e boas corridas precisam de segurança", disse Symonds. "E os movimentos feitos, que tiveram nosso envolvimento, eu diria que são pragmáticos".

"Os eventos de Silverstone podem ter sido bem dramáticos, mas não são realmente o que queremos aqui, fazer corridas dramáticas. Outras coisas podem criar o mesmo efeito sem precisar recorrer a isso".

Apesar da FIA ter usado a desculpa da segurança para fazer as mudanças, o diretor de assuntos técnicos de monopostos, Nikolas Tombazis disse que a culpa não é da Pirelli, já que a empresa italiana não contava que os compostos de 2019 seriam usados por três anos.

"Só acho importante ressaltar que essas mudanças visando segurança não implicam de modo algum que os pneus não são seguros".

"Os carros e os pneus são uma unidade, que trabalham juntos. Vamos ter os pneus no ano que vem, pelo terceiro ano consecutivo, o que é uma anomalia, por causa da crise da Covid, e por causa da programação intensa de corridas, deixando os testes impraticáveis".

"E, no meio tempo, temos os times de aerodinâmica de cada equipe da F1 dando o seu melhor para tornar os carros mais competitivos, buscando mais downforce".

"E essa é a razão para a nossa intervenção, e acreditamos que isso irá garantir que os carros terão um pouco menos de downforce que nesse ano, mas não tanto assim. Portanto, estaremos um pouco mais seguros".

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