F1: Entenda tamanho e contexto histórico da dobradinha da McLaren
Triunfo no GP da Itália vai entrar para a história em uma série de aspectos. Saiba quais
O GP da Itália será lembrado como mais um round da batalha entre Max Verstappen e Lewis Hamilton em busca do título de 2021, mas o resultado final também pode ser considerado histórico. Tudo por causa do despertar de um gigante esquecido da Fórmula 1: a McLaren.
A vitória de Daniel Ricciardo, tendo o seu companheiro de equipe Lando Norris na segunda posição, encerrou um fim de semana hoje considerado dos sonhos, mas que era rotina para a segunda equipe que mais venceu na F1 há alguns anos.
Assim que o australiano cruzou a linha de chegada, ele pôs fim a uma espera de 170 corridas e um período de oito anos e 291 dias. O último triunfo do time britânico havia sido no GP do Brasil de 2012, quando Jenson Button foi o grande nome em Interlagos.
O jejum quebrado é o segundo maior da história da F1, perdendo apenas para a Ligier, quando Olivier Panis venceu o GP de Mônaco de 1996. Naquele momento, ele havia tirado a equipe de uma fila de 14 anos e 235 dias, tendo vencido a última no GP do Canadá de 1981, com feito realizado por Jacques Laffite.
Longa espera com pilotos e motores
Fernando Alonso, McLaren MP4-30 Honda
Photo by: Alastair Staley / Motorsport Images
Podemos dizer que a jornada da McLaren foi árdua, tendo passado por várias ‘eras’ dentro de sua história em tão pouco tempo. Vale lembrar que Button venceu com um motor Mercedes, o mesmo que Ricciardo, mas entre as duas vitórias, o time contou com os serviços da Honda, que substituiu a Mercedes em 2014, ficando até o final da temporada 2017. De 2018 até o ano passado, a Renault forneceu as unidades, com a volta da Mercedes no atual campeonato.
Além de motores, a equipe contou com bons nomes que não conseguiram quebrar o jejum. Além de Button, Sergio Pérez, Kevin Magnussen, Fernando Alonso, Stoffel Vandoorne, Carlos Sainz e Lando Norris vestiram (ou veste) as cores da equipe de Woking.
Dobradinha histórica
Alain Prost, Ayrton Senna, McLaren
Photo by: Sutton Images
O 1-2 da McLaren, por incrível que pareça, foi o primeiro da temporada 2021 da F1. Nem as duplas da Mercedes ou Red Bull conseguiram tal feito, mesmo com mais da metade da temporada já percorrida.
A última vez que a McLaren fez uma dobradinha foi no GP do Canadá de 2010, quando Lewis Hamilton triunfou, seguido de Button, há mais de 12 anos. Esta foi a 48ª vez em que dois pilotos do time inglês cruzaram a linha de chegada em primeiro e segundo lugar.
Vale lembrar que o recorde da equipe pertence a Ayrton Senna e Alain Prost, que fizeram 1-2 em 14 oportunidades, seguidos de Mika Hakkinen e David Coulthard, com 13.
Pontos para que te quero
The McLren team cheer Daniel Ricciardo, McLaren MCL35M, 1st position, over the line
Photo by: Andy Hone / Motorsport Images
Enquanto Mercedes e Red Bull travam grande batalha pelo título de construtores deste ano, McLaren e Ferrari fazem o mesmo pelo terceiro posto. A dobradinha foi dos sonhos para a equipe britânica, mas um pesadelo para os ferraristas. Agora, a disputa vê o time de Ricciardo e Norris com 215 pontos, sobre 202 da escuderia italiana.
Somente em Monza a McLaren teve 45 pontos, contra 20 da Ferrari, a segunda maior soma da história da F1, perdendo apenas para o GP de Abu Dhabi de 2014, quando a categoria distribuiu pontuação dobrada e a Williams anotou 66 tentos.
'CAUSOS' de RICCIARDO com Marko e cia na palavra de Cesar Ramos
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