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Grosjean diz que pensou em ser cozinheiro após saída da F1

Piloto da Haas diz que não foi aceito em escola de culinária e que a partir disso resolveu voltar ao mundo das corridas

Romain Grosjean, Haas F1 Team

Romain Grosjean, Haas F1 Team

Jerry Andre / Motorsport Images

O francês Romain Grosjean disse que por pouco não se tornou cozinheiro após ser demitido da Renault durante o ano de 2009. Na ocasião, ele substituiu Nelsinho Piquet, mas o time - que havia anunciado sua retirada da F1 após o escândalo de 2008 em Singapura - acabou queimando a carreira do então estreante que não teve um equipamento competitivo.

Após sete corridas ele foi demitido e pensou em abandonar o automobilismo. Ele relembra:

“Quando saí do telefone com Éric [Boullier, depois de ter sido dispensado], a F1 para mim já não era tudo… não era nada” disse à The Players Tribune.

“E se eu não tivesse um lugar na F1, para onde eu iria? Eu era um pouco mais sonhador naquela época do que sou agora. Mas eu acreditei em mim mesmo. E eu acreditei tanto em mim que pensei que seria capaz de mudar de carreira naquele dia.”

“Por volta das 17h, algumas horas depois de desligar do telefone com Éric, peguei um trem de Genebra para Paris. O de alta velocidade. Eu estava com pressa. Liguei para a minha namorada, agora minha esposa, para avisá-la que eu estava indo visitá-la. E que eu tinha algumas novidades sobre minha carreira. Eu ia ser um chef. Sim, um chef.”

“Eu cresci amando comida. Eu assisti minha mãe cozinhar grandes refeições em nossa casa de família. Ainda me lembro dos cheiros dos queijos na nossa cozinha, dos sabores do chocolate como sobremesa. E também chocolate é minha religião. Coloquei isso em uma camiseta.”

“Infelizmente – ou talvez felizmente – nunca chegou a esse ponto. Eu realmente frequentei a escola de culinária em Paris. Aliás, eu fisicamente fui ao prédio, mas eles nem me deixaram entrar. Você pode acreditar nisso? Me disseram que eu era muito velho. Muito velho. Eu tinha 24 anos! Então foi isso. Não cozinhei. Tudo ou nada e eu estava de volta a nada.”

Após isso, o piloto resolveu voltar seu foco para as corridas novamente.

“Então eu vivi em Paris por três meses. Comi comida desejando poder cozinhar. E assim por diante. Eu nunca desisti de tentar voltar às corridas – a paixão pelo nosso esporte... é impossível se livrar. Realmente.”

“Então, depois de algum tempo eu sabia que não havia outra escolha para mim a não ser retornar. Ainda doía que eu não estivesse na F1, ou que eu tivesse que subir novamente um pouco, mas aqueles três meses meio que acenderam um fogo em mim.”

Em 2010 ele foi o campeão da Auto GP e em 2011 se sagrou campeão da GP2. Em 2012, o mesmo Eric Boullier que o havia demitido em 2009, o recontratou para a Lotus ao lado de Kimi Raikkonen.

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