Assim, como todo o grid da F1, Sergio Pérez permanece em casa, de quarentena, a espera da volta da F1 para iniciar a temporada de 2020. Enquanto isso, ele atendeu o perfil oficial da F1 no Instagram para uma Live com o jornalista Will Buxton.
Durante a conversa, o público pôde fazer perguntas ao piloto da Racing Point e um dos fãs perguntou qual piloto ele gostaria de ter sido companheiro de equipe. Pérez não titubeou.
“Ayrton Senna. Trabalhar com seria incrível, definitivamente”, disse Pérez. O jornalista concordou com o mexicano, dizendo que em conversas com outros companheiros de Senna, como Damon Hill, eles sempre saiam felizes da pista nos dias que conseguiam ser mais rápidos que o brasileiro.
Pérez político nas questões seguintes, como o carro que mais gostou de ter guiado na F1.
“Acho que é o que guio hoje. Estamos com os carros mais rápidos da história da F1, então ter um bom carro desta geração, você não imagina quão veloz ele pode ser nas curvas rápidas. Não chega nem perto dos anos anteriores. As voltas de classificação são incríveis e estamos quebrando todos os recordes.”
Quando perguntado sobre qual circuito ele mais gosta de competir, Pérez não respondeu um específico, mas um tipo de pista.
“Gosto de circuitos de rua, porque nesse tipo de pista o piloto pode fazer mais a diferença. Além disso, eles costumam ser bastante longos e fica fácil de você cometer um erro. Dependendo de como for, é o fim. Eu não gosto de certos circuitos em que você comete um erro e tem uma grande distância para chegar às barreiras. No passado, se você errasse, você iria para a grama, perdia tempo, ou direto para as barreiras. “
Outra curiosidade dos fãs foi qual piloto mais difícil que ele teve que correr. Neste caso, Pérez realmente surpreendeu.
“Eu não vou escolher pilotos que não correram comigo na mesma equipe, por causa da diferença de equipamentos. Um cara que era extremamente rápido, era (Kamui) Kobayashi. Quando juntava tudo, ele era consistente e incrivelmente rápido.”
McLaren, Williams e cia: relembre todos os carros de Ayrton Senna na Fórmula 1
Foi seu primeiro carro na Fórmula 1, apesar de Senna ter usado o monoposto apenas nas primeiras quatro corridas daquela temporada 1984, somando dois sextos lugares na África do Sul e na Bélgica.
Foi com o novo carro da Toleman que o brasileiro conseguiu o famoso pódio na corrida chuvosa em Mônaco. Além disso, conquistou mais dois terceiros lugares, na Grã-Bretanha e em Portugal.
A Lotus carregava um motor Renault. Com o monoposto, ele conseguiu uma vitória já em sua segunda corrida, em Portugal, antes de cair em uma sequência de sete provas consecutivas sem pódios. Voltou ao top-3 na Áustria com o segundo lugar, iniciando uma série de cinco pódios, incluindo uma vitória na Bélgica.
Em sua segunda temporada com a Lotus, a equipe usou novamente o motor Renault V6. Os resultados chegaram: seis pódios, incluindo vitórias de Espanha e Detroit, nas oito primeiras corridas. No final, Senna somou 11 pódios para terminar em quarto entre pilotos.
Com o Lotus 99T, já com motor Honda, o piloto ficou em terceiro lugar no campeonato de pilotos. Durante o ano, ele somou duas vitórias, quatro segundos lugares e dois terceiros. Essa foi a melhor posição de qualificação até então para o brasileiro.
Em seu primeiro ano com a McLaren, seu carro foi o MP4/4, com motor Honda. Já em sua segunda corrida, Senna venceu o GP de San Marino. Depois de abandonar em Mônaco, obteve um segundo lugar no México, iniciando série de oito pódios consecutivos, incluindo seis vitórias. No GP do Japão, ele subiu novamente ao topo do pódio e conquistou seu primeiro campeonato na F1.
Em sua segunda temporada com a McLaren, Senna guiou o MP4/5, impulsionado pela Honda. Foi o ano da intensificação da rivalidade com Alain Prost. No decorrer da temporada, ele somou seis vitórias e um segundo lugar na Hungria.
A terceira temporada de Senna pela McLaren marcou a saída de Alain Prost para a Ferrari, o que fez com que os números dos carros britânicos fossem alterados. O francês levou consigo o projetista Steve Nichols. Por isso, a McLaren fez alterações no seu carro do ano anterior, com novidades no corpo e na asa traseira. Deu certo: ganhou o Mundial de Construtores e Senna reconquistou o título.
O MP4/6 impulsionado por um Honda V12 foi o último carro com o qual Senna brigou frequentemente por vitórias na McLaren. O início da temporada deu-lhe quatro vitórias. Depois, dois terceiros lugares, no México e na França. Os triunfos na Hungria, Bélgica e Austrália, com os segundos lugares de Itália, Portugal e Japão, deram a ele seu terceiro e último título mundial na Fórmula 1.
A McLaren começou a temporada com uma atualização do chassi de 1991 na África do Sul e no México, onde Senna conseguiu o terceiro lugar. No Brasil, veio o novo carro MP4/7, para as restantes 14 datas do campeonato. Senna ainda ganhou três GPs (Mônaco, Hungria e Itália) e três pódios (San Marino, Alemanha e Portugal), terminando em quarto no campeonato vencido por Nigel Mansell.
Com o novo motor Ford, Senna começou sua última temporada com a McLaren ao volante do MP4/8. O início da temporada permitiu-lhe três vitórias e dois pódios nas primeiras seis corridas de 1993. No fim do ano, ainda venceu no Japão e na Austrália.
Em seu desejo de vencer seu quarto campeonato mundial, Ayrton Senna mudou para a Williams em 1994. Entretanto, perdeu a suspensao eletrônica de seu antecessor em virtude das novas regras da F1 e ficou desvantagem. Em seu terceiro GP com o FW16, Senna faleceu após forte batida na curva Tamburello, em Imola.
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Ayrton Senna: 60 fatos e feitos do tricampeão mundial de F1
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