F1 pode estender paralisação das fábricas por causa de coronavírus
Chefe da Alfa Romeo, Fred Vasseur, explica que equipes e categoria devem decidir por mais tempo de fábricas fechadas enquanto houver incertezas sobre pandemia de coronavírus
A Fórmula 1 poderá aumentar o período de fechamento das fábricas por mais semanas, em uma tentativa de ajudar a manter os custos sob controle, enquanto o início da temporada não é definido.
A pandemia de coronavírus levou as oito primeiras corridas da temporada a serem adiadas ou canceladas, embora a primeira corrida programada, no Canadá no dia 14 de junho, esteja longe de estar certa.
A brecha no calendário, levou a F1 a antecipar as férias de verão, em uma tentativa de ajudar a liberar datas para que as corridas possam ser repostas.
Mas com uma lacuna ainda longa para o início da temporada, e as equipes enfrentando dores de cabeça por causa da falta de corridas, uma opção considerada é estender as paralisações das fábricas.
O diretor da Alfa Romeo, Fred Vasseur, disse que esse movimento seria motivado por razões de custo.
"Temos a possibilidade de estender o fechamento", disse ele ao Motorsport.com. "Uma das decisões para reduzir drasticamente os custos pode ser estender a paralisação."
Vasseur disse que não há pressa no momento de decidir o que fazer, com o atual período de paralisação até o final de abril e as equipes tendo que fechar por 21 dias consecutivos durante esse período.
"O dia a dia é mais ou menos o mesmo que nas férias de verão, porque não temos permissão para trabalhar, exceto a área de comunicação e para outros funcionários seniores", disse ele.
“Mas toda a equipe técnica não pode trabalhar pelas próximas três semanas, o que significa até meados de abril.”
"Espero que nessa época tenhamos uma melhor visão da situação pelo resto do ano e que possamos tomar decisões.”
Vasseur elogiou o fato de as equipes estarem trabalhado juntas para tentar fazer o que é melhor para o esporte em meio às difíceis circunstâncias atuais.
"Acho que é um aspecto positivo da crise, estamos trabalhando mais juntos e seremos mais fortes juntos", explicou.
"E temos que trabalhar juntos para tentar vencer essa situação, salvar a temporada se for possível e fazer o máximo de corridas possível. Não é fácil.”
“A cada dia temos mais novidades, novas preocupações. O mais importante é ser flexível e trabalhar em grupo. E nem sempre isso foi o primeiro ativo da Fórmula 1.”
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