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F1: Russell espera que Mercedes seja mais forte nas próximas corridas

O britânico acredita que, assim como a Williams, a Mercedes vivenciou o pior cenário possível no Bahrein, com perspectiva de melhora nas próximas etapas

Valtteri Bottas, Mercedes W12, Sergio Perez, Red Bull Racing RB16B

A Mercedes teve um início de temporada 2021 da Fórmula 1 muito diferente que o do ano passado. A equipe alemã chegou ao Bahrein com o segundo carro mais rápido do grid e acabou com a vitória de Lewis Hamilton graças a uma estratégia agressiva de paradas e a mudança da direção de prova sobre limites de pista. Mas para George Russell, a Mercedes deve vir mais forte nas próximas corridas.

Apesar de não ser mais rápida que a Red Bull no primeiro final de semana de 2021, a Mercedes saiu do Bahrein com a liderança do campeonato, graças ao pódio duplo, com o terceiro lugar de Valtteri Bottas, enquanto Sergio Pérez, que largou do pitlane, foi o quinto.

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A fonte da perda de performance da Mercedes neste ano está na mudança no regulamento técnico, que forçou as equipes a fazerem modificações na parte traseira do assoalho, no duto de freio e no difusor.

As novidades afetaram principalmente Mercedes e Aston Martin, duas equipes cujos carros seguem uma filosofia de baixo rake (com a parte traseira do assoalho mais próxima do chão), enquanto as demais, de alto rake, tiveram um impacto menor.

Um nome que olha de perto a situação da Mercedes é George Russell. O piloto da Williams é visto como o favorito para assumir uma das vagas na equipe alemã em 2022.

Comentando sobre a situação da Williams no Bahrein, o britânico acredita que a Mercedes esteja no mesmo barco de sua equipe, tendo vivenciado o "pior cenário" no GP e com uma tendência de melhora nas próximas etapas.

"Foi uma corrida bem executada. Perdi alguns segundos batalhando com Kimi, e isso foi uma pena, mas não mudaria nosso resultado e, pelo ritmo do carro e as condições, foi um fim de semana bem executado".

"Possivelmente era o máximo que poderíamos esperar. Como disso antes, será uma temporada io-iô. Acho que esse é, provavelmente, o pior cenário, então dedos cruzados para que seja melhor a partir daqui".

"Para fazer mudanças mais substanciais, precisaríamos de um redesign total, o que obviamente não fizemos. É o que temos, e as equipes estão na mesma. O tempo dirá, mas acredito que a Mercedes possa estar no mesmo barco. Provavelmente eles tenham sofrido mais nesse final de semana do que veremos no futuro".

Russell ainda fez uma comparação entre o Bahrein e o próximo palco da temporada 2021 da F1: Ímola.

"Uma das Red Bulls e equipes como a Alfa Romeo estavam mais competitivas, mas veremos nas próximas corridas. Hoje tinha muito vento, de 50 km/h e quando você está andando a 300 km/h, esses ventos fazem a diferença".

"Ímola é muito diferente do Bahrein, é outro lado do espectro. Aqui você tem muitas curvas de baixa, que são expostas ao vento. Ímola são curvas de alta, de ângulos menores e a pista é muito cerrada pelas árvores e prédios ao redor. Então vamos de um extremo ao outro".

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