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Toro Rosso incentiva F1 a investir na disputa das equipes médias

Chefe de equipe do time júnior da Red Bull, Franz Tost acredita que categoria deve basear seu futuro na briga do pelotão intermediário

Kimi Raikkonen, Alfa Romeo Racing C38

O chefe de equipe da Toro Rosso, Franz Tost, pediu à Fórmula 1 que baseie seu futuro na disputa entre as equipes do pelotão intermediário. Na mesma linha, Sergio Pérez, da Racing Point, acredita que a disputa entre os times médios será “alucinante” nesta temporada.

Em 2021, a F1 terá uma grande mudança de regras. O objetivo é atacar aspectos esportivos, comerciais e técnicos de seus regulamentos e processos. Isso inclui um teto orçamentário, que deve reduzir os gastos da Mercedes, Ferrari e Red Bull.  A ideia é equilibrar ainda mais o nível das equipes.

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Ao Motorsport.com, Tost disse que a intensa luta no meio do grid, composta por equipes com orçamentos de cerca de US$ 120 milhões (aproximadamente R$ 460 milhões) a cerca de US$ 200 milhões (por volta de R$ 765 milhões), é uma prova de que limitar os gastos equilibraria a hierarquia geral.

“Nós temos cerca de US$ 150 milhões. As melhores equipes estão longe, mas isso não é bom para o esporte, não nos ajuda. Mas eles não esperam que a diferença neste ano seja tão grande quanto no passado. Acho que estaremos mais perto das três primeiras equipes. Mesmo assim, eles ficarão na frente, porque o desenvolvimento durante o ano é decisivo”.

“Eles têm dinheiro para desenvolver e, se precisarem de US$ 300 milhões para o desenvolvimento, recebem. Se precisar de US$ 400 milhões, eles terão. Para nós, isso não é possível. Temos que calcular nossas etapas de desenvolvimento”.

Briga no meio do grid

O atual campeão Lewis Hamilton acredita que o pelotão intermediário estará a meio décimo de Mercedes, Ferrari e Red Bull nesta temporada. Nos testes, as equipes médias ficaram a pouco mais de seis décimos de segundo atrás, com a Williams ainda mais lenta.

Pérez disse que ficou surpreso com o equilíbrio na luta do quarto para o nono lugar entre as equipes. "Este ano é uma loucura. Nos testes, do melhor para o pior, a diferença é meio segundo. Mas vai mudar de corrida a corrida. Para nós, seria um bom ano se conseguirmos terminar em quarto no campeonato de construtores.

Tost acredita que pode haver apenas “centésimos de segundo” de diferença entre as equipes. "A Alfa fez um trabalho fantástico, a Haas é muito rápida, a Force India [Racing Point], como sabemos, é sempre rápida, a Renault é boa. Isso significa que este meio do grid é muito, muito apertado. Mas espero que estejamos em posição de vencer muitos deles”.

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