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Fórmula 1 GP do Canadá

Eurocopa traz gozação e saias justas para o paddock da F-1

Enquanto Schumacher brinca com franceses, Alonso prefere ficar calado antes do Espanha x Itália deste domingo

Rosberg e Schumacher com a seleção alemã de futebol

Já é quase uma tradição do GP do Canadá: a cada dois anos, é normal que a etapa conviva com a expectativa de algum grande campeonato de futebol. Ora é a Copa do Mundo, ora a Eurocopa. Neste ano, não é diferente. Com o torneio do continente que é a casa de todas as equipes da Fórmula 1 e origem de 16 dos 24 pilotos do grid começando hoje, até quem não tem seleção em campo estará de olho nos jogos disputados na Ucrânia e Polônia.

“Adoro futebol. Adoro ver campeonatos que não são o brasileiro, como o italiano, espanhol, inglês, francês... Sou muito ligado e vou assistir à Eurocopa”, garante o brasileiro Felipe Massa, da Ferrari. “A Itália é um país de que gosto muito, vou torcer para ela.”

Dentre os mais, digamos, interessados no título, os mais confiantes no paddock são os espanhóis, ainda que Pedro de la Rosa tema que a atual campeã da Europa e do mundo perca para seu pior rival: o favoritismo. “Estou muito animado porque gosto muito de futebol e sou um grande fã da Espanha, ganhando ou perdendo. Digo isso porque muita gente ficou fã agora porque o time começou a ganhar. Eu já torcia muito desde a época de vacas magras, na Copa de 82. Mas não gosto nada desse favoritismo porque em uma competição de alto nível, como a Eurocopa, a fome de vitórias conta muito e não quero que isso atrapalhe nossos jogadores.”

Perguntado sobre quem poderia derrotar a Fúria, o piloto da HRT fez uma longa pausa. “Não vejo... talvez a Holanda venha forte, mas, no momento, se a Espanha jogar o que sabe, acho que estaremos bem.”

Antes de pensar em título, no entanto, o espanhol mais famoso do grid viverá uma saia justa. Fernando Alonso estará se preparando para entrar no cockpit de sua Ferrari no domingo quando sua seleção entrar em campo para o primeiro jogo na Europa, justamente contra a Itália, país não apenas de sua equipe, como também da maioria de seus mecânicos e engenheiros. O bicampeão, no entanto, garantiu que prefere se manter longe das gozações. “Fico calado. Não brinco nem antes, nem depois. Curto quando a Espanha ganha, sofro quando a Espanha perde, mas sempre fico na minha”, garantiu.

Se Alonso prefere ficar longe de confusão, o mesmo não se pode dizer de Michael Schumacher. Questionado por um jornalista francês sobre o que esperava da Euro, o alemão não deixou barato: “Sei que a França vai ganhar experiência e a Alemanha vai ganhar o campeonato.”

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