Entrevista

Pietro revela busca para “manter pé na F1” e vaga na Indy em 2021

Brasileiro que é contratado pra ser reserva da Haas - e não pagante como outros pilotos nesta função - busca manutenção de vínculo com alguma equipe da F1 para nova oportunidade como titular em 2022

Pietro Fittipaldi, Haas F1

Pietro Fittipaldi pôs fim a um jejum de três anos de um brasileiro no grid da Fórmula 1, após a aposentadoria de Felipe Massa no final de 2017. O neto do bicampeão mundial Emerson Fittipaldi substituiu Romain Grosjean, lesionado pelo forte acidente durante o GP do Bahrein, antepenúltima etapa do campeonato.

Pietro cumpriu seu papel, mas viu o time norte-americano definir uma nova dupla de pilotos oficial para 2021: Mick Schumacher, filho de Michael Schumacher, e o russo Nikita Mazepin, cuja influência financeira de sua família o ajudou na promoção, vindo da F2.

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Em entrevista exclusiva ao Motorsport.com, Pietro falou sobre seus planos para 2021, após a experiência inesquecível deste ano. Para ele, fazer parte das duas principais categorias de monopostos do mundo é encarado como cenário ideal.

“Eu gostaria de manter um pé na F1”, disse Pietro. Eu acho muito importante, você nunca sabe o que pode acontecer no futuro. O meu sonho é voltar como titular, a equipe já tem os dois pilotos para o ano que vem, mas manter um pé na F1 seria muito importante, principalmente com a Haas, uma equipe que já tenho duas corridas, estou com eles há dois anos e meio, conheço todos lá, tendo um relacionamento muito bom com todos os engenheiros, os mecânicos, então já falei isso ao Gunther.”

“A porta vai estar aberta, dependendo do que eu vou correr ano que vem, e eu preciso correr, meu coração é de piloto, ficar parado nove meses por causa da pandemia foi muito difícil para mim. Eu fui a todas as corridas da F1 como reserva, mas é difícil não correr por tanto tempo, o que eu amo fazer é correr, não só testar ou fazer simulador. Estou vendo várias opções. O cenário ideal seria correr na Indy e também fazer parte de uma equipe da F1.”

Em um cenário dominado pela ‘compra’ de vagas, tanto de assentos titulares, quanto de reservas, Pietro pôde se beneficiar de algo raro hoje em dia na maior categoria do automobilismo mundial, o de ser um contratado, sem a obrigação de levar patrocinadores ao time, contrariando às teorias de que sua posição era financiada pelas empresas do megaempresário Carlos Slim.

“Sou muito grato aos meus parceiros, a Claro, a Embratel, baterias Moura, TNT, todos que me apoiaram desde o começo, eles que me deram a oportunidade, junto ao Carlos Slim na Escuderia Telmex. Foram eles que investiram na minha carreira para eu poder ir à Europa. Mas a oportunidade que eu tive na F1, realmente foi a equipe que me contratou, e isso é muito difícil de conseguir hoje em dia, sou muito grato à equipe pela oportunidade”, completou.

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