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Luis Roberto faz relato emocionante sobre morte de Senna e revela momentos difíceis da cobertura em Ímola

Jornalista relembra convite para ver o corpo do piloto, além da conversa com o tricampeão da F1 antes do acidente na curva Tamburello

O acidente falat de Ayrton Senna na curva Tamburello

Narrador da TV Globo, Luis Roberto foi um dos jornalistas envolvidos na cobertura do GP de San Marino de 1994, que marcou a morte de Ayrton Senna há exatos 26 anos. Em entrevista exclusiva ao Motorsport.com, o comunicador falou de forma emocionante sobre a tragédia.

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Na época, o narrador trabalhava no Grupo Globo de Rádio e acumulava a função de repórter na Fórmula 1, tendo contato direto com pilotos. Abaixo, o jornalista relembra momentos importantes daquela fatídica cobertura, como as conversas com Senna e os bastidores da tragédia em Ímola, incluindo um convite para ver o corpo do tricampeão mundial da F1. Assista ao incrível relato de Luis Roberto:

"O impacto é enorme, especialmente do ponto de vista jornalística, né... É um aprendizado, na prática, sem precedentes. Sem precedentes... Certamente que também é um aprendizado de vida. Para um 'moleque', que estava ali no início de carreira. Eu sempre fui meio 'pé no chão', mas você se deparar com um fim de semana que 'vitimou' Rubinho [Barrichello, que estava na Jordan e sofreu forte acidente no treino livre para a corrida] gravemente na sexta-feira..."."

"O Rubinho inclusive não participou da corrida. É uma corrida que o Rubinho conta, mas não larga. Mas a gente estava em Ímola e serve como lição. O maior ídolo do esporte brasileiro àquela altura [Senna] morre trabalhando. E no sábado morre o [Roland] Ratzenberger. Eu me lembro da batida do Ratzenberger. Ele bate, ricocheteia e gira. E ele [Ratzenberger] já está com a cabeça tombada e você via na lateral o joelho do piloto."

"Arranca a lateral do carro e eu falei: 'Não é possível, o cara morreu'. Desde o Riccardo Paletti no Canadá [em 1982] que não tinha morte na F1. A gente estava meio desabituado com isso. E aí no domingo [...] está todo mundo meio que com a emoção à flor da pele com aqueles dois acidentes graves na memória. Acaba o briefing (reunião pré-corrida) e a gente acompanha o Senna. Ele entra no box da Williams e bota as duas mãos sobre as asas do carro."

GALERIA: Relembre todos os carros da carreira de Ayrton Senna na Fórmula 1

1984: Toleman TG183B
Foi seu primeiro carro na Fórmula 1, apesar de Senna ter usado o monoposto apenas nas primeiras quatro corridas daquela temporada 1984, somando dois sextos lugares na África do Sul e na Bélgica.
1984: Toleman TG184
Foi com o novo carro da Toleman que o brasileiro conseguiu o famoso pódio na corrida chuvosa em Mônaco. Além disso, conquistou mais dois terceiros lugares, na Grã-Bretanha e em Portugal.
1985: Lotus 97T
A Lotus carregava um motor Renault. Com o monoposto, ele conseguiu uma vitória já em sua segunda corrida, em Portugal, antes de cair em uma sequência de sete provas consecutivas sem pódios. Voltou ao top-3 na Áustria com o segundo lugar, iniciando uma série de cinco pódios, incluindo uma vitória na Bélgica.
1986: Lotus 98T
Em sua segunda temporada com a Lotus, a equipe usou novamente o motor Renault V6. Os resultados chegaram: seis pódios, incluindo vitórias de Espanha e Detroit, nas oito primeiras corridas. No final, Senna somou 11 pódios para terminar em quarto entre pilotos.
1987: Lotus 99T
Com o Lotus 99T, já com motor Honda, o piloto ficou em terceiro lugar no campeonato de pilotos. Durante o ano, ele somou duas vitórias, quatro segundos lugares e dois terceiros. Essa foi a melhor posição de qualificação até então para o brasileiro.
1988: McLaren MP4/4
Em seu primeiro ano com a McLaren, seu carro foi o MP4/4, com motor Honda. Já em sua segunda corrida, Senna venceu o GP de San Marino. Depois de abandonar em Mônaco, obteve um segundo lugar no México, iniciando série de oito pódios consecutivos, incluindo seis vitórias. No GP do Japão, ele subiu novamente ao topo do pódio e conquistou seu primeiro campeonato na F1.
1989: McLaren MP4/5
Em sua segunda temporada com a McLaren, Senna guiou o MP4/5, impulsionado pela Honda. Foi o ano da intensificação da rivalidade com Alain Prost. No decorrer da temporada, ele somou seis vitórias e um segundo lugar na Hungria.
1990: McLaren MP4/5B
A terceira temporada de Senna pela McLaren marcou a saída de Alain Prost para a Ferrari, o que fez com que os números dos carros britânicos fossem alterados. O francês levou consigo o projetista Steve Nichols. Por isso, a McLaren fez alterações no seu carro do ano anterior, com novidades no corpo e na asa traseira. Deu certo: ganhou o Mundial de Construtores e Senna reconquistou o título.
1991: McLaren MP4/6
O MP4/6 impulsionado por um Honda V12 foi o último carro com o qual Senna brigou frequentemente por vitórias na McLaren. O início da temporada deu-lhe quatro vitórias. Depois, dois terceiros lugares, no México e na França. Os triunfos na Hungria, Bélgica e Austrália, com os segundos lugares de Itália, Portugal e Japão, deram a ele seu terceiro e último título mundial na Fórmula 1.
1992: McLaren MP4/7
A McLaren começou a temporada com uma atualização do chassi de 1991 na África do Sul e no México, onde Senna conseguiu o terceiro lugar. No Brasil, veio o novo carro MP4/7, para as restantes 14 datas do campeonato. Senna ainda ganhou três GPs (Mônaco, Hungria e Itália) e três pódios (San Marino, Alemanha e Portugal), terminando em quarto no campeonato vencido por Nigel Mansell.
1993: McLaren MP4/8
Com o novo motor Ford, Senna começou sua última temporada com a McLaren ao volante do MP4/8. O início da temporada permitiu-lhe três vitórias e dois pódios nas primeiras seis corridas de 1993. No fim do ano, ainda venceu no Japão e na Austrália.
1994: Williams FW16
Em seu desejo de vencer seu quarto campeonato mundial, Ayrton Senna mudou para a Williams em 1994. Entretanto, perdeu a suspensao eletrônica de seu antecessor em virtude das novas regras da F1 e ficou desvantagem. Em seu terceiro GP com o FW16, Senna faleceu após forte batida na curva Tamburello, em Imola.
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"E ele deu uma declaração para a gente ali, falando que tinha sido recriada a GPDA (Associação dos Pilotos de GPs da F1, órgão de representação dos competidores da categoria máxima do automobilismo do mundial). É a última imagem que eu tenho do Ayrton Senna vivo. Dali a gente vai para a cabine de transmissão e na verdade eu não vejo mais o Senna. Eu vejo o Senna com o corpo coberto quando o corpo saiu do hospital Maggiore."

"E eu estava com um celular com roaming internacional, que era uma novidade. Então entrevistei o Rubinho de dentro da UTI e entrevistei o Senna saindo do hospital da pista depois da batida de Rubinho. E os colegas davam preferência porque eu estava ao vivo. Na hora que anunciam que o Ayrton Senna morreu eu sou o único ao vivo, por sorte. Anunciaram a morte e eu fiz 'um vivo' grande de repercussão e tal. Depois fui tentar me entender com a situação."

"'O Senna morreu, meu deus, o que que eu faço aqui? O que que eu tenho que fazer? Ou quem que eu tenho que entrevistar?' E aí chegou um diplomata e ele disse: 'O corpo vai ter que ir para o Instituto Médico Legal (IML), que fica perto daqui, por uma questão da legislação italiana. Mas o corpo neste momento está lá no 12º andar, onde fica a UTI'. E aí nós subimos e eu faço uma entrevista com o Galvão Bueno."

"Eu vou para um 'orelhão' e entrevisto o Galvão Bueno ao vivo na Rádio Globo de São Paulo. Eu faço algumas entrevistas para o Galvão e ele me diz: 'Nesse fim de semana, especialmente depois dos acidentes de sexta e sábado, o Ayrton entendeu que ele estava muito grande. Ele parece que entendeu que ele é o grande desse circo. Que ele precisa ter liderança, então é inacreditável que isso tenha acontecido'."

GALERIA: Veja imagens dos acidentes de Senna, Ratzenberger e Rubinho em Ímola

Ayrton Senna, Williams, Rubens Barrichello, Jordan
Ayrton Senna e Niki Lauda
Ayrton Senna, Williams, Michael Schumacher, Benetton
Ayrton Senna, Williams FW16
Ayrton Senna, Williams FW16
Ayrton Senna, Williams
Ayrton Senna, Williams
Muro da curva Tamburello
Homenagens a Ayrton Senna na Tamburello
Roland Ratzenberger, Simtek
Roland Ratzenberger, Simtek
Roland Ratzenberger, Simtek
Rubens Barrichello, Jordan
Rubens Barrichello, Jordan
Rubens Barrichello, Jordan
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"O Senna tinha mudado o patamar dele. Ele tinha deixado de ser só um campeão para ser um gigante da história do esporte como liderança. E aí entro na Rádio Globo do Rio e me falam: 'Neste momento, o Maracanã [que recebia o clássico entre Vasco e Flamengo] inteiro grita Senna'. Do outro lado, eu quase desabei, porque eu só fui desabar mais para frente", revelou o emocionado Luis Roberto.

"Quando termino a entrevista com Galvão para a Rádio Globo do Rio, neste momento o corpo do Senna está sendo tirado da UTI na maca, coberto por um lençol. Tinha uma mancha de sangue na altura do nariz. Aí a gente foi para a porta do IML. Ali, muita gente... Torcida, buquês de flores, coroa, japoneses, inglês, chinês, gente de tudo quanto é canto do mundo. E quando foi umas 5 da manhã, o portal lateral se abriu, porque iria ter a troca de plantão."

"Entrou um carro e a gente entrou... Jornalista, a gente entrou... Quando abriu a porta lá do fundo do IML saiu uma senhora. E ela pergunta: 'Vocês querem olhar [para o corpo de Senna]?'. E a gente olhou um para a cara do outro e: 'Não'. Tem uns colegas jornalistas que acham que 'tinha que ter ido ver'. Não! Ela falou: 'Tem um ferimento no rosto e a cabeça está inchada. E ao lado está o corpo do Roland Ratzenberger'. É muito forte...".

Um dia voltei da rua e aí tinha um guardanapo escrito: 'Voo Varig Paris-Brasil tal dia e tal hora'. Era o Galvão, ele tinha deixado no meu escaninho a informação de qual seria o voo. Consegui um lugar no voo. A gente viu o caixão embarcado numa aeronave pequena em Bolonha. Em Paris, acompanhamos o traslado, a gente sabia que a urna seria embarcada. A Varig tirou a classe executiva e fixou o caixão na classe executiva, com uma lona e uma rosa."

"Ao lado do caixão estavam o Galvão, o irmão do Ayrton... No meio da madrugada, o Galvão nos chamou para a gente fazer uma despedida. Fizemos, cada um com sua fé, uma reza. Aí quando chegamos em São Paulo, a gente ficou no ônibus esperando o desembarque [do caixão]. Já também, com honras de herói. E foi a última vez que eu tive o corpo do Ayrton Senna por perto e depois não fui ao enterro, fiquei muito mal. Cheguei em casa e desabei. Não conseguia fazer mais nada, só chorava, processando o que tinha acontecido", completou Luis.

GALERIA: Relembre os detalhes de todas as vitórias da carreira de Senna na Fórmula 1

1 - GP de Portugal, 1985, Estoril
Depois da temporada de estreia na F1 pela Toleman em 1984, Senna foi para a Lotus no ano seguinte. Logo na segunda etapa do campeonato, o brasileiro, então com 25 anos, conquistou sua primeira vitória na categoria máxima do automobilismo. Também foi nesta corrida que ele largou da pole position pela primeira vez.
1 - GP de Portugal, 1985, Estoril
Na corrida disputada sob chuva em Portugal, Senna mostrou todo o seu talento sobre pista molhada. Ele dominou a prova de ponta à ponta e ganhou com tranquilidade, terminando a uma volta de distância de todos, menos Michele Alboreto.
1 - GP de Portugal, 1985, Estoril
O italiano da Ferrari terminou em segundo, seguido pelo francês Patrick Tambay, da Renault. Apenas nove pilotos terminaram oficialmente a prova. Alain Prost, que largara em segundo, rodou na volta 30. Ele conquistaria seu primeiro título naquele ano. Keke Rosberg, terceiro, também abandonou por erro. Niki Lauda e Nelson Piquet tiveram problemas em seus carros.
2 - GP da Bélgica, 1985, Spa-Francorchamps
O segundo triunfo de Senna na F1 foi seu primeiro na mítica pista belga, na qual ele conquistaria mais quatro vitórias ao longo da carreira. Na chuva, ele largou em segundo para superar o pole Prost por 28 segundos. O francês terminou apenas em terceiro com a McLaren. Entre eles, chegou Nigel Mansell, a bordo da Williams.
3 - GP da Espanha, 1986, Jerez de la Frontera
A vitória em Jerez foi a primeira de Senna no seco, já em 1986. A corrida foi bastante disputada. O brasileiro largou da pole, seguido por Piquet, que saíra da Brabham para a Williams, e seu companheiro britânico Nigel Mansell. Piquet, porém, abandonou com problemas no motor Honda.
3 - GP da Espanha, 1986, Jerez de la Frontera
A chegada foi emocionante: Senna bateu Mansell por apenas 0s014, como mostra a foto acima. É a 12ª menor diferença da história do automobilismo mundial. Prost completou o pódio em terceiro. A etapa espanhola foi a segunda da temporada, após o GP do Brasil. Prost foi o campeão.
4 - GP de Detroit, 1986, Detroit (EUA)
Na pista de rua norte-americana, Senna foi soberano. Ele largou da pole, seguido por Mansell e Piquet. Uma vez mais, o brasileiro da Williams abandonaria a prova, que bateu quando liderava.
4 - GP de Detroit, 1986, Detroit (EUA)
Sem a concorrência de Piquet, que fez a volta mais rápida da prova, Senna pôde vencer com tranquilidade com a Lotus. Ele terminou 31s à frente do segundo colocado Jacques Lafitte, da Ligier. Prost completou o pódio em terceiro, bem próximo do conterrâneo.
5 - GP de Mônaco, 1987, Monte Carlo
Com a Lotus amarela, Senna venceu o primeiro de seus seis GPs de Mônaco em 1987. E o brasileiro contou com quebra do pole e líder Mansell para triunfar. Porém, méritos para Senna, que terminou bem à frente do restante do pelotão, com 33s de vantagem.
5 - GP de Mônaco, 1987, Monte Carlo
Quem terminou em segundo foi Piquet, que aparece ao fundo desta foto entre Senna e Michele Alboreto, que herdou a terceira posição com a Ferrari após quebra da McLaren de Prost, fechando o pódio no Principado. A quinta vitória de Senna chegou justamente em seu GP de nº 50 na F1.
6 - GP de Detroit, 1987, Detroit (EUA)
Após a vitória em Mônaco, Senna emendou sua primeira sequência de triunfos, em Detroit. O circuito de rua norte-americano foi um dos mais positivos para Senna. Lá, o brasileiro venceu três vezes. Em 1987, Mansell largou da pole, mas teve problemas a bordo da Williams.
6 - GP de Detroit, 1987, Detroit (EUA)
Com o caminho aberto, Senna liderou com tranquilidade e venceu a prova com uma vantagem de mais de 33s para o segundo colocado Piquet, que conquistaria seu terceiro título mundial naquela temporada. O carioca largara em terceiro, logo atrás do vencedor e de Mansell. Prost completou o pódio. A vitória de Senna foi a última de uma equipe com nome Lotus na F1 até Kimi Raikkonen vencer em Abu Dhabi, em 2012.
7 - GP de San Marino, 1988, Imola
Senna também teve sucesso na pista em que faleceria seis anos depois. O brasileiro venceu o GP de San Marino três vezes. A vitória inaugural foi em 1988, em sua primeira temporada na McLaren. A etapa foi a segunda daquele campeonato, após o GP do Brasil, desastroso para Senna.
7 - GP de San Marino, 1988, Imola
Em Imola, porém, deu tudo certo para o brasileiro. Ele largou da pole e liderou toda a corrida, administrando bem a vantagem para o agora companheiro Prost, que largara em segundo e terminou a somente 2s do líder. Piquet, que trocara a Williams pela Lotus, completou o pódio.
8 - GP do Canadá, 1988, Montreal
Na quinta etapa da temporada 1988, Senna também foi dominante. Ele saiu da pole e foi ultrapassado por Prost, mas recuperou a liderança na volta 19 e não saiu mais da primeira posição, vencendo importante batalha interna.
8 - GP do Canadá, 1988, Montreal
Senna comemora a vitória erguendo seu troféu. Prost aparece cabisbaixo em segundo, apesar de ter subido ao pódio pela 60ª vez em sua carreira na F1. Oculto na foto, está o belga Thierry Boutsen, terceiro com a Benetton.
9 - GP de Detroit, 1988, Detroit (EUA)
Em 1988, Senna venceu consecutivamente pela segunda vez. Em Detroit, foi seu terceiro e último triunfo na carreira. E a corrida norte-americana foi amplamente dominada pelo brasileiro. Ele largou da pole position e dominou de ponta à ponta, vencendo com vantagem de mais de 38s.
9 - GP de Detroit, 1988, Detroit (EUA)
Nesta foto, Senna é visto em detalhe a bordo da mítica McLaren MP4/4. Com o mesmo carro, Alain Prost foi o segundo em Detroit, após largar em quarto. Boutsen foi o terceiro novamente, de modo que o pódio da etapa dos Estados Unidos foi idêntico ao da corrida anterior, no Canadá.
10 - GP da Grã-Bretanha, 1988, Silverstone
Na oitava etapa daquela temporada, Senna venceu sua única corrida no histórico circuito de Silverstone. A prova foi a primeira disputada sob chuva desde o GP da Bélgica de 1985, vencido pelo brasileiro. Na Inglaterra, ele saiu do terceiro posto do grid para subir no lugar mais alto do pódio.
10 - GP da Grã-Bretanha, 1988, Silverstone
Logo no começo da prova, Senna ultrapassou as Ferraris de Alboreto e Gerhard Berger, que liderou a dobradinha do time de Maranello no treino classificatório. Daí em diante, o brasileiro rumou tranquilo para a vitória, com vantagem de 23s para Mansell, segundo colocado com a Williams. O italiano Alessando Nannini foi o terceiro com a Benetton, em seu primeiro pódio na F1.
11 - GP da Alemanha, 1988, Hockenheim
No rápido circuito de Hockenheim, Senna saiu da pole position para vencer com tranquilidade na chuva, apesar de diferença 'pequena'. O brasileiro cruzou a linha de chegada com mais de 13s de vantagem para Prost.
11 - GP da Alemanha, 1988, Hockenheim
Além da dupla da McLaren, que já liderava o Mundial de Construtores com folga, quem subiu ao pódio foi Berger, com a Ferrari. O austríaco chegou a ultrapassar Prost na largada, mas acabou sendo superado pelo francês.
12 - GP da Hungria, 1988, Hungaroring
A etapa húngara marcou a primeira vez que Senna chegou a três vitórias consecutivas em sua carreira. A corrida também daria ao brasileiro os ponto que o deixariam empatado com Prost na liderança do Mundial.
12 - GP da Hungria, 1988, Hungaroring
A foto acima mostra Senna na chuva nos treinos, mas a corrida foi disputada no seco. O brasileiro largou da pole e liderou toda a prova, mas teve de se defender de ataques das Williams no meio da corrida. Na parte final, foi atacado por Prost, mas se defendeu bem para vencer por 0s5. Uma vez mais, Boutsen foi o terceiro colocado.
13 - GP da Bélgica, 1988, Spa-Francorchamps
A vitória em Spa foi a quarta consecutiva naquela temporada. Na etapa belga, ele cravou a pole novamente. Na largada, porém, Prost ultrapassou o brasileiro, que logo recuperou a liderança da corrida.
13 - GP da Bélgica, 1988, Spa-Francorchamps
Senna venceria a prova com tranquilidade. Ele cruzou a linha de chegada com mais de 30s de vantagem para Prost. Sabedor de que o brasileiro vinha copiando seus ajustes no carro, o francês fez alterações de última hora antes do GP, mas sua McLaren piorou e ele não pôde brigar pela vitória.
14 - GP do Japão, 1988, Suzuka
A etapa japonesa, penúltima da temporada, confirmaria o primeiro título mundial de Senna. Para variar, ele cravou a pole position, a 0s324 do rival e concorrente Prost, na 11ª dobradinha da McLaren em 1988. Na largada, porém, o brasileiro teve falha do motor, caindo para o meio do grid, em 14º. No tranco, ele conseguiu fazer o MP4/4 funcionar e foi à caça de Prost.
14 - GP do Japão, 1988, Suzuka
Depois da dificuldade, Senna fez uma grande corrida de recuperação. Seus primeiros giros foram avassaladores: completou a primeira volta em 8º; a segunda em 6º; a terceira em 5º; a quarta em 4º; e na 11ª já era 3º. Com a quebra de Ivan Capelli no 19º giro, subiu para segundo e colou em Prost. Na 27ª volta, ultrapassou o rival, que ainda tentou espremê-lo na área de escape da mureta dos boxes, em vão. Vitória e 1º título mundial de Senna na F1. Prost ficou em segundo e Boutsen em terceiro, de novo.
15 - GP de San Marino, 1989, Imola
Após mais uma decepção na abertura da temporada, no Brasil, Senna se reabilitou na etapa seguinte, em Imola, assim como em 1989. O GP de San Marino daquele ano, aliás, teve forte batida de Berger na Tamburello, curva em que Senna morreria em 1994.
15 - GP de San Marino, 1989, Imola
Senna saiu da pole e se distanciou na ponta, até a corrida ser interrompida pelo acidente de Berger. Na relargada, Prost passou o brasileiro. Senna, porém, recuperou a ponta para vencer pela segunda vez no circuito em que morreria. Nannini foi o terceiro.
16 - GP de Mônaco, 1989, Monte Carlo
Em mais um triunfo no Principado, Senna saiu da pole novamente, seguido por Alain Prost e Boutsen, agora na Williams. O brasileiro abriu grande distância e venceu com mais de 50s de vantagem.
16 - GP de Mônaco, 1989, Monte Carlo
A foto mostra Senna extenuado no pódio. Segundo o brasileiro, sua McLaren perdeu as duas primeiras marchas no fim da prova e ele disfarçou para que Prost não percebesse e fosse em busca da vitória. Stefano Modena, italiano da Brabham, foi o terceiro. O pódio foi o último da história da lendária equipe na Fórmula 1.
17 - GP do México, 1989, Cidade do México
A vitória no Hermanos Rodríguez foi sua única no México. Mas veio em grande estilo. Uma vez mais, Senna saiu da pole position e dominou toda a corrida. Prost até tentou atacar, mas a McLaren confundiu pneus em um pit stop e o francês acabou ficando para trás, terminando apenas em quinto após largar em segundo.
17 - GP do México, 1989, Cidade do México
Senna comemora a vitória no alto do pódio. Completando os três primeiros colocados, vieram os italianos Riccardo Patrese, com a Williams, e Michele Alboreto, na Tyrrell, em seu último top-3.
18 - GP da Alemanha, 1989, Hockenheim
Senna chegou à etapa alemã, nona da temporada, tendo abandonado as quatro últimos. O retrospecto não abalou o brasileiro, que cravou a pole position em Hockenheim. Ele largou bem e manteve a liderança, mas a McLaren errou no pit stop e Prost assumiu a liderança na volta 19.
18 - GP da Alemanha, 1989, Hockenheim
O erro da equipe nos boxes deixou Senna ainda mais determinado a vencer. Ele pisou fundo e foi à caça do rival. Na penúltima volta, o brasileiro fez a ultrapassagem para ganhar o GP. Mansell, que fora para a Ferrari, foi ao seu 30º pódio, 40º da carreira de Senna.
19 - GP da Bélgica, 1989, Spa-Francorchamps
Na etapa da Bélgica, Senna cravou a pole position mais uma vez, à frente de Alain Prost. Na chuva, o brasileiro liderou de ponta à ponta, assim como fizera em 1985, em sua primeira vitória em Spa.
19 - GP da Bélgica, 1989, Spa-Francorchamps
Apesar da vitória, Senna venceu com apenas 1s304 de vantagem para Prost. Mansell fechou o pódio novamente. Na foto, o então presidente da FIA, o francês Jean-Marie Balestre, aparece ao centro.
20 - GP da Espanha, 1989, Jerez de la Frontera
A etapa espanhola aconteceu logo após o GP de Portugal, em que Mansell bateu em Senna. O britânico foi suspenso e não correu em Jerez. Uma vez mais, o brasileiro fez a pole, desta vez à frente de Berger. Prost largou em terceiro. Os três primeiros terminaram a corrida nas mesmas posições do grid de largada.
20 - GP da Espanha, 1989, Jerez de la Frontera
Os três primeiros terminaram a corrida nas mesmas posições do grid de largada. A vitória foi tranquila para Senna, que terminou a corrida com mais de 27s de vantagem para Prost. O GP da Espanha seria o último concluído pelo francês com a McLaren. Na etapa seguinte, no Japão, ele jogaria sua McLaren sobre a de Senna após a largada para garantir seu terceiro título antes de ir para a Ferrari.
21 - GP dos Estados Unidos, 1990, Phoenix
Na etapa de abertura da temporada 1990, Senna conquistaria sua 21ª vitória na Fórmula 1. Desta vez, porém, ele não largou da pole. O brasileiro saiu da quinta posição do grid, que tinha Berger como pole position, agora ao lado de Senna com a McLaren.
21 - GP dos Estados Unidos, 1990, Phoenix
Berger teve problemas e acabou abandonando. O líder era Jean Alesi, que tinha feito ótima largada com a Tyrrell. Senna tinha ganhado posições e foi ao ataque do francês, ultrapassando-o na volta 35. Boutsen fechou o top-3 na Williams. O pódio foi o primeiro da carreira de Alesi, que estreara na F1 em 1989.
22 - GP de Mônaco, 1990, Monte Carlo
Em sua terceira vitória no Principado, Senna foi absoluto. Fez a pole position, liderou do início ao fim e fez a volta mais rápida da prova, aumentando seu reinado no mítico circuito de rua monegasco.
22 - GP de Mônaco, 1990, Monte Carlo
Senna venceu a corrida com pouco mais de 1s de vantagem para Alesi. Companheiro do brasileiro na McLaren, Berger fechou o pódio em terceiro. Prost, que largou em segundo com a Ferrari, abandonou na volta 30 em virtude de problema com a bateria.
23 - GP do Canadá, 1990, Montreal
Na sua segunda e última vitória em Montreal, Senna liderou dobradinha da McLaren no treino classificatório, à frente de Berger. No começo do GP, o brasileiro manteve o primeiro posto, mas o austríaco tomou punição de 1min por queimar largada. Senna, então, deixou Berger passar para que o companheiro tentasse compensar o tempo adicionado.
23 - GP do Canadá, 1990, Montreal
A estratégia funcionou e Berger terminou em primeiro, mas foi para quarto com a adição do minuto. Senna ficou com o lugar mais alto do pódio, à frente de Piquet, com a Benetton, em seu primeiro top-3 desde a Austrália-88. Mansell ficou em terceiro com a Ferrari.
24 - GP da Alemanha, 1990, Hockenheim
Em sua terceira e última vitória em Hockenheim, Senna saiu da pole position, seguido pelo escudeiro Berger e Nannini, companheiro de Piquet na Benetton.
24 - GP da Alemanha, 1990, Hockenheim
Senna controlou bem a corrida e cruzou a linha de chegada com mais de 6s de vantagem para Nannini. O italiano superou Berger, que terminou em terceiro com a McLaren na Alemanha. O pódio foi o 50º da carreira do brasileiro na Fórmula 1.
25 - GP da Bélgica, 1990, Spa-Francorchamps
A vitória foi a quarta de Senna em Spa e a terceira em três anos. A largada, porém, foi complicada. Foram necessárias três tentativas, já que batidas ocasionaram bandeiras vermelhas nas duas primeiras. Nada que impedisse a vitória do brasileiro, numa estatística inédita de três poles seguidas de vitórias na mesma pista. Foi o 25º triunfo de Senna na Fórmula 1.
25 - GP da Bélgica, 1990, Spa-Francorchamps
Ele venceu com relativa tranquilidade, cruzando a linha de chegada com mais de 3s5 de vantagem para Prost, que largou em terceiro mas terminou em segundo com a Ferrari. Ele ultrapassou Berger, seu substituto na McLaren, que ficou em terceiro.
26 - GP da Itália, 1990, Monza
Em sua primeira vitória no clássico Autódromo de Monza, que mais recebeu corridas da Fórmula 1, Senna foi dominante. Cravou a pole, liderou do início ao fim e fez a volta mais rápida da prova, alcançando o 'Grand Slam'. Ele venceu com 6s de vantagem para Prost. Berger fechou novamente em terceiro com a McLaren. O destaque negativo do GP foi o acidente de Derek Warwick, da Lotus.
26 - GP da Itália, 1990, Monza
Foi a última vitória do brasileiro na temporada 1990, que o consagraria como bicampeão. Com o triunfo em Monza, ele abriu 16 pontos de vantagem para Prost no Mundial. Na época, a diferença era grande, já que o primeiro lugar ganhava nove pontos. Na etapa seguinte, Senna terminaria em segundo, à frente de Prost. Na Espanha, o francês venceu e o rival abandonou. No Japão, porém, Senna revidou a batida do ano anterior e se chocou com a Ferrari de Prost para tirar as chances de título do piloto francês.
27 - GP dos Estados Unidos, 1991, Phoenix
Logo na abertura da temporada 1991, Senna conquistou mais uma vitória, sua segunda e última em Phoenix. O GP foi o último dos Estados Unidos até 2000. Senna fez a pole position e liderou de ponta à ponta, com grande tranquilidade.
27 - GP dos Estados Unidos, 1991, Phoenix
O brasileiro venceu a corrida com 16s de vantagem para Prost, segundo com a Ferrari. Piquet fechou o pódio com a Benetton. A temporada 1991 seria a última do carioca na F1. Já a corrida nos EUA marcou a estreia do finlandês Mika Hakkinen, na Lotus. Mais tarde, ele seria companheiro de Senna e bicampeão da F1.
28 - GP do Brasil, 1991, Interlagos
A 28ª vitória de Senna na F1 provavelmente foi a sua mais marcante, já que ele finalmente conseguiu triunfar na etapa de sua terra natal. Depois de sucessivas decepções em Interlagos, o brasileiro finalmente conseguiu vencer a corrida de seu país, em sua oitava temporada na categoria máxima do automobilismo.
28 - GP do Brasil, 1991, Interlagos
Senna saiu da pole e liderou do início ao fim, mas teve de superar problemas no câmbio para vencer de forma heroica. Na parte final da prova, ele perdeu a quarta marcha. Pouco depois, o brasileiro perdeu a quinta e a terceira marchas, tendo que fazer milagre com a sexta velocidade para levar a McLaren até o final. Por sorte, as Williams também tiveram problemas e Senna conseguiu sustentar a vitória, cruzando a linha de chegada a 2s9 de Patrese. Berger fechou o pódio. Após o fim da corrida, Senna estava exausto e precisou de ajuda para sair do carro. Com muitas dores, o piloto quase derrobou o troféu na premiação. Ele precisou da ajuda dos colegas para levantar o caneco em celebração à tão sonhada vitória no Brasil. Cena épica do automobilismo mundial.
29 - GP de San Marino, 1991, Imola
Em 1991, Senna conquistou sua terceira e última vitória no circuito em que morreria a bordo da Williams três anos mais tarde. O brasileiro fez a pole, mas foi ultrapassado por Patrese no atribulado começo da corrida. O italiano teve problemas nos boxes e acabou abandonando. Senna reassumiu a ponta e a sustentou até o fim.
29 - GP de San Marino, 1991, Imola
Apesar de problemas com a pressão de óleo do motor V12, o brasileiro terminou 1s6 à frente do companheiro Berger, que tinha um carro e melhor e fez a volta mais rápida da prova. O finlandês JJ Lehto terminou em terceiro, em seu primeiro e único pódio na F1 com a Dallara. O top-3 foi o segundo e último da equipe.
30 - GP de Mônaco, 1991, Monte Carlo
Na quarta etapa da temporada 1991, Senna emplacou sua quarta vitória consecutiva, abrindo grande vantagem no Mundial. Ele largou da pole com a McLaren e liderou do início ao fim para cruzar a linha de chegada em primeiro. Foi seu terceiro triunfo consecutivo no Principado de Mônaco, onde Ayrton é o rei até a atualidade. Aquela vitória foi a 30ª da carreira do então bicampeão da F1.
30 - GP de Mônaco, 1991, Monte Carlo
O brasileiro venceu com grande vantagem de mais de 18s para Mansell, que terminou em segundo. O 'Leão' voltara à Williams no começo de 1991. Jean Alesi foi o terceiro com a Ferrari. Prost terminou em quinto, atrás do brasileiro Roberto 'Pupo Moreno, que fez grande corrida a bordo da Benetton, na qual corri com Piquet.
31 - GP da Hungria, 1991, Hungaroring
Em sua segunda e penúltima vitória na etapa húngara, Senna largou da pole e liderou do início ao fim, mas teve de segurar a pressão das Williams de Patrese e Mansell no Hungaroring. Importante triunfo para Senna, que não vencera as quatro corridas anteriores na temporada 1991. Elas não fariam falta.
31 - GP da Hungria, 1991, Hungaroring
O brasileiro cruzou a linha de chegada com vantagem de 4s5 para o britânico, que superou o companheiro de equipe. Patrese largou em segundo mas terminou em terceiro na Hungria.
32 - GP da Bélgica, 1991, Spa-Francorchamps
Depois de voltar a vencer na Hungria, nada melhor que Spa para emendar uma sequência vitoriosa. Em 1991, Senna venceu sua quinta corrida na Bélgica, a quarta de forma consecutiva. A corrida marcou a estreia de Michael Schumacher na F1 com a Jordan e teve a primeira e única volta mais rápida de Pupo Moreno na categoria.
32 - GP da Bélgica, 1991, Spa-Francorchamps
Senna saiu da pole e liderou até a primeira parada, antes de perder a ponta para Mansell. O 'Leão' acabou tendo problemas eletrônicas com a Williams e abandonou. Alesi assumiu a ponta mas também quebrou, então Senna foi para a ponta. Ele liderou o pelotão da frente e venceu com 1s9 de vantagem para Berger. Piquet foi o terceiro com a Benetton em seu 60º e último pódio na F1.
33 - GP da Austrália, 1991, Adelaide
Senna chegou à última corrida da temporada já como tricampeão mundial. Na etapa anterior, no Japão, ele liderava, mas o segundo lugar já garantia o tri e o brasileiro deixou Berger passar para sua primeira vitória na F1. No fechamento de 91, porém, Senna foi o grande vencedor sob grande chuva em Adelaide.
33 - GP da Austrália, 1991, Adelaide
Senna saiu da pole, sua 60ª, e liderou quase toda a corrida. Mansell chegou a completar uma ultrapassagem, mas teve de frear por causa de carros batidos na pista. O próprio britânico sofreu grave acidente, que levaria a direção de prova a encerrar o GP. Senna ficou em primeiro, com o 'Leão' em segundo e Berger em terceiro. A etapa australiana foi a 204ª e última de Nelson Piquet na F1.
34 - GP de Mônaco, 1992, Monte Carlo
Apesar do tri no ano anterior, Senna não pôde brigar pelo título em 1992, em que a Williams foi absurdamente dominante. O brasileiro, porém, conseguiu descolar algumas vitórias. A primeira foi em seu circuito 'preferido'. A etapa foi a sexta daquela temporada.
34 - GP de Mônaco, 1992, Monte Carlo
Mansell largou da pole, Patrese segundo e Senna terceiro. O brasileiro passou o italiano na largada e ficou atrás do britânico por boa parte da prova. A oito voltas do fim, Mansell teve problema na roda e foi para os boxes, legando a ponta a Senna. O 'Leão' voltou voando e colou em Senna nas últimas três voltas, mas não conseguiu passar. Patrese ficou em terceiro com a outra Williams.
35 - GP da Hungria, 1992, Hungaroring
A vitória na Hungria em 1992 foi a terceira e última de Senna no País. Ele também venceu a etapa em 1988 e 1991, anos que marcaram seu primeiro e seu último título na Fórmula 1.
35 - GP da Hungria, 1992, Hungaroring
Em seu segundo triunfo na temporada 1992, Senna saiu do terceiro lugar do grid de largada para cruzar a linha de chegada em primeiro. Patrese fez sua oitava e última pole e liderava com a Williams, mas seu motor Renault quebrou na volta 55. Campeão daquele ano, Mansell largou em segundo, sua posição final, e Berger fechou o pódio com a outra McLaren.
36 - GP da Itália, 1992, Monza
A vitória em Monza foi a terceira e última de Senna na temporada 1992. Também foi o último triunfo do brasileiro no GP da Itália. Mansell foi o pole e vinha bem, mas abandonou na volta 41. Senna largara em segundo e ficou atrás de Patrese, que teve problemas a seis voltas do fim e teve de deixar o tricampeão passar. Martin Brundle e Schumacher completaram o pódio com a Benetton.
37 - GP do Brasil, 1993, Interlagos
A vitória em 1993 foi sua segunda e última em sua terra natal. Também foi o primeiro de cinco triunfos na temporada 1993. Ele largou em terceiro, atrás das Williams, que fizeram uma dobradinha com seus novos pilotos: Prost, de volta à F1, e Damon Hill.
37 - GP do Brasil, 1993, Interlagos
O GP começou no seco mas uma forte chuva mudou tudo. Na volta 30, Christian Fittipaldi bateu com a sua Footwork. Logo após, Prost perdeu o controle de sua Williams e bateu no carro da brasileiro, também abandonando. Com isso, Hill assumiu a ponta, seguido por Senna. A chuva parou, a pista começou a secar e os pilotos tiveram de trocar pneus, mas o brasileiro passou o líder antes do pit stop para se firmar na frente e vencer. Schumacher foi o terceiro. A vitória de Senna foi a última de um local no Brasil até 2006, quando Felipe Massa venceu o GP em sua temporada de estreia pela Ferrari.
38 - GP da Europa, 1993, Donington Park
Na corrida seguinte, na Inglaterra, Senna deu um show. No único GP disputado em Donington, o brasileiro mostrou que era imbatível na chuva. Ele se classificou em quarto e caiu para quinto na largada, mas já liderava ao fim da primeira volta. Em giro arrasador, Senna passou Schumacher da Benetton, Karl Wendlinger, Prost e Hill para assumir a ponta, da qual não saiu mais, exceto nos pit stops.
38 - GP da Europa, 1993, Donington Park
Com 1min23s de vantagem para o britânico, Senna venceu a corrida em que fez “a melhor primeira volta da história". Completando o pódio em terceiro, Prost tomou volta do rival. Nesta prova, o brasileiro também fez seu 19º e último giro mais rápido.
39 - GP de Mônaco, 1993, Monte Carlo
A antepenúltima vitória de Senna na Fórmula 1 veio no circuito em que o brasileiro foi mais dominante. O triunfo de 1993 foi o sexto do tricampeão no Principado, quinto consecutivo. E ele saiu em terceiro, atrás da Williams de Prost e da Benetton de Schumacher. O francês queimou a largada e foi punido com um stop-and-go e teve problemas na saída do pit, perdendo muito tempo. Já Schumacher teve um problema hidráulico e abandonou na volta 32.
39 - GP de Mônaco, 1993, Monte Carlo
Com os problemas dos dois rivais, Senna ficou com o caminho livre para mais uma vitória no Principado. Hill chegou em segundo com a Williams e Alesi completou o pódio com a Ferrari.
40 - GP do Japão, 1993, Suzuka
A penúltima vitória de Senna veio em Suzuka, palco de grandes episódios de sua carreira. Depois de conquistar o tetra na etapa anterior, em Portugal, Prost fez sua 33ª e última pole no Japão, à frente de Senna. Em corrida marcada pela alternância de chuva e sol, os rivais trocaram de posições algumas vezes por causa das trocas de pneus, mas o francês optou por não forçar no fim do GP.
40 - GP do Japão, 1993, Suzuka
Depois da briga estratégica pela ponta, Senna ficou em primeiro e não foi ameaçado pelo rival. Acabou vencendo com mais de 11s de vantagem. Terceiro, Hakkinen foi ao seu primeiro pódio na F1.
41 - GP da Austrália, 1993, Adelaide
A derradeira vitória de Senna veio em sua última corrida pela McLaren. A prova também marcou a despedida de Prost da F1. Patrese, então recordista de GPs, com 256, também se aposentou depois da etapa australiana, assim como Derek Warwick. A suspensão ativa também se despedia, proibida de 1994 em diante. O triunfo de Senna foi o último de um brasileiro até Rubens Barrichello ganhar o GP da Alemanha de 2000 com a Ferrari.
41 - GP da Austrália, 1993, Adelaide
Senna cravou a pole pela primeira vez desde o Canadá-92. Na terceira tentativa, a largada finalmente deu certo e o brasileiro manteve a ponta. Ele liderou do início ao fim, exceto quando fez seus pit stops. Prost deu adeus à F1 do segundo lugar do pódio. Em 1994, Senna assumiu seu lugar na Williams. Hill foi o terceiro.
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Ayrton Senna: confira 60 fatos e feitos do tricampeão mundial de F1 no vídeo abaixo

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