Promotor: F1 sem brasileiro não comprometeu vendas
Em evento pré-GP do Brasil, prefeitura e promotor da corrida falam sobre preparativos para prova deste ano
Em pouco mais de uma semana o circo da Fórmula 1 estará em Interlagos para o início dos treinos oficiais para a edição de 2018 do GP do Brasil. E nesta quarta-feira (31) a organização da prova e a prefeitura de São Paulo realizaram um evento oficial para discutir os principais pontos da prova.
Estiveram presentes no evento o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, o promotor do GP, Tamas Rohonyi, o secretario de infraestrutura urbana, Vitor Aly, e o secretário de turismo, Orlando Faria.
Para Tohonyi, o evento deste ano será um sucesso como foi o dos outros anos, não importando a ausência de um brasileiro. É importante dizer que jamais na história da F1 correu-se uma prova no Brasil sem um representante local.
“A ausência de um piloto brasileiro é lamentável, mas o público do autódromo quer ver a corrida”, disse.
“Quer ver Lewis Hamilton contra Sebastian Vettel. então no fundo para nós não faz diferença um brasileiro”, afirmou, revelando ainda que a organização pretende homenagear o espanhol Fernando Alonso. “Ele foi campeão do mundo duas vezes em Interlagos”, disse.
Privatização
Questionado pelo Motorsport.com, o prefeito Bruno Covas disse que o projeto de desestatizar o Autódromo de Interlagos continua a ser discutido pela Câmara de Vereadores de São Paulo juntamente ao PIU (Projeto de Intervenção Urbana) do Arco Jurubatuba. Apenas quando houver definição do que poderá ser feito no perímetro do local, as conversas sobre uma possível venda poderão ser retomadas.
“Como vocês sabem muito bem, o prefeito João Doria se comprometeu durante o período eleitoral de 2016 com o processo de venda de Interlagos”, falou.
“O projeto foi enviado à câmara no ano passado, agora aguardamos os vereadores, mas, enquanto isso, a prefeitura fará tudo o que puder para que possamos ter o GP aqui em Interlagos. Vamos assegurar a realização de um evento com muita segurança, tranquilidade e organização.”
“Os pilotos nos procuraram no início deste ano preocupados com o projeto de privatização do autódromo. O que eu disse a eles foi que a câmara está fazendo isso. Está em discussão por meio do PIU (Projeto de Intervenção Urbana) o que pode ou não ser feito nesta área. A partir do momento que a câmara aprovar o que pode ou não acontecer aqui, vamos saber se o autódromo pode ser público ou privado.”
“A discussão da regra do jogo ela está antecedendo a discussão se será ou não privatizado, ou concessionado – como defendem alguns. Me comprometi em apoiar essa ordem de discussão. Após o PIU nós faremos essa discussão da desestatização.”
Faixa reflexiva é novidade
Para este ano, a prefeitura investiu pouco mais de 20 milhões de reais nas reformas para receber a Fórmula 1. Além da pintura de zebras, de pequenos ajustes na pista e da substituição de barreiras, uma faixa reflexiva foi feita na entrada dos boxes.
O objetivo é fazer com que os pilotos vejam melhor a entrada do pit lane.
“Fizemos algumas obras de manutenção”, disse Vitor Aly.
“Não foi feita nenhuma intervenção neste ano. A principal intervenção na pista na verdade foi a faixa reflexiva na entrada do pit lane.”
“O asfalto continua perfeito, o equipamento de conservação da pista nos garante um asfalto de alto nível. Nós fizemos pintura, um pequeno recape e recolocamos algumas barreiras de pneus, já que a utilização do autódromo é muito grande. Aproveitamos a época da Fórmula 1 para recolocar a pista em condições de segurança.”
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