Evolução da Ferrari, estreia de Albon e retomada da Renault em jogo no GP da Bélgica de F1
Prova disputada em Spa-Francorchamps pode beneficiar a escuderia italiana, mais adaptada a circuitos de alta
Depois das tradicionais férias de agosto, a Fórmula 1 volta à ativa neste fim de semana, no GP da Bélgica. A prova é disputada em Spa-Francorchamps, uma das pistas mais celebradas da história da categoria máxima do automobilismo mundial.
E o circuito belga pode beneficiar uma equipe de ponta que ainda está por vencer em 2019: a Ferrari. As características de alta velocidade do traçado devem beneficiar o carro italiano, que tem mais velocidade nas retas e menor downforce. Será que a primeira vitória vermelha vai chegar?
Em meio à caça do time de Maranello por vitórias, sua escuderia rival na briga pela vice-liderança do campeonato de construtores terá uma preocupação diferente neste final de semana. A Red Bull terá a estreia de Alexander Albon, que foi promovido à equipe austríaca após o rebaixamento de Pierre Gasly para a Toro Rosso. Será que o estreante se sairá bem ao lado de Max Verstappen?
No pelotão intermediário, uma escuderia está bastante pressionada: trata-se da Renault, que ocupa apenas o sexto posto entre os construtores e vem decepcionando. Vida difícil para o time francês - e para Nico Hulkenberg, que teve sua saída anunciada para a contratação de Esteban Ocon. Outro que tem dispensa cogitada é Romain Grosjean, em péssima fase na Haas. Com tudo isso em vista, o Motorsport.com compilou as principais questões em jogo no GP da Bélgica. Confira:
Evolução da Ferrari
A equipe italiana não vence uma corrida na Fórmula 1 desde o triunfo de Kimi Raikkonen no GP dos Estados Unidos de 2018. No ano passado, a última glória de Sebastian Vettel se deu justamente na etapa belga. A pista de Spa-Francorchamps beneficia o carro vermelho, que tem menos pressão aerodinâmica e alcança maiores velocidades de reta. O SF90, portanto, é um dos favoritos para este fim de semana, mas terá a concorrência de Mercedes e Red Bull.
Estreia de Albon
Promovido à Red Bull após boa temporada com a Toro Rosso no ano passado, Gasly não se encontrou na equipe principal e teve péssimo desempenho na primeira metade da temporada 2019. O francês acabou voltando ao time júnior durante as férias e teve que ver a ascensão de Albon. O novato tailandês ganha uma chance ao lado de Verstappen e precisará render para seguir na escuderia austríaca em 2020. O primeiro teste ocorre neste fim de semana, em Spa.
Melhora da Renault
Depois de terminar a última temporada no quarto lugar entre os construtores, a Renault pretendia se aproximar de Mercedes, Ferrari e Red Bull neste ano. O que se viu, porém, foi o contrário. Apesar da chegada do australiano Daniel Ricciardo, a equipe francesa perdeu força em 2019 e atualmente está apenas no sexto posto entre as escuderias. Por isso, seus pilotos colocam as etapas de Bélgica e Itália como fundamentais para uma retomada.
Reação de Hulkenberg
Tido como um piloto altamente consistente entre os nomes do grid da F1, o alemão deixará o time amarelo em 2020. Apesar de próximo, Hulk está atrás de Ricciardo na batalha interna e não apresentou resultados mais convincentes. Tudo isso levou à substituição por Ocon: reserva da Mercedes, o piloto francês quase assinou com a Renault em 2019 e agora consumou sua ida para a escuderia amarela. A ver como será a reação de Hulkenberg.
Sobrevida de Grosjean
Hulkenberg não é o único piloto ameaçado no pelotão intermediário. Além do alemão, Grosjean é outro que está com a 'batata assando' na categoria máxima do automobilismo mundial. O francês tem desagradado a diretoria da Haas, principalmente Gunther Steiner, o polêmico chefe de equipe. Como se não bastasse, o piloto está atrás do companheiro dinamarquês Kevin Magnussen, com quem vem se estranhando na pista. Será que Grosjean dura mais um ano?
GALERIA: O que esperar da segunda metade da temporada 2019 da F1?
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