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Polícia diz que exames de sangue vão revelar se Button e mulher foram anestesiados

Autoridades do sul da França colheram amostras sanguíneas de Jenson Button e sua esposa e que vão revelar se o piloto realmente foi vítima da chamada gangue do gás

Jenson Button, McLaren, com a esposa, Jessica Button
Jenson Button e Jessica Michibata
Jenson Button, McLaren Honda
Jenson Button, McLaren com sua mulher Jessica Button
Jenson Button, McLaren MP4-30
Jenson Button, McLaren Honda
Pilotos durante minuto de silêncio em memória de Jules Bianchi, Jenson Button, McLaren Honda e Pastor Maldonado, Lotus F1 Team
Jenson Button, McLaren Honda

Jenson Button estava com a mulher e amigos numa mansão em Saint Tropez, sul da França, quando ao acordarem, se deram conta que uma grande quantidade de bens valiosos não estavam mais na residência, aproximadamente 450 mil dólares.

Eles acreditam que foram vítimas de um roubo que antes de ser efetivamente realizado, foram dopados por algum tipo de gás. Todos da casa afirmam que acordaram grogues.

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Mas, desde então, a polícia local minimizou as afirmações e diz que aguarda alguns desdobramentos antes de confirmar o procedimento pouco usual:

"Pelo que conhecemos, nunca houve qualquer tipo de delito desta natureza aqui em Saint Tropez, em que gás fora usado para dopar as vítimas", disse Philippe Guemas, procurador-adjunto de Draguignan, à rádio Europe 1.

"Nada está confirmado até agora. Todos da casa fizeram a queixa, assim como o piloto, por não se sentirem bem na manhã seguinte do suposto crime. Tomamos amostras de sangue que serão analisadas."

"Gangue do gás": verdade ou mito?

Ano passado, a UK Royal College of Anaesthetists apresentou um estudo dizendo que as chamadas "gangues do gás" era um mito.

Mesmo assim, relatos desse tipo de crime já foram feitos por personalidades mundialmente conhecidas, como o jogador de futebol Patrick Vieira, fashionistas como Trinny Woodall e Susannah Constantine, mais alguns proprietários de casas de campo, trailers e caminhoneiros locais.

O Dr. Liam Brennan, vice-presidente da entidade afirmou à Sky News: "É muito difícil entender como agentes anestésicos possam ser empregados na concentração necessária para surtir esse tipo de efeito nas pessoas."

"O óxido nitroso é o agente anestésico que usamos, mas para deixar alguém inconsciente é necessária uma concentração muito elevada. É simplesmente impossível bombear uma quantidade suficiente para o ambiente de uma casa."

No entanto, o professor Michael Levi, especialista em segurança e crime organizado da Universidade de Cardiff, acredita que o número crescente de casos ao longo da última década sugerem o contrário.

Ele afirmou ao jornal The Telegraph:"Provavelmente eles podem estar lidando com uma quadrilha que tenha expertise em administrar esse tipo de gás, mas que também não tem alta periculosidade. Sempre há a possibilidade de equívoco na quantidade desses anestésicos, o que pode matar alguém ou uma das vítimas acordar durante o roubo", explicou Levi.

 

 

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Charles Bradley
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