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F1: Alpine mira em Binotto como chefe de equipe para 'roubar' engenheiros da Ferrari

Time francês busca acelerar processo de reconstrução após perder toda a sua cúpula em um período de 10 dias

Mattia Binotto in the paddock

Foto de: Andy Hone / Motorsport Images

A Alpine busca dar sequência ao processo de reconstrução após a saída dos principais nomes da marca e da equipe de Fórmula 1. E para ocupar o espaço deixado por Otmar Szafnauer, o time francês do Grupo Renault mira em Mattia Binotto para ser o novo chefe da equipe, mas com um motivo interessante por trás...

Além do CEO Laurent Rossi, a Alpine perdeu toda a sua cúpula diretiva da F1 com as saídas do chefe Szafnauer, o diretor esportivo Alan Permene e o chefe técnico Pat Fry. Essa mudança radical foi proposta pelo CEO do Grupo Renault, Luca de Meo, visando a melhora da equipe, que segue enraizada no pelotão do meio.

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No ano passado, a Alpine foi a quarta no Mundial de Construtores e, no momento, estão em sexto, com pouco mais da metade de pontos da McLaren, que chegou a estar bem atrás em certo ponto do campeonato.

Pierre Gasly, Alpine A523

Pierre Gasly, Alpine A523

Photo by: Alpine

Resumindo, um autêntico desastre em comparação com as expectativas, que previam uma aproximação progressiva das equipes à frente. O terceiro lugar de Pierre Gasly, na corrida sprint do GP da Bélgica, obtido imediatamente após o anúncio de todas as saídas, teve um valor simbólico de mudança.

A forma não agrada e, de certo modo, intimidaram os que deveriam ser chamados para a reconstrução. Há quem assinala também que essa medida drástica tem apoio incondicional da Otro Capital, RedBird Capital Partners e da Maximum Effort Investments, que adquiriram recentemente 24% das ações da equipe por 200 milhões de dólares.

O diretor geral da RedBird, Gerry Cardinale, velho conhecido do público italiano já que seu fundo controla o Milan, apoiou a idea de Luca de Meo de mudar a Alpine.

Bruno Famin, attuale team principal Alpine ad interim

Bruno Famin, attuale team principal Alpine ad interim

Photo by: FIA Pool

Agora começa a fase de reconstrução, e há uma grande curiosidade para saber quem será chamado para assumir a bomba. Bruno Famin, que já esteve à frente da Peugeot Sport, tem a experiência necessária para redesenhar as estruturas de Viry [sede de motores] e Enstone [sede da equipe] e assume o papel máximo de forma interina, dando início aos trabalhos de 2024, quando a Alpine também voltará aos hipercarros no WEC, além da participação no Dakar em 2025.

O primeiro da lista para a F1 é Mattia Binotto, que já teve seu nome ligado a uma possível ida para a própria Fórmula 1 como diretor técnico, sendo o braço direito de Stefano Domenicali após a saída de Ross Brawn.

Esteban Ocon, Alpine A523

Esteban Ocon, Alpine A523

Photo by: Alpine

A Liberty Media pensa que o ex-chefe da Ferrari completaria uma "italianização" da cúpula da categoria e, por isso, é mais provável que Binotto encontre casa na Alpine no começo da próxima temporada, quando acabar seu período de "quarentena" após a saída de Maranello.

As sedes estão fechadas até a meia-noite do próximo dia 19 de agosto e, já no dia seguinte, começam os preparativos para Zandvoort, mas nos círculos mais fechados de Maranello fala-se que alguns engenheiros e especialistas da área de unidade de potência podem deixar o departamento de Enrico Gualtieri.

Após a intervenção da FIA, que impediu a campanha da Alpine pela equalização de motores, admitindo uma defasagem de mais de 30cv, cresce o interesse da Renault por especialistas que possam trabalhar em torno de uma unidade de potência congelada para 'virar o jogo'.

Qual a DIFERENÇA entre o domínio de Max com a Red Bull e pico de Hamilton/Mercedes? E a McLaren?

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