Fórmula 1 GP da Grã-Bretanha

F1: De Vries é mais uma ‘vítima’ da Red Bull; relembre outros pilotos que 'rodaram' nas equipes do grupo

Histórico da equipe é de promoções e rebaixamentos meteóricos. Relembre os principais casos

Ao mesmo tempo em que a Red Bull é uma equipe que pode proporcionar os melhores dias de um piloto na Fórmula 1, ela também pode oferecer a um competidor os seus piores momentos na maior categoria do automobilismo mundial.

Nesta terça-feira (11) foi confirmada a demissão de Nyck de Vries com efeito imediato, sendo o holandês sendo substituído por Daniel Ricciardo a partir do GP da Hungria.

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Mas o roteiro de de Vries não é o único dentro da história da equipe e de seu programa de jovens pilotos - que também já teve brasileiros, como Ricardo Maurício, Sérgio Sette Câmara, Pedro Bianchini e Igor Fraga, além de ter atualmente uma das maiores promessas do País, Enzo Fittipaldi, atualmente na F2 – com a mesma história se repetindo como looping.

A primeira 'troca' do grupo aconteceu antes mesmo da criação da Toro Rosso, a equipe criada para ser exatamente o berço de talentos já na F1. Foi em 2005, na primeira temporada da Red Bull. Companheiro de David Coulthard, o austríaco Christian Klien, foi substituído pelo italiano Vitantonio Liuzzi em quatro GPs na metade do ano.

Em 2006, na primeira temporada da Toro Rosso na F1, Liuzzi fez dupla com o norte-americano Scott Speed. Na Red Bull, Coulthard seguiu tendo Klien como parceiro, mas o austríaco foi substituído pelo holandês Robert Doornbos a quatro provas do fim do ano.

No ano seguinte, o australiano Mark Webber foi contratado para correr ao lado de Coulthard na Red Bull.

O ano de 2007 foi cheio de mudanças na Toro Rosso. Speed deixou a equipe depois de um ano e meio, após discutir com o chefe da escuderia, Franz Tost, no GP da Europa. Com a saída de Speed, um jovem Sebastian Vettel assumiu a vaga. A então promessa alemã havia estreado pontuando com a BMW nos Estados Unidos. Vettel disputou as últimas sete corridas de 2007 com a Toro Rosso, chegando em quarto na China, enquanto Vitantonio Liuzzi foi o sexto.

Na temporada seguinte, Coulthard e Webber seguiram como pilotos titulares da Red Bull. Liuzzi deu lugar ao francês Sebastien Bourdais na Toro Rosso em 2008. Já Vettel conquistou sua primeira vitória, a única da equipe até então, ao triunfar no GP da Itália.

Em 2009, Coulthard se aposentou e Vettel foi promovido. Quem assumiu a vaga do alemão na Toro Rosso foi o suíço Sebastien Buemi, novo companheiro de Bourdais. O francês, porém, não rendeu como o esperado e acabou substituído no meio da temporada. Quem assumiu foi o espanhol Jaime Alguersuari.

Alguersuari e Buemi foram companheiros por duas temporadas e meia, entre os anos de 2009 e 2011, algo raro.

Para 2012, entretanto, a Toro Rosso dispensou a dupla. Os substitutos foram Daniel Ricciardo e Jean-Eric Vergne. Buemi seguiu como piloto de testes na Red Bull e mais tarde rumaria para a Fórmula E, na qual tem um título. Alguersuari largou o automobilismo e chegou a se dedicar à carreira de DJ.

Em 2014, Webber se aposentou e foi substituído por Ricciardo na Red Bull. Com isso, Daniil Kvyat assumiu o posto de piloto da Toro Rosso ao lado de Vergne.

Em 2015, Vettel foi para a Ferrari e foi substituído por Kvyat. Já Vergne foi dispensado e também foi para a F-E, sendo hoje bicampeão.

Com as saídas de Kvyat e Vergne, Max Verstappen e Carlos Sainz assumiram as vagas na Toro Rosso. Eles foram companheiros durante um ano e meio.

Max Verstappen, Red Bull Racing, 1st Position, sprays the Champagne

Max Verstappen, Red Bull Racing, 1st Position, sprays the Champagne

Photo by: Andrew Hone / Motorsport Images

Em maio de 2016, com o campeonato tendo apenas três etapas realizadas, Verstappen foi promovido para a Red Bull e venceu logo em sua primeira corrida, na Espanha. Kvyat, em má fase, foi ‘rebaixado’ para a Toro Rosso.

Em 2017, Ricciardo e Verstappen seguiram na Red Bull. Eles foram companheiros até o fim de 2018. Kvyat conseguiu manter sua vaga na Toro Rosso em 2017, mas foi amplamente batido por Sainz. Gasly, então, assumiu a vaga do russo. Sainz se transferiu para a Renault antes do fim do ano, sendo substituído pelo neozelandês Brendon Hartley.

Hartley e Gasly se mantiveram na equipe em 2018, porém, o anúncio da ida de Ricciardo para a Renault provocou novas mudanças.

Gasly foi o escolhido para a vaga do australiano, enquanto Hartley foi dispensado e foi para a Ferrari como piloto de simulador, antes de assinar pela Dragon na F-E e correr no WEC. Em seus lugares, a Toro Rosso contratou Alex Albon e Kvyat, que recebeu nova chance na F1.

O novato tailandês tomou o posto de Gasly na Red Bull a partir do GP da Bélgica, ao passo que o francês retornou para sua ex-equipe após 12 provas pelo time principal.

Pierre Gasly estreou na Red Bull em 2019, após boa temporada com a Toro Rosso.

Entretanto, o francês não convenceu na Red Bull e foi rebaixado para dar lugar a Alexander Albon a partir do GP da Bélgica.

Albon acabou perdendo espaço na equipe para a temporada de 2021, quando a Red Bull contratou Sergio Pérez, que não fez parte da academia de pilotos da Red Bull. O anglo-tailandês permaneceu como piloto reserva do time e em 2022 voltou como piloto oficial da F1 pela Williams.

Quem desbancaria Verstappen na Red Bull?

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