F1: Wolff admite que Mercedes conhece os problemas do W13, mas ainda não sabe como resolvê-los

De acordo com o dirigente, aprendizado em cima do novo conceito de carro é mais valioso do que simplesmente buscar performance para o final de semana

Mechanics and engineers on the grid with the car of George Russell, Mercedes W13

Foto de: Steve Etherington / Motorsport Images

A Mercedes teve mais um duro final de semana. Em Baku, a equipe sofreu muito com o porpoising, que causa as famosas quicadas nos carros da Fórmula 1. Que digam Lewis Hamilton e George Russell...

Embora ainda tenha esperança de encontrar soluções para melhorar o desempenho do W13 para brigar com Ferrari e Red Bull, Toto Wolff diz que se o progresso não vier em breve, o foco pode se tornar 2023.

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Perguntado pelo Motorsport.com se o time está focado em progredir o carro atual ou já está de olho no modelo de 2023, Wolff respondeu: “Eu acho que nós estamos mirando todas as possibilidades sob a liderança de Mike Elliot. Ele é grande diretor técnico, mas não há vacas sagradas. Tudo está sendo analisando sobre como traremos o carro de volta aos trilhos”.

“Se as coisas não se resolverem a curto prazo, pois são conceituais, então serão nos próximos meses”, completou.

Embora a Mercedes não tenha mantido o nível de progresso que mostrou no GP da Espanha, o dirigente afirma que a equipe tem evoluído nos termos de entendimento do que está errado. No entanto, diz que eles ainda precisam saber exatamente o que fazer resolver os problemas.

Esta é a razão para continuarem fazendo experimentos como fizeram com Hamilton em Baku, que viu seu carro ser um dos que mais sofreram com as quicadas, que lesionaram as costas do piloto.

"Acho que sabemos qual é a causa principal da nossa falta de desempenho, mas ainda não temos as respostas de qual será a melhor solução", disse Wolff. "É isso que estamos experimentando no momento”, completou.

"Eu ainda acho que há uma correção recente que está nos tornando muito mais competitivos, mas não resolveu tudo. Eu gostaria de colocar o carro na posição certa para o segundo semestre do ano e também para o próximo ano. O aprendizado é fundamental, mais do que a otimização para o fim de semana”, prosseguiu.

Lewis Hamilton suffered severe back pain in the Baku race.

Lewis Hamilton suffered severe back pain in the Baku race.

Photo by: Simon Galloway / Motorsport Images

Wolff acha que a boa exibição que a Mercedes teve no Grande Prêmio da Espanha mostra que pode ter boas performances em pistas sem muitas ondulações ou sem a necessidade em atacar a zebra.

É por isso que ele diz que o GP do Canadá deste fim de semana – no circuito acidentado Gilles Villeneuve, onde os pilotos têm que abusar das zebras - será uma boa oportunidade para explorar seus pontos fracos.

"Acho que demos um passo muito bom em Barcelona para um circuito que está com uma superfície lisa", falou. "Então, com menos quicadas, estamos bem. Eu acho que temos um carro bom e somos capazes de destravar sua performance em corrida, mas estamos um pouco atrás na classificação”, prosseguiu.

"Isso é fácil de explicar, porque estamos há dois meses tentando resolver o porpoising e não conseguimos adicionar desempenho, e isso nos morde um pouco. Para entendermos o que acontece e o que precisamos fazer, de certa forma, Montreal é uma corrida boa para nós, pois tem muitas ondulações e zebras altas. Depois do Canadá, esperamos ter uma visão melhor”, finalizou.

VÍDEO: Dê uma volta em Montreal, palco do GP do Canadá 

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