Título mundial não mudou atitude de predador de Vettel
Para o campeão do mundo mais jovem da história, “os olhos do ser humano estão na parte da frente para que ele olhe adiante”
Todo início de Q3 ou de corrida é a mesma coisa: já dentro do cockpit, Sebastian Vettel fecha os olhos, visualiza o objetivo, e depois foca o olhar longe, lá na frente. Olhar de predador, de quem sabe o que tem que fazer para atingir sua meta.
Não foi um título mundial que mudou isso. Ainda mais em se tratando de um garoto que cresceu admirando os feitos de um tal sete vezes campeão do mundo Michael Schumacher.
“É claro que, se as pessoas me recordam do que aconteceu ano passado, fico feliz e orgulhoso. Gosto de lembrar. Mas não acordo de manhã e a primeira coisa que me vem à cabeça é o que aconteceu ano passado”, afirmou em entrevista ao TotalRace.
É a fome de títulos do predador alemão que o impede de viver do passado.
“É da natureza do ser humano ter os olhos na frente. E isso é para que olhem adiante. Então eu me concentro na próxima corrida.”
É difícil imaginar o que o futuro reserva para o campeão do mundo mais jovem da história. Aos 23 anos, Vettel é líder do campeonato e conta com um carro imbatível nas mãos. Porém, talvez ensinado pelos altos e baixos do ano passado, prefere não se afobar.
“O que quer que tenha acontecido não é tão importante, enquanto o que está no futuro é desconhecido. Então tento focar no que tenho em mãos. Vou focando cada vez em um objetivo e no que está adiante.”
(colaborou Felipe Motta)
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