Grid apertado e calor tornam o GP da Europa imprevisível para pilotos
Maioria está de olho nas Lotus e nas Ferrari pelo ritmo mostrado nos treinos, mas Alonso alerta para tráfego
O GP da Europa será outra viagem ao desconhecido para pilotos e equipes. A noção geral é de que será mais uma corrida na qual as estratégias irão variar entre uma e duas paradas e, como no último GP, no Canadá, o resultado final dependerá da combinação perfeita entre tática e degradação dos pneus para cada carro.
Porém, com as temperaturas provavelmente mais altas que em Montreal e pneus com maior diferença de rendimento entre si – na ocasião, foram utilizados supermacios e macios e, agora, são os macios e médios – ninguém sabe o que esperar. Foi o que o TotalRace comprovou nas declarações dos pilotos após o grid ser definido.
“Será muito complicado porque alguns carros são muito, muito bons nos long runs, como as Ferrari, as Lotus e as Sauber”, acredita Lewis Hamilton, segundo no grid. Há outros que têm mais dificuldade, como nós, então temos de ver como vamos lidar com isso.”
Fernando Alonso não concorda com o inglês: largando em 11º, crê que qualquer vantagem que a Ferrari possa vir a ter se perderá no meio do pelotão, por ambos os carros italianos largarem em posições intermediárias.
“A corrida vai depender da degradação de pneus dos carros que vão à nossa frente. Não acredito que nosso nível será melhor ou pior do que de nossos rivais. O que é certo é que temos dois pneus novos mas, se andarmos em grupo, isso não favorece. O objetivo será somar pontos. Espero que muitos.”
Uma das grandes dúvidas é a respeito do real ritmo de Sebastian Vettel. A Red Bull não impressionou nos long runs de sexta-feira, mas a pole conquistada com facilidade e o histórico de duas vitórias nos dois últimos anos em Valência dão confiança para o alemão.
“Este lugar em particular tem sido muito bom para nós nos últimos anos, então vamos tentar conquistar a terceira vitória seguida amanhã. Sinto que demos um passo adiante com as peças que trouxemos para cá.”
Correndo por fora e largando em terceiro, Pastor Maldonado destaca a largada como um ponto decisivo, até para a tática no restante da prova, pois, historicamente, o circuito valenciano não é favorável às ultrapassagens.
“A Williams anda muito bem na corrida e, com este calor, está tudo por ser descoberto. A estratégia será fundamental pois é uma pista muito difícil para ultrapassar. Preciso de uma boa largada e depois uma corrida inteligente, tranquila. A Ferrari está atrás, mas vai avançar amanhã, as Lotus estão competitivas e a Force India parece que vai bem. Será muito duro.”
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