F1: Ferrari inicia programa de atualizações no carro no GP de Miami

Chefe do time italiano fez um balanço da situação atual da equipe e comparou SF-23 com o RB19 da Red Bull

Charles Leclerc, Ferrari SF-23

Foto de: Andy Hone / Motorsport Images

Buscando recuperar o terreno perdido para a Red Bull na temporada 2023 da Fórmula 1, a Ferrari decidiu ousar, prometendo a primeira leva de atualizações para o SF-23 já neste fim de semana, durante o GP de Miami.

No Azerbaijão, Charles Leclerc fez as duas poles, da sprint e do GP, mostrando que o carro é bom de classificação, mas que ainda está devendo em ritmo de corrida para Sergio Pérez e Max Verstappen devido à alta degradação de pneus.

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Leclerc deu à Ferrari o primeiro pódio do ano, terminando em terceiro atrás das Red Bulls, mas seu déficit de 21 segundos mostra que o carro ainda tem muito para melhorar. Segundo Frédéric Vasseur, o programa de atualização terá seu primeiro capítulo em Miami, com as próximas vindo nas corridas seguintes.

"Vamos começar as atualizações a partir de Miami e, nas próximas corridas, veremos como o carro reagirá. A atualização é uma coisa, mas o fato de extrair todo o potencial dela é outra".

Vasseur não quis comentar se o déficit da Ferrari é puramente mecânico ou se tem também um componente aerodinâmico. E enquanto ele reconhece que a Ferrari não deve ser muito dura com si própria pelo ritmo, ele sente também que o comportamento mais consistente é um passo na direção correta.

"No geral, eles foram mais rápidos que nós, e não podemos ser duros com nós mesmos. Agora, entender se é mecânico ou aerodinâmico é outra história. Agora agora, o que é óbvio que sofremos com a consistência. Isso vale para este fim de semana, nas voltas, nas curvas, nas corridas. Mas acho que o carro foi bem mais consistente, e isso mostra que estamos indo na direção correta".

Frederic Vasseur, Team Principal and General Manager, Scuderia Ferrari

Frederic Vasseur, Team Principal and General Manager, Scuderia Ferrari

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

Um dos focos da equipe é entender como que a Red Bull obteve uma grande vantagem com o DRS, permitindo uma ultrapassagem sem problemas na reta enquanto as demais equipes sofreram com a zona menor de ativação da asa móvel.

"É óbvio que hoje uma das forças da Red Bull está no DRS. Temos que entender o que eles estão fazendo e acho que estamos no caminho. Compensamos parte do déficit do ano passado porque já estávamos fazendo isso, mas temos uma grande janela de evolução".

Vasseur reforçou que o novo format de sprint, com apenas uma hora de treino livre, encoraja as equipes a fazerem menores atualizações por vez, repensando em qual tipo de circuito levar as novidades.

O novo formato feriu particularmente a Alpine, que trouxe várias atualizações para Baku, devido aos problemas de confiabilidade, e a McLaren também sofreu para tirar o potencial do novo pacote.

"O formato do fim de semana torna difícil tirar o potencial que eu acho que existe ali. É difícil introduzir uma atualização do carro com esse formato, mas é o mesmo para todos, faz parte do jogo. Temos que considerar a abordagem para as próximas corridas, porque Mônaco não é o melhor lugar. Esse formato força as equipes a deixarem de lado os grandes pacotes de atualizações".

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