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Wolff: pneus dos sonhos de Hamilton e demais pilotos é "fisicamente impossível"

Chefe da Mercedes concorda que mudanças são necessárias e diretor de provas da F1 afirma que Pirelli está no caminho certo com compostos de 2022

Lewis Hamilton, Mercedes F1 W11, locks his brakes

Lewis Hamilton, Mercedes F1 W11, locks his brakes

Mark Sutton / Motorsport Images

Nas últimas semanas, Lewis Hamilton tem questionado a qualidade dos pneus da Pirelli, principalmente após o GP da Espanha, afirmando que os fãs não querem ver corridas de Fórmula 1 baseadas apenas em estratégias de gerenciamento de pneus. E apesar de Christian Horner, chefe da Red Bull, concordar com Hamilton, seu próprio chefe, Toto Wolff, afirmou que os pedidos do hexacampeão de pneus mais duráveis são "fisicamente impossíveis".

Na semana passada, Hamilton pediu para que a Pirelli oferecesse um pneu com nível de aderência similar ao hipermacio usado anteriormente, mas que tivesse uma construção que permitisse aos pilotos acelerar com confiança, sem ter o pneu se deteriorando em poucas voltas.

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O chefe da Mercedes reconheceu que a Pirelli está em uma "situação difícil" em relação a seus compostos usados na F1, devido ao aumento de performance dos carros a cada ano.

"Eles precisam acompanhar o nível de desenvolvimento que temos nos carros de F1, que usam cada vez mais downforce, e não conseguem criar um produto totalmente novo a cada ano", disse.

"Gostaria que, no futuro, tivéssemos um ponto médio entre o pneu certo para os carros modernos da F1, que terão uma redução considerável de downforce, e acho que aí teremos o fim dessa discussão sobre pressão dos pneus e a Pirelli".

"Espero que seja um trabalho mais fácil para eles ao fornecer um pneu que deixe todos felizes".

Quando perguntado sobre a sugestão de Hamilton, Wolff disse que isso é, provavelmente, "fisicamente impossível".

"Um pneu que tem tanta aderência e dura cerca de 50% da corrida seria fantástico para os pilotos. Mas não sei se teríamos um bom espetáculo".

Anteriormente, a FIA deu à Pirelli uma "carta de objetivos", com especificações para os compostos de pneus que a empresa deve oferecer em termos de aderência e durabilidade. A carta anterior mudou o foco, pedindo para tornar os pneus mais duráveis, mas evitando provas com uma parada apenas.

A nova carta dada à Pirelli sobre os pneus de 2022, incluem as questões da revolução técnica da F1, e a troca dos pneus para os de 18 polegadas, substituindo os modelos atuais de 13.

Antes do GP da Bélgica, o Diretor da FIA para assuntos técnicos de monopostos, Nikolas Tombazis, afirmou que as tarefas entregues à Pirelli no passado não eram realistas.

"A primeira carta pedia à Pirelli coisas impossíveis, em termos de baixa degradação dos pneus, podendo acelerar o tempo todo, mas ainda tendo que fazer múltiplas paradas e uma troca de compostos", disse.

"Mas acho que o trabalho inicial com os pneus de 18 polegadas mostram que eles estão indo na direção correta. Acho que os testes iniciais foram promissores. Com isso, espero que estejamos em um lugar melhor daqui a 18 meses".

RETA FINAL: Hamilton detona “corridas chatas” após GP da Bélgica de F1

PODCAST: Na guerra de bastidores dos circuitos, qual é o calendário dos sonhos da F1?

 

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