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Reunião entre chefes técnicos tentará salvar mudanças na F1

Existe o temor de que plano de mudanças para a categoria não consiga cumprir o cronograma e perca força

Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 W06 leads at the start of the race
Nick Chester, Lotus F1 diretor técnico
Nick Chester, Technical Director Lotus F1 Team
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Stoffel Vandoorne, McLaren MP4-30
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB11
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Sebastian Vettel, Ferrari SF15-T
Sebastian Vettel, Ferrari SF15-T
Stoffel Vandoorne, McLaren MP4-30
Nick Chester, Renault F1 Team Technical Director

O plano da Fórmula 1 para uma revisão de regras para 2017 ainda pode ser salvo por chefes técnicos em uma reunião na próxima semana. A avaliação é do diretor-técnico da Renault, Nick Chester, apesar do desacordo em curso entre as equipes.

Os chefes de equipe estão em desacordo sobre como as mudanças extremas dos carros programados para o próximo ano devem ser - com a Red Bull forçando modificações aerodinâmicas mais agressivas e outras equipes ávidas por pequenos ajustes.

Diante do prazo final de 1º de março para colocar as regras em vigor - depois só apoio unânime permitirá alterações -, o tempo está acabando para implementar um esperado aumento de velocidade para os carros de F1.

Os diretores técnicos da Fórmula 1 estão planejando se reunir em 11 de fevereiro para discutir o progresso sobre os regulamentos de 2017.

O encontro vai oferecer a oportunidade perfeita para, em seguida, se chegar a um consenso sobre as mudanças de carro específicas que atendem aos critérios para fazer carros mais rápidos.

Pressão para a mudança

No entanto, embora Chester esteja otimista com o escopo para aprovação, ele está convencido de que o Grupo de Estratégia de F1 e a FIA precisam dizer aos chefes técnicos exatamente o que eles querem atingir com as regras.

Falando a Motorsport.com sobre o processo de regras, Chester disse: "Ele se afastou bastante. Uma das dificuldades que há é que, quando se chega perto de uma data da decisão final - como 1º de março -, todas as equipes estão se posicionando um pouco mais do que poderiam ter feito há seis meses.

"Temos outra TRM [Reunião do Regulamento Técnico] em 11 de fevereiro, e eu estou esperando que nessa reunião tenhamos algum progresso decente."

Quando questionado se ele acreditava que as diferenças entre as equipes poderiam ser resolvidas, ele disse: "Eu acho que elas podem ser, mas somente se for dada uma direção suficiente do Grupo de Estratégia e da FIA sobre o que eles querem".

"Com a direção suficiente, podemos chegar a um conjunto de regras. Tivemos um conjunto de regras acordadas antes do Natal que iria fazer o trabalho de um ponto de vista de estilo - não adicionar uma enorme quantidade de downforce, adicionar só um pouco - mas tem a questão da largura do carro para que pudéssemos ir longe com o regulamento".

"Mas é preciso um pouco de vontade para dar algum sentido a elas.

Reunião em Milão

Havia alguma esperança de que a reunião da semana passada entre os chefes da equipe com a Pirelli iria ajudar a se chegar a algum acordo entre os membros do Grupo de Estratégia sobre o tipo de regras que eles queriam ver implementadas. No entanto, fontes sugeriram que isso não aconteceu.

As questões podem então ser levadas para a reunião do Grupo de Estratégia, em Genebra, no dia 23 de fevereiro, onde, se não forem implementadas a tempo, vão precisar de aprovação por maioria antes de ir para a Comissão de F1 mais tarde naquele dia.

As chances de um apoio unânime para modificações após 1º de Março são muito escassas, com Chester admitindo que continua a haver diferenças de opiniões de várias equipes.

"Há um pouco de distanciamento lá", disse. "Há um pouco de fatores que vem da Pirelli também, porque é uma enorme diferença para eles se eles estão produzindo pneus para lidar com 40% a mais de carga ou 10% a mais de carga".

"E eles não têm muito tempo para fazer os pneus e ir testando. Essa combinação é um pouco confusa. Você tem esses dois extremos e outras equipes no meio. Por isso, nada é tão simples."

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Jonathan Noble
Fórmula 1
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