Novo chefe da F1 promete esporte "maior do que nunca"
Chase Carey, novo presidente do Formula 1 Group, acredita que a compra da categoria pelo grupo Liberty Media levará crescimento e desenvolvimento do esporte para benefício das equipes e dos fãs
Na noite da última quarta-feira (7), o grupo Liberty Media anunciou a confirmação do acordo de compra da Fórmula 1 - que deve ser concluído no primeiro trimestre de 2017 e bater a casa dos US$ 8 bilhões (pouco mais de R$ 25 bilhões).
Uma das primeiras medidas dos novos donos da categoria foi a nomeação de Chase Carey como novo presidente do Formula One Group. Em entrevista após o anúncio da aquisição, Carey revelou os planos para levar o esporte "ao próximo nível"
Carey, um dos responsáveis pelo lançamento da Fox Sports norte-americana quando era CEO da Fox, em 1994, ocupava mais recentemente o cargo de vice-presidente executivo do 21st Century Fox. Na nova função na F1, o dirigente trabalhará ao lado do atual chefão da categoria, Bernie Ecclestone.
“Estou empolgado por me juntar a esta equipe e ver o potencial que há pela frente. A F1 tem sido um enorme sucesso e muito disso deve ser creditado a Bernie Ecclestone, que lidera este negócio há décadas. Não vejo a hora de trabalhar com ele, ambos acreditamos que há a possibilidade de fazer este negócio crescer e levá-lo para o próximo nível", disse.
“O que vemos como uma oportunidade? A oportunidade é fazer este esporte crescer e se desenvolver para o benefício dos fãs, equipes e nossos acionistas, através do aumento da promoção e do marketing da F1 como esporte e como marca", afirmou.
“Aumentar a distribuição de conteúdo, especialmente na parte digital, que hoje é uma parte muito pequena. Aperfeiçoar o calendário, estabelecer uma nova rede de parceiros comerciais, incluindo patrocinadores. Usar a experiência da Liberty Media em eventos ao vivo e monetização digital para fazer nossos eventos serem maiores do que nunca", acrescentou.
Por que a Liberty Media comprou a F1?
A Liberty Media, de propriedade do empresário John Malone, possui uma série de negócios diversos – da estação de rádio via satélite Sirius XM ao Atlanta Braves, time da liga profissional norte-americana de beisebol, a MLB.
Carey acredita que a F1 oferece à Liberty Media um modelo com "risco incrivelmente baixo" devido aos US$ 9,3 bilhões (mais de R$ 29 bilhões) de receita em contratos de longo prazo - alguns que se estendem até 2026. As principais despesas da categoria são os pagamentos para as equipes, que são variáveis - baseados nos lucros e nas receitas do negócio.
“Ficamos particularmente atraídos pela F1 por causa da diversidade das receitas e do modelo de negócios de baixo risco. Há, basicamente, três pilares de receita no negócio: promoção das corridas, transmissão e propaganda, além de patrocínio - todos com potencial para crescimento.
“A F1 é parte fundamental em um mercado em crescimento para direitos de transmissão premium de esporte. Há uma demanda crescente de meios de transmissão, setores ligados ao marketing e de patrocinadores que desejam parceria com a categoria, para assim ter acesso à audiência global da F1, que é bastante atrativa", completou.
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