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F1: Chefe da Mercedes, Wolff não nega ida para a Ferrari em 2021

Em tom irônico, dirigente austríaco da equipe alemã não descartou mudança para o time de Maranello

Toto Wolff, Executive Director (Business), Mercedes AMG, and Mattia Binotto, Team Principal Ferrari

Em meio aos rumores sobre uma eventual mudança do britânico Lewis Hamilton da Mercedes para a Ferrari na temporada 2021 da Fórmula 1, também ganha força a possibilidade de o chefe de equipe das 'Flechas de Prata', o austríaco Toto Wolff, ir para o time de Maranello.

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O dirigente, porém, garante estar focado no desenvolvimento do carro germânico para a temporada 2020 da categoria máxima do automobilismo, na qual o time busca o heptacampeonato consecutivo de construtores (relembre todos os vencedores abaixo).

O primeiro Mundial de Construtores foi disputado em 1958. A equipe vencedora foi a britânica Vanwall, que levantou o caneco no GP da Itália. Mike Hawthorn foi o campeão com a Ferrari.
Em 1959, outra equipe britânica foi campeã: a Cooper. O título também chegou  na Itália, onde Stirling Moss venceu (foto) e o campeão Jack Brabham completou o pódio.
Em 1960, a Cooper conquistou seu segundo e último título, inaugurando a galeria de multicampeões entre os construtores da F1. O caneco chegou no GP da Grã-Bretanha, vencido pelo campeão Brabham.
Em 1961, foi a vez da Ferrari chegar à glória. O caneco veio com a dobradinha liderada por Wolfgang von Trips na Grã-Bretanha. Na Itália, Phil Hill (foto) conquistou seu título.
No GP da África do Sul de 1962, Graham Hill venceu e conquistou seu primeiro título mundial, além de dar à britânica BRM seu único triunfo entre os construtores.
Em 1963, no GP da Itália, Jim Clark venceu, conquistou seu primeiro título e também deu à Lotus, mais uma equipe britânica, a  primeira glória entre os contrutores.
No GP do México de 1964, John Surtees chegou em segundo, à frente do companheiro Lorenzo Bandini, e conquistou seu único título mundial. Foi também o segundo triunfo da Ferrari entre os construtores.
Em 1965, no GP da Alemanha, Clark venceu para conquistar seu segundo e último título. Foi também a segunda glória da Lotus entre as equipes.
No GP da Itália de 1966, Brabham conquistou seu terceiro e último título. Na etapa seguinte, nos Estados Unidos, foi a vez de sua equipe, que só podia se chamar Brabham, levantar o caneco entre as escuderias. Apesar de o piloto ter nascido na Austrália, o time tinha bandeira britânica.
Em 1967, a Brabham seria bicampeã de construtores com a dobradinha liderada pelo seu fundador no Canadá. Depois, Denny Hulme garantiria o título entre os pilotos.
No GP do México de 1968, Graham Hill venceu e conquistou seu segundo e último título. Nesta etapa, a Lotus triunfou pela terceira vez entre os times da F1.
Em 1969, Jackie Stewart venceu o GP da Itália para sagrar-se campeão pela primeira vez. Foi também o primeiro e único título da francesa Matra entre as equipes.
A triste temporada de 1970 teve a Lotus como campeã de construtores pela quarta vez. O título veio nos Estados Unidos, com vitória de Emerson Fittipaldi, já dando protagonismo ao Brasil na F1.
O triunfo do 'Rato' também garantiu a Jochen Rindt seu título. O austríaco morrera etapas antes, na Itália, e até hoje é o único campeão póstumo da história da F1.
O GP da Itália de 1971 marcou outro título inédito entre as equipes. François Cevert completou o pódio em Monza e deu à britânica Tyrrell seu único mundial de construtores. Na etapa anterior, na Áustria, Stewart conquistara seu bi.
A Itália voltou a ser palco da decisão entre as escuderias em 1972, com o quinto triunfo da Lotus. Desta vez, Fittipaldi pôde comemorar sem restrições, até porque venceu para levantar seu primeiro título em Monza. Grande feito para o Brasil.
Em 1973, foi a vez do GP dos Estados Unidos coroar a campeã de construtores. Novamente a Lotus, pela sexta vez. Ronnie Peterson venceu a etapa, mas o campeão da temporada foi Stewart, que conquistou seu terceiro e último título a bordo da Tyrrell.
O solo norte-americano voltou a ser palco de decisões em 1974. Fittipaldi levantou seu segundo e último caneco e a britânica McLaren foi campeã de construtores ineditamente.
No GP da Itália de 1975, glória italiana. Clay Regazzoni venceu e Niki Lauda completou o pódio em Monza, conquistando seu primeiro título e dando à Ferrari seu terceiro entre os construtores.
A Scuderia voltou a ser campeã em 1976. Nos Estados Unidos, Lauda subiu ao pódio e deu ao time de Maranello seu quarto título. Na etapa seguinte, no Japão, o então campeão, que já sofrera o fatídico na Alemanha, abandonou na chuva de Fuji e James Hunt aproveitou para conquistar seu título.
Na temporada seguinte, em 1977, a Ferrari conquistou seu terceiro título consecutivo e chegou ao total de cinco.  E foi em casa, com o segundo lugar de Lauda em Monza. Na etapa seguinte, nos Estados Unidos, ele se tornaria bicampeão.
Em 1978, na Holanda, Mario Andretti superou Peterson em dobradinha da Lotus, consagrando o sétimo título da equipe. Na etapa seguinte, na Itália, Andretti conquistou seu título.
A Itália, mais uma vez, foi o grande palco de 1979. Jody Scheckter superou Gilles Villeneuve em dobradinha da Ferrari e deu à escuderia seu sexto título, novamente em casa.
Na temporada seguinte, em 1980, Alan Jones venceu no Canadá para conquistar seu título. Na etapa anterior, novamente na Itália, ocorreu um triunfo inédito entre os construtores, com a primeira glória da britânica Williams.
No GP do Canadá de 1981, a Williams emendou seu bi logo de cara. Carlos Reutemann superou Jones no campeonato, mas o campeão veio da Brabham e do Brasil: Nelson Piquet.
A temporada 1982 foi marcada pela triste morte de uma estrela. Villeneuve sofreu grave acidente na Bélgica, em Zolder, e não resistiu. Ao menos, a Ferrari voltou a vencer entre os construtores, pela sétima vez, sacramentando o título na última etapa, em Las Vegas. O campeão foi Keke Rosberg, de Williams.
Em 1983, na África do Sul, Piquet completou o pódio para conquistar seu segundo título pela Brabham. A campeã de construtores, porém, foi a Ferrari, que ultrapassou a Lotus e chegou a oito triunfos.
O campeonato de 1984 teve o segundo título da McLaren, campeã após dobradinha liderada por Alain Prost na Holanda. Entretanto, quem faturou entre os pilotos foi seu companheiro Lauda.
Na temporada seguinte, porém, Prost foi o campeão. E a McLaren conquistou seu tri no GP da Austrália de 1985.
No GP de Portugal de 1986, Nigel Mansell venceu e Piquet completou o pódio para dar à Williams seu terceiro título de construtores. O campeão foi Prost. Ayrton Senna era da Lotus.
A Williams voltaria a ser campeão em 1987, com vitória de Mansell na Espanha. Entretanto, quem ficou com o título foi Piquet, que levantou seu último campeonato na F1.
Mas o Brasil voltaria a ser campeão em 1988, por intermédio de Senna. Ele conquistou seu primeiro título no Japão. Antes, porém, bateu Prost em dobradinha na Bélgica para dar à McLaren seu quarto título.
Era o início de uma dinastia da equipe britânica, tanto entre os construtores como entre os pilotos. Em 1989, Prost conquistou o tri após a polêmica batida com Senna no Japão. Antes, porém, o título entre as escuderias foi decidido em favor do time de Woking com a vitória do francês na Itália.
Em 1990, Prost já estava na Ferrari, mas as 'tretas' com Senna continuaram. O brasileiro se vingaria do acidente de 89 e deu o troco também no Japão. Bi do paulistano e hexa da McLaren.
O GP da Austrália de 1991 marcou o sétimo título da McLaren. Senna conquistou seu terceiro e último título na etapa anterior, novamente no Japão.
A Williams pôs fim à dinastia da McLaren vencendo o mundial de construtores em 1992, com o pódio duplo de Mansell e Riccardo Patrese no GP da Bélgica, que marcou a primeira vitória de Michael Schumacher na F1. Mansell foi o campeão.
Na temporada seguinte, em 1993, Mansell foi trocado por Prost, que venceu seu tetra. Damon Hill substituiu Patrese e venceu na Bélgica, dando o sexto título à Williams.
No triste campeonato de 1994, marcado pela morte de Senna em Ímola, a Williams honrou o legado do brasileiro e foi campeã entre os construtores pela sétima vez. O caneco veio no GP da Austrália, que teve Mansell vencendo no carro de Senna em seu último triunfo na F1. Schumi foi campeão.
Em 1995, ano do segundo título de Schumacher, a Benetton finalmente levou a taça dos construtores. A glória veio com a vitória de Schumi e o terceiro lugar de Johnny Herbert no Japão.
No GP da Hungria de 1996, Jacques Villeneuve bateu Hill em dobradinha da Williams e deu à equipe seu oitavo título. Hill acabou sendo o campeão naquele ano.
No campeonato de 1997, Heinz-Harald Frentzen chegou em segundo no Japão e deu à Williams seu nono e último título de construtores. Villeneuve foi o campeão.
Em 1998, também no Japão, Mika Hakkinen liderou dobradinha da McLaren no pódio para dar à equipe seu oitavo e último título de construtores. O finlandês conquistou seu primeiro campeonato naquele ano.
Hakkinen voltaria a ser campeão em 1999, mas a Ferrari faturou entre as equipes com o pódio duplo no Japão.
Em 2000, Schumacher pôs fim à sequência de Hakkinen e conquistou o primeiro de seus cinco títulos com a Ferrari, que foi bi consecutiva entre os construtores, chegando ao seu décimo título com o pódio duplo na Malásia.
No GP da Hungria de 2001, Schumi superou Rubens Barrichello em outra dobradinha, conquistou seu tetra pessoal e ainda deu à Ferrari seu 11º título.
Na temporada 2002, o título da Ferrari veio após dobradinha liderada por Rubinho no GP da Hungria.
O Japão voltou a ser palco de títulos em 2003, quando Rubinho venceu, Schumi foi hexa e a Ferrari campeã.
No último título daquela arrasadora sequência de seis consecutivos da Ferrari, a glória veio após dobradinha liderada por Schumi na Hungria em 2004. O alemão conquistou seu sétimo e último título naquele ano.
A sequência vermelha foi quebrada pela francesa Renault em 2005. Fernando Alonso conquistou seu primeiro título no Brasil e venceu na China para sacramentar entre as equipes.
O bi de Alonso e da Renault veio em 2006, ano do último título para ambos. As glórias vieram no GP do Brasil, vencido por Felipe Massa, já na Ferrari.
Em 2007, a escuderia voltou a triunfar e conquistou seu 15º título de construtores com a vitória de Kimi Raikkonen na Bélgica. Vale lembrar que a McLaren foi excluída da disputa deste ano em função de um escândalo de espionagem. O Homem de Gelo superaria a dupla Alonso e Lewis Hamilton por um ponto para conquistar seu título no GP do Brasil.
Interlagos também foi palco do 16º e último título da Ferrari até então. Massa venceu, mas Hamilton conseguiu garantir o título com a McLaren na última curva daquela fatídica corrida.
A temporada 2009 viu um dos maiores contos de fadas da história da F1. Dos 'restos' da Honda, surgiu a fulminante Brawn, que sacramentou o título de construtores no Brasil em seu único campeonato disputado. Barrichello terminou o ano em terceiro e Jenson Button faturou seu único caneco.
Vice no ano anterior, Sebastian Vettel superou Alonso e se tornou o mais jovem campeão da história da F1 em 2010, também no GP do Brasil. Foi o primeiro dos quatro títulos do alemão e da austríaca Red Bull, para azar de Alonso.
Em 2011, Vettel venceu na Coreia do Sul para dar o bi à RBR.
Nos Estados Unidos, em 2012, Vettel chegou em segundo e a Red Bull foi tricampeã.
A temporada 2013 marcou o fim da dinastia Red Bull e Vettel, que venceram seus últimos títulos dos quatro consecutivos na Índia.
O atual domínio da Mercedes na F1 começou em 2014, com o início da era híbrida. Hamilton liderou a dobradinha na Rússia e deu à escuderia alemã seu primeiro título antes de se tornar bicampeão.
O roteiro se repetiu em 2015, com nova vitória de Hamilton e o bi da Mercedes na Rússia. O britânico conquistou seu terceiro título naquele ano.
Em 2016, no Japão, que levou a melhor foi Nico Rosberg, que venceu na etapa que deu o tri à equipe. O alemão conquistaria seu único título naquela temporada e se aposentaria logo na sequência.
Os Estados Unidos foram o palco do tetra da Mercedes em 2017, em que Hamilton conquistou seu tetra.
No ano passado, o título da Mercedes veio no Brasil, logo após o penta de Hamilton.
No atual campeonato, o hexa veio com a vitória de Valtteri Bottas no GP da Rússia. Entre os pilotos, ainda não há definição, mas Hamilton folga na liderança.
Com o hexa, a Mercedes fica atrás de Lotus (7), McLaren (8), Williams (9) e Ferrari (16) entre os construtores.
A Red Bull vem na sequência, com quatro. Depois, Cooper, Brabham e Renault, com dois cada. Vanwall, BRM, Matra, Tyrrell, Benetton e Brawn têm um título.
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De todo modo, Wolff não descartou a ida para a escuderia italiana, ainda que ironicamente, em entrevista ao NextGen-Auto: "O que acontecer será decidido nos próximos meses. [Ir para a Ferrari] é outro bom plano. Mas tenho uma ideia: ir até Marte com Lewis e ver se podemos ganhar algo lá".

Tanto o dirigente quanto Hamilton tem contrato apenas até o fim do ano que vem. Ambos estão na Mercedes desde 2013, mas são frequentemente ligados à mudança para a Ferrari. Nada que tire o foco da dupla em 2020, segundo Wolff.

"Quero ganhar com a Mercedes em 2020 e o que acontecer depois disso será decidido nos próximos meses", afirmou o chefe do time germânico, sinalizando que não vai demorar para definir seu futuro na F1. O mesmo deve valer para Hamilton, que caça o hepta no ano que vem.

Entenda 10 razões para acreditar que Hamilton pode trocar Mercedes por Ferrari

1 - Futuro da Mercedes no mundial. A era híbrida da F1 teve apenas um grande nome: Mercedes. Todos os títulos de construtores e pilotos foram vencidos pela equipe alemã, mas o novo regulamento técnico e esportivo de 2021 poderá mudar a geografia das melhores equipes da F1.
A fabricante alemã também já está com um olho mais atento ao mercado elétrico, com uma equipe na Fórmula E, além de ainda não cravar que permanecerá no grid após 2021.
2 - A ‘rádio paddock’ também fala de um certo distanciamento de Toto Wolff da fábrica, sendo até vinculado a um novo papel dentro da F1.
Hamilton já declarou que quer estar sempre próximo ao chefão, mas se a separação for inevitável, nada poderá segurá-lo na Mercedes.
3 - Wolff também não cravou que Hamilton permanecerá no time, com “25% de chances” dele mudar de equipe...
... e não vendo problemas em Hamilton conversar com dirigentes da equipe de Maranello.
4 - Hamilton foi visto algumas vezes conversando com um dos homens fortes da Ferrari, John Elkann...
... o que deixou a mídia italiana alerta, aumentando a expectativa de uma possível mudança.
5 - Motivação: A tendência é que em 2020 a Mercedes se mantenha na frente e que Hamilton conquiste o sétimo título mundial, igualando o número de títulos e certamente quebrando recorde de vitórias de Schumacher.
O ano de 2021 seria um dos últimos de Hamilton na F1 e para deixar seu nome ainda mais sólido na história, ele poderia ver uma chance de conseguir o octa mundial na casa em que Michael Schumacher foi mais vitorioso.
6 - Para sacramentar, seria um título por uma terceira equipe diferente e com um motor não sendo da Mercedes, pela primeira vez.
7 - Caso a negociação entre Hamilton e Mercedes se arraste, a pressão dos italianos poderá aumentar sobre a escuderia, com a continuidade da má fase de Sebastian Vettel.
Em 2020, o alemão também encara seu último ano de contrato com a Ferrari, deixando as portas abertas ao inglês.
8 - Fator Max: O mercado para 2021 promete ser quente. Além de Hamilton e Vettel, Max Verstappen também terá seu último ano de contrato com a Red Bull e já teve seu nome ligado à Mercedes algumas vezes em 2019.
Com a suposta saída de Hamilton, as Flechas de Prata continuaria contando com um dos nomes mais fortes do grid, em matéria de talento.
9 - Mick Schumacher: o filho de Michael Schumacher pode ser um fator. O alemão, que competirá na F2 em 2020, é nome certo para o futuro na Ferrari.
... mas certamente a equipe de Maranello não o colocará diretamente na equipe principal, podendo ‘experimentá-lo’ por uma ou duas temporadas na Alfa Romeo, assim como fez com Charles Leclerc.
10 - Na terra da moda: Tendo que passar mais tempo na Itália, o novo ambiente também poderá favorecer alguns compromissos que Hamilton tem no mundo da moda, facilitando a logística da já agitada vida fora das pistas do inglês.
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2020 em foco:

Com o fim da temporada da Fórmula 1, fizemos um balanço do ano que está se encerrando e traçamos um panorama sobre o que está por vir em 2020. Confira esse e outros assuntos no episódio dessa semana do podcast do Motorsport.com:

 

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