F1: Williams anuncia saída de Lowe após três meses de afastamento
Contratado junto à Mercedes em 2017, diretor técnico criou expectativa na equipe britânica, mas carros pioraram sob seu comando

A saída do diretor técnico da Williams Paddy Lowe finalmente foi confirmada após uma licença que começou antes do início da temporada de 2019. Lowe estava afastado por "motivos pessoais" desde 5 de março, fazendo sua última aparição na Fórmula 1 nos testes de pré-temporada em Barcelona. A Williams anunciou agora que Lowe deixará a equipe e renunciará ao conselho de administração com efeito imediato.
Em um comunicado da Williams, Lowe disse que tomou a decisão de sair. "Depois de um período de reflexão cuidadosa, cheguei à decisão de não voltar a trabalhar na Williams", disse Lowe. “Desejo a todos os meus colegas o melhor para enfrentar os desafios que temos pela frente, o que eu tenho certeza que eles farão. Eu gostaria de agradecer especialmente aos fãs da Williams que são tão positivos".
A diretora da equipe, Claire Williams, acrescentou: "Nós entendemos e respeitamos a decisão que Paddy tomou e desejamos a ele boa sorte no futuro". A ausência de Lowe na Williams se deveu a um conjunto de fatores: à temporada ruim em 2018 e ao fato do carro de 2019 ter chegado atrasado aos testes de Barcelona com um desempenho ainda pior do que o do ano passado.
A Williams vive uma fase terrível há alguns anos, mas a atual temporada parece ser o fundo do poço com o FW42, que está sendo guiado por George Russell na foto abaixo. No fim desta matéria, uma galeria especial relembra todos os carros da história da equipe britânica, muitos deles antológicos.

George Russell, Williams Racing FW42
Photo by: Jerry Andre / Sutton Images
O FW42 também teve que passar por mudanças no design para garantir que se encaixava às regras da F1 antes da abertura da temporada na Austrália, quando Lowe já estava afastado. O ex-diretor técnico da McLaren e da Mercedes foi um recrutamento de alto nível para a Williams em 2017 e os carros de 2018/19 foram os primeiros a serem concebidos sob sua liderança.
No entanto, a equipe caiu para a parte de trás do grid em 2018 e terminou em último no campeonato de construtores. Até agora, o time de Woking não conseguiu marcar nenhum ponto em 2019, com os pilotos Robert Kubica e George Russell se qualificando sempre a muitos segundos dos líderes. Na ausência de Lowe, o líder em aerodinâmica Doug McKiernan assumiu a mais alta responsabilidade técnica dentro da equipe.
A Williams também trouxe de volta o co-fundador e ex-diretor técnico Patrick Head, que presta consultoria à equipe. No GP da França do último final de semana, Claire Williams disse: “Head vai para a fábrica em um ou dois dias por semana. Se ele não pode fazer isso, nos liga e se junta à equipe técnica em suas reuniões. Ele está literalmente apenas atuando como um guia, mas realmente ajuda todo mundo, então é muito bom tê-lo de volta".
Compartilhe ou salve este artigo
Principais comentários
Inscreva-se e acesse Motorsport.com com seu ad-blocker.
Da Fórmula 1 ao MotoGP relatamos diretamente do paddock porque amamos nosso esporte, assim como você. A fim de continuar entregando nosso jornalismo especializado, nosso site usa publicidade. Ainda assim, queremos dar a você a oportunidade de desfrutar de um site sem anúncios, e continuar usando seu bloqueador de anúncios.