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Da Costa diz que incidente com companheiro deixou equipe “mais forte”

Piloto português também falou do bom momento em que BMW passa no início da temporada

Antonio Felix da Costa, BMW I Andretti Motorsports on the grid

O ePrix de Santiago no Chile será o primeiro após a trapalhada entre os dois pilotos da BMW, Antonio Felix da Costa e Alexander Sims. Na ocasião, o piloto português liderava a prova de Marraquexe e se envolveu em um acidente com seu companheiro de equipe, perdendo a chance de outro bom resultado, após vencer na estreia da temporada na Arábia Saudita.

Falando com exclusividade ao Motorsport.com Brasil, da Costa afirmou que a competição entre eles ainda está livre e admitiu falha de comunicação entre todos os envolvidos, mas que a lição foi aprendida.

“Continuamos livres para fazer nossas corridas, mas a comunicação tem que fluir, não se pode passar o que se passou ali. A base de tudo foi uma grande falha de comunicação que aconteceu e eu não esperava que aquilo aconteceria naquela volta, naquele momento e reagimos muito em cima da hora e claro que acabou mal.”

“Acho que nos tornamos mais fortes como equipe e ficamos melhores para o futuro.”

A vitória na primeira corrida e o domínio de boa parte da segunda prova mostrou que a BMW não veio ser mera coadjuvante na atual temporada da Fórmula E, que conta com um carro de nova geração. Para quem acha que o bom desempenho chegou de paraquedas, da Costa afirmou os resultados são frutos de um longo trabalho.

“Não é algo que aconteceu de repente, estamos trabalhando nesse projeto há dois anos, desde quando entrei na Andretti que estamos nisso. A nossa performance é fruto deste trabalho.”

“Acho que ainda não temos o carro mais forte de todos, mas temos um bom carro. O campeonato é longo, o que aconteceu na última corrida não pode acontecer e temos que marcar pontos sempre. Mas estou motivado e temos bom potencial.”

O ePrix de Santiago promete ser muito quente, não só nas ações dentro da pista, mas também na temperatura. A previsão é de que no momento da corrida a pista montada no Parque O’Higgins esteja sob um sol de 37°C. Além disso, o traçado conta com vários tipos diferentes de asfalto, além de um trecho em concreto.

Quanto a essas variáveis, bem diferentes em relação às duas corridas realizadas até agora no campeonato, da Costa vê com bastante naturalidade.

“Vai ser muito quente e também será difícil para todos, não só para nós enquanto atletas, mas para os carros, para as baterias será muito difícil. O circuito me parece bem legal, dá para ultrapassar, é largo, tem asfalto novo, por isso acho que vai ser divertido.”

“É igual para todos, não dá para reclamar, para falar a verdade, para uma pista de Fórmula E, está muito boa, normalmente são piores, por isso fizeram um bom trabalho aqui.”

 

Viagem a convite da Audi

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