Pneu não dura volta lançada inteira, afirma Senna

Brasileiro fica em 12° lugar na sexta-feira e confia na equipe Renault para a solução dos problemas do carro em curvas lentas

Para Bruno Senna, 12º no segundo treino livre desta sexta-feira em Cingapura, os pneus serão um grande desafio para a tomada de tempos.

O brasileiro da Renault relatou um grande desgaste dos pneus traseiros antes mesmo do fim da volta ideal, o que pode acarretar em alguns erros na tentativa de andar rápido.

"Achar 100% do pneu em uma volta toda é difícil. Ele se comporta em condições boas em 3/4 da volta, depois degrada o pneu traseiro em um nível alto. Será um desafio para a classificação, tirar o máximo do pneu em uma volta inteira sem errar", conta.

Em sua segunda participação no circuito urbano, Senna admitiu que o carro não rende bem em curvas lentas, e o piloto disse confiar na experiência da equipe para tentar solucionar os problemas.

"Foi bom. É um trabalho em progresso, mas tem muito para fazer, acertar melhor o carro. Precisamos trabalhar um pouco para ganhar performance em curvas de baixa. Vamos ver o que a gente consegue acertar"

"A ideia hoje era fazer várias voltas e consegui. Explorei a pista, o limite, fiz cada curva de um jeito diferente. Agora tenho uma ideia boa de onde extrair tempo. Amanhã, na classificação, a ideia é extrair mais!"

"É uma pista fácil de errar e não dá para dizer que o Q3 é uma realidade. Não só eu, mas todos cometem erros. Estamos perto e, se pudermos melhorar um pouco o carro, dá para ganhar bastante tempo e cuidar melhor dos pneus. Vamos trabalhar bastante para deixar o carro mais estável."

Por fim, Bruno Senna relatou o insucesso do pacote trazido pela Renault para Cingapura: "Não dá para saber. Ele teve um problema de arrefecimento, com o carro esquentando demais, e não sabem qual o problema. O que ele andou não foi relevante e ele agora está com a mesma configuração que eu. Na próxima corrida, teremos esse mesmo pacote, mas sem os problemas."