Perez destaca tranquilidade com renovação na metade do ano
Confirmado na Sauber em 2012, mexicano revela que tonturas ainda o atormentam e prejudicam seu ritmo em relação a Kobayashi
Animado com a renovação de seu contrato para 2012, Sergio Perez destacou a importância de poder correr com tranquilidade a metade final da temporada e revelou ao TotalRace que o acidente na classificação GP de Mônaco ainda atrapalha seu ritmo em relação a Kamui Kobayashi.
“É muito bom para mim e para a equipe saber que teremos a continuidade para o próximo ano. É algo muito positivo e me dá tranquilidade para o resto da temporada. Vou enfrentar as corridas com muita vontade e fechar o ano em grande nível.”
O mexicano elogiou a relação que mantém com o companheiro Kamui Kobayashi, que também foi anunciado como piloto titular da Sauber para o ano que vem.
“Criamos uma equipe boa em muito pouco tempo. Temos de manter nosso lugar no campeonato e seguir melhorando, para terminar bem o ano e ter uma temporada ainda melhor ano que vem.”
Perguntado pelo TotalRace sobre a diferença que a tabela de pontos mostra em relação ao japonês – 27 a 8 – o piloto, que estreia neste ano, justificou que não se sente totalmente recuperado do acidente na classificação para o GP de Mônaco e que as tonturas atrapalham seu ritmo de corrida.
“Foi difícil voltar com as tonturas que senti. Ainda não estou 100% depois do acidente, mas, depois das férias, espero voltar ao meu melhor. Acho que isso influi um pouco. No começo da temporada, tive um ritmo melhor e, em algumas corridas, tive azar em relação a ele. O acidente me tirou muito ritmo, perdi duas corridas. "Antes do acidente, estava a seis pontos dele. As corridas que perdi foram quando a equipe somou muitos pontos e ele andou muito, daí a diferença". Mas estou muito tranquilo. O importante é que tenho ritmo e posso melhorar ainda mais.”
Uma boa oportunidade para marcar pontos é o GP da Hungria, pista semelhante ao traçado de Monte Carlo, onde a Sauber andou bem e Perez, inclusive, chegou ao Q3 na classificação.
“É um circuito complicado, como Mônaco. É muito duro com os pneus, ainda que acredite que o clima não vá prejudicar muito nesse sentido. É bom para nós que haja muita degradação, pois podemos fazer uma estratégia melhor.”
(colaboraram Luis Fernando Ramos e Felipe Motta, de Budapeste)
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