F1: Mercedes não tinha ferramentas para resolver o problema do W13 rapidamente

A Mercedes admitiu que sua busca por respostas para os problemas, que enfrentou no início da temporada com o W13, não foi ajudada pela falta de ferramentas em sua fábrica de Fórmula 1

George Russell, Mercedes W13, Lewis Hamilton, Mercedes W13

Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images

A equipe de Brackley ainda está em busca de sua primeira vitória na Fórmula 1 nesta temporada, ficando atrás da Red Bull e da Ferrari durante grande parte da temporada de 2022. O design atual do carro da equipe alemã provou não ser ideal para o novo regulamento (que traz o  efeito solo), sofrendo com a falta de desempenho, bouncing e falta de ritmo.

Além disso, o conceito adotado pela Mercedes de produzir a maior parte do downforce o mais próximo possível do solo não parece ser a direção certa para tirar o máximo proveito dos carros atuais.

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A Mercedes acha que finalmente chegou ao ponto do que causou seus problemas, já que o trabalho agora se concentra em garantir que seu carro de F1 de 2023 possa voltar à luta por vitórias.

Mas o chefe da equipe, Toto Wolff, diz que o tempo foi perdido no início da temporada já que a Mercedes descobriu que os dados que saíam de sua fábrica não estavam ajudando a entender o que havia de errado com o design do W13.

“Faltaram ferramentas, as simulações e o entendimento para descobrir os problemas que criamos, com a forma como o carro foi desenvolvido”, explicou Wolff.

“Não podíamos andar onde queríamos andar aerodinamicamente, e mecanicamente nunca estava no ponto ideal. Levamos meses para desfazer algumas das etapas que fizemos.

“Então não é que eu acredite que descobrimos o Santo Graal e entendemos tudo e vai ser uma explosão no próximo ano.

“Mas agora é um período crucial: literalmente, nos próximos um ou dois meses, precisamos, com um certo grau de precisão, entender o que precisa ser feito para o próximo ano.”

Toto Wolff, Team Principal and CEO, Mercedes AMG

Toto Wolff, Team Principal and CEO, Mercedes AMG

Photo by: Steve Etherington / Motorsport Images

Embora a Mercedes ainda não tenha conseguido entregar a tão almejada vitória em alguma corrida para o W13, a equipe acredita que durante a pausa de inverno eles conseguirão progredir muito mais do que conseguiram durante a temporada de 2022.

Lewis Hamilton está confiante de que as lições que a equipe aprendeu neste ano, aliadas a algum feedback que ele está dando, ajudarão a dar um bom passo à frente para o W14.

“Há potencial no carro”, disse o heptacampeão mundial. “Temos downforce, mas em alguns lugares não conseguimos utilizá-lo. E a qualidade de condução, é claro, é uma área em que sempre podemos melhorar. Então, estou confortável na direção que estamos indo.

“Tenho 1000% de confiança no pessoal da fábrica, que estão juntando todas essas peças do quebra-cabeça, e não tenho dúvidas de que estaremos de volta à posição de luta no próximo ano.”

A Mercedes não descartou uma abordagem conceitual diferente com seu carro W14 de 2023, mas nenhuma decisão final foi tomada sobre qual direção ela seguirá.

O diretor de engenharia da pista, Andrew Shovlin, disse: “Você sempre diz que o carro mais rápido é aquele que tem o melhor conceito, então, você sabe, hoje será a Red Bull. Onde isso vai para o próximo ano é difícil dizer.

“Certamente nós, como equipe, não fixamos a aparência do nosso carro. Ainda estamos explorando conceitos diferentes. E esse processo vai continuar por algum tempo.

“Mas estamos apenas procurando o que nos dará a melhor oportunidade de desenvolvimento nesses novos regulamentos daqui para frente.”

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