Ex-dono de equipe na F1, Eddie Jordan morre aos 76 anos vítima de câncer
Jordan travava uma batalha contra a doença e não resistiu, falecendo nesta quinta-feira em meio ao dia de mídia da F1 em Xangai, palco do GP da China; saiba
O mundo da Fórmula 1 é impactado por uma notícia triste antes do GP da China: morreu nesta quinta-feira o irlandês Eddie Jordan, que foi dono e chefe da equipe Jordan na categoria máxima e depois comentarista. A notícia veio à tona na Sky F1 da Alemanha e família oficializou via comunicado breve.
"Eddie faleceu em paz com a família ao seu lado na Cidade do Cabo nas primeiras horas de 20 de março de 2025, aos 76 anos, após lutar contra uma forma agressiva de câncer de próstata nos últimos 12 meses", informou a família em nota.
Jordan travava uma batalha contra um câncer de próstata e não resistiu, falecendo nesta quinta-feira em meio ao dia de mídia da F1 em Xangai, onde neste fim de semana se disputa a prova chinesa, segunda etapa da temporada 2025.
No comando da equipe Jordan, o carismático Eddie promoveu a estreia de ninguém mais, ninguém menos que Michael Schumacher na elite global do esporte a motor, no GP da Bélgica de 1991, em Spa-Francorchamps.
A Jordan esteve no grid justamente de 1991 a 2005, quando foi vendida por Eddie -- atualmente, o time sediado em Silverstone se chama Aston Martin. Ao longo de sua carreira como comandante da escuderia, desde antes da F1, o irlandês trabalhou com grandes nomes fora Schumi, inclusive brasileiros:
Damon Hill, Jean Alesi, Rubens Barrichello (o piloto do Brasil estreou na F1 pela Jordan em 1993), Thierry Boutsen, Giancarlo Fisichella, Heinz-Harald Frentzen, Johnny Herbert, Roberto 'Pupo' Moreno, Maurício Gugelmin, Ricardo Zonta, Ralf Schumacher, Jarno Trulli, Martin Brundle, Eddie Irvine e John Watson.
CEO da F1, Stefano Domenicali lamentou a morte de Jordan: "Estamos profundamente tristes em saber da perda repentina de Eddie Jordan. Com sua energia inesgotável, ele sempre soube fazer as pessoas sorrirem, permanecendo genuíno e brilhante em todos os momentos. Eddie foi um protagonista de uma era da F1 e fará muita falta. Neste momento de tristeza, meus pensamentos e os de toda a família da F1 estão com sua família e entes queridos".
Ex-Jordan Grand Prix, a Aston Martin também se manifestou por meio de declaração de seu chefe Andy Cowell em nota: “Eddie foi um dos maiores nomes do automobilismo de todos os tempos. Ele foi um ser humano único, maravilhoso e um líder carismático que fundou esta equipe e a levou para a F1 em 1991. Sua visão lançou bases a nós e deixa legado duradouro a toda a comunidade do esporte. Prestamos homenagem a uma lenda do esporte e nossos pensamentos estão com família, amigos e colegas.”
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