F1: Norris espera "sofrimento" para McLaren após mau início de temporada
Equipe britânica terminou longe da zona de pontos no GP do Bahrein e chegou a ocupar a última colocação da corrida
Lando Norris espera "sofrimento" após o difícil começo da McLaren na temporada de 2022 da Fórmula 1 no Bahrein. Segundo ele, a equipe está atualmente "muito, muito longe" da ponta. O time de Woking iniciou 2022 buscando manter a forte campanha do ano passado, destacada por sua primeira vitória em quase nove anos no GP da Itália, em Monza.
No entanto, foi um GP difícil em Sakhir, com seus carros terminando em 14º (Daniel Ricciardo) e 15º (Norris). Depois de se classificar em 13º, o britânico caiu no grid durante a prova e chegou a ficar na última posição depois da primeira parada nos boxes. Ele ainda ganhou dois lugares nas voltas finais depois que a dupla da Red Bull, Sergio Pérez e Max Verstappen, abandonou por problemas na bomba de combustível.
Norris admitiu que estava fazendo "incomodado" ao chegar à área de entrevista com a mídia após a corrida no Bahrein e que as coisas de fato estavam tão ruim quanto pareciam: "É exatamente onde estamos".
"Nós só temos que nos acostumar um pouco com isso agora. É claro que nas últimas temporadas, [houve] muita expectativa de nós dentro da equipe, e também de todos os outros assistindo e assim por diante."
"Simplesmente não temos mais isso no momento. Estamos muito, muito longe - não apenas um pouco, muito mesmo. Temos que começar de novo e descobrir algumas coisas."
"Estou apenas tentando encontrar soluções, o que não significa que na semana seguinte seremos incríveis, mas nos próximos meses precisamos entender o que está acontecendo aqui e como melhorar."
Lando Norris, McLaren
Photo by: Steven Tee / Motorsport Images
Norris acrescentou que espera "sofrimento", que “todo mundo precisa saber que provavelmente haverá um pouco disso" dada a posição atual de desempenho da McLaren.
"Espero que possamos permanecer otimistas de que a equipe e todos na fábrica possam resolver as coisas e possamos voltar aos trilhos", comentou.
Todas as três equipes clientes da Mercedes tiveram dificuldades no Bahrein: os seis últimos colocados corriam com motores da fabricante: McLaren, Aston Martin e Williams.
Questionado se a velocidade em linha reta ou a potência do motor foram a principal limitação, Norris disse que, embora "definitivamente não estivessem ajudando", o fato de os carros de fábrica da Mercedes (de Lewis Hamilton e George Russell) terminarem em terceiro e quarto provou que há problemas além disso.
"Estamos muito abaixo em downforce", reforçou o piloto. "É um carro complicado e com pneus difíceis de otimizar. Quando não há força aerodinâmica, você não consegue fazer com que os compostos funcionem bem e não tem uma boa janela."
"Há oversteer, understeer e muito mais coisas acontecendo. Acho que esse é o problema. Só precisamos de menos problemas do tipo. Parece simples, mas obviamente é complicado de consertar", concluiu.
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