Kovalainen vê a Caterham com mais aderência do que em 2011
Em sua terceira temporada pela equipe, finlandês fala sobre a recuperação da confiança e espera um ano melhor
Heikki Kovalainen estreou na F-1 pela equipe que acabara de ser bicampeã mundial. Mas aquela Renault de 2007 já havia deixado os dias de glória para trás. Substituto de Fernando Alonso na McLaren no ano seguinte, nunca deixou de ser um segundo piloto para Lewis Hamilton. Em 2010, não viu outra oportunidade senão fechar com a então Lotus, que estreava na categoria.
“Foi muito bom do lado pessoal. Consegui recuperar minha confiança, o que é muito importante na F-1 e consegui trabalhar em áreas que não estavam corretas na minha carreira. A equipe me deu muita liberdade para que eu pudesse fazer isso. Mesmo que os resultados ainda não tenham chego, vou levar muitos pontos positivos para minha carreira e minha vida”, comemora antes de iniciar sua terceira temporada pela equipe, hoje chamada Caterham.
“Vejo muito potencial na equipe, tenho certeza de que podemos evoluir no grid. Temos de ter novas metas e o carro é o melhor de todos, a equipe esta funcionando cada vez melhor, então estou muito feliz.”
Kovalainen, que já venceu um GP, quando pilotou pela McLaren, disse que não muda sua postura ao andar no final do pelotão.
“Vou honrar meu contrato e fazer o melhor que puder pelo time. Não importa a posição pela qual estaremos lutando, sempre darei 110%”, garantiu o finlandês.
Animado com a temporada 2012, Kovalainen acredita que o carro é, logo de cara, melhor que o do ano passado, com o qual conseguiu em algumas ocasiões ir à segunda parte da classificação e lutar com carros do meio do pelotão, como Sauber e Williams.
“Em Jerez, no primeiro teste, tivemos muitos problemas com nosso sistema de ignição mas, após termos resolvido o problema, a sensação foi muito positiva. Para começar, temos muito mais aderência no carro do que ano passado, o que é muito encorajador, já que perdemos o difusor soprado e, mesmo assim, recuperamos essa perda."
Outro ponto positivo apontado pelo finlandês é a confiabilidade do carro, que foi o terceiro que mais andou nos últimos quatro dias de testes, em Barcelona.
“Conseguimos colocar muita quilometragem no carro, algo que não conseguimos ano passado. Então definitivamente acredito que estamos em uma posição muito melhor do que há um ano.”
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