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"Nunca vira alguém que amava tanto vencer", diz ex-treinador de Vettel

O finlandês Tommi Pärmäkoski acompanhou o terinamento do tricampeão da estreia na Red Bull até meados do ano passado

Perfeccionista, trabalhador e com uma vontade impressionante de vencer. É assim que o treinador finlandês Tommi Pärmäkoski descreve seu pupilo por quase quatro anos, Sebastian Vettel. O profissional acompanhou o alemão, passando cerca de 300 dias por ano ao lado do tricampeão em suas quatro primeiras temporadas na Red Bull.

Pärmäkoski estava estudando sobre treinamento nos Estados Unidos, onde também jogava hóquei no gelo pela Universidade de Dakota, quando apareceu a chance de treinar um jovem alemão, então na Toro Rosso.

O finlandês aceitou, mesmo sem saber o tamanho da encrenca. “Não sabia o quão difícil era com tanta pressão e tantas viagens”, reconhece. “Você tem de trabalhar como fisioterapeuta, quiroprático, cuidar da nutrição, dos planos de viagem, do calendário de treinos e do lado psicológico”, afirmou à MTV3.

“Quando treinávamos, ele estava sempre me perguntando por que estávamos fazendo aquilo. Ele tentava analisar tudo. Ele nunca se satisfazia até que não dominasse algo. Não havia ‘desistir’ em seu vocabulário. Além disso, a maneira como ele ama vencer é algo que nunca tinha visto. Não importava se era nas corridas, no badminton ou no carteado. Se ele perdesse, você sempre ouvia ‘mais uma’”.

O treinador lembra dos desafios que viveu com Vettel, especialmente em seu primeiro título mundial, em 2010.

“Sempre vou lembrar de sua primeira vitória pela Red Bull, na China [em 2009]. Eu via o quanto ele queria vencer e o quanto estava trabalhando para tornar seu sonho realidade. Ele parecia uma máquina treinando e depois analisando sua pilotagem, o trabalho com engenheiros. Além disso, é legal ver os altos e baixos: quando o motor explodiu na Coreia, e dava para sentir a pressão e a raiva quando Sebastian e Mark bateram na Turquia”, lembra.

Perguntado sobre qual o piloto que sonharia treinar, o finlandês lembrou do tricampeão brasileiro Ayrton Senna. “Algo no caráter de Ayrton Senna me dá a sensação de que trabalhar com ele seria uma jornada. Não me parecia ser a pessoa mais fácil, mas ele tinha um lutador dentro dele, que sabia que é preciso ser corajoso para ter sucesso. Sempre digo que os esportistas com mais sucesso eram pouco ortodoxos e aposto que Ayrton era assim.”

Hoje trabalhando com atletas olímpicos em seu país natal, Pärmäkoski deixou o posto ao lado de Vettel para outro finlandês, Heikki Huovinen.

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