F1: Sainz detona punição sofrida na Austrália e Russell critica bandeira vermelha em Melbourne

Britânico da Mercedes cita episódio com Stroll na Arábia Saudita para criticar direção de prova; confira

Carlos Sainz, Ferrari SF-23

Foto de: Lionel Ng / Motorsport Images

Piloto espanhol da Ferrari na Fórmula 1, Carlos Sainz brigava com o compatriota Fernando Alonso pela última posição do pódio no GP da Austrália, mas acabou tocando o colega da Aston Martin e foi punido com o acréscimo de cinco segundos ao seu tempo de prova em Melbourne.

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Com isso, Sainz acabou 'caindo' do quarto para o 12º lugar no circuito de rua de Albert Park, uma vez que a corrida foi encerrada sob regime de safety car e, com o tempo acrescido à sua prova, o espanhol perdeu várias posições para os pilotos que vinham próximos logo atrás no pelotão.

Após a disputa, Carlos detonou a punição, definindo-a como a "penalidade mais injusta" que já viu "na vida". O espanhol disse ainda que achou o 'gancho' "muito injusto" em Melbourne: "Não estou bem para falar [sobre isso]".

Chefe de equipe da Ferrari, Fred Vasseur concordou com seu piloto e também achou que a penalidade deveria ter sido avaliada após a corrida, depois de uma conversa dos comissários com Sainz, uma vez que o caso não interferia nas posições do pódio, que foi 'consolidado' por Alonso.

Alonso was allowed to reclaim third for the ceremonial final lap restart, while Sainz was penalised and dumped to 12th

Alonso was allowed to reclaim third for the ceremonial final lap restart, while Sainz was penalised and dumped to 12th

Photo by: Glenn Dunbar / Motorsport Images

Russell critica bandeira vermelha causada por batida de Albon

Ainda no começo da corrida, o anglo-tailandês Alexander Albon 'estampou' o muro em Melbourne e a direção de prova optou por interromper a prova com a bandeira vermelha para limpar os destroços da batida. Entretanto, o britânico George Russell não concorda com tal decisão.

O piloto da Mercedes, aliás, foi prejudicado, assim como Sainz: ambos haviam optado por fazer suas paradas para trocas de pneus logo após o acidente de Albon, quando a direção de prova ainda havia optado somente pela entrada do safety car, e não pela bandeira vermelha. 

George Russell, Mercedes F1 W14

George Russell, Mercedes F1 W14

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

Com a posterior interrupção da prova, os rivais de Russell e Sainz acabaram beneficiados, pois puderam fazer suas trocas de pneus quando a corrida estava parada, sem a perda de posições e/ou perda do tempo de pit stop na Austrália.

“A estratégia de parar no safety car foi perfeita”, afirmou Russell, que largou em segundo e assumiu a liderança logo após a largada depois de ultrapassar o pole position Max Verstappen, holandês da Red Bull. “Eu vi que os carros da frente não pararam, mas para mim, estava óbvio que estávamos fazendo a coisa certa. Ano passado, o Albon fez a corrida inteira com um jogo de pneus. Então, acho que me deram uma boa chance para tentar vencer”, ponderou o jovem antes de criticar a vermelha.

“Aquela bandeira vermelha foi completamente desnecessária. Foi a mesma coisa do safety car, quando Lance [Stroll, canadense da Aston Martin] teve problemas na Arábia Saudita. Não sei porque eles estão tomando essas decisões. É uma pena. Depois, tivemos um problema de confiabilidade que acabou com tudo”, completou Russell, que abandonou o GP da Austrália após problema na sua unidade de potência.

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