ESPECIAL: Mulheres que deixam sua marca no esporte a motor e abrem as portas para uma maior participação feminina
De pilotas a chefes de equipe e CEOs, presença feminina no esporte vem aumentando nos últimos anos
O talento não tem gênero, e muito menos limites para as mulheres abaixo, que deixa, dia após dia, um legado importante no mundo do esporte a motor.
Neste oito de março, o Motorsport.com repassa uma lista de mulheres que prometem entregar um ano de muita emoção sobre duas e quatro rodas dentro e fora das pistas, ajudando ainda a abrir as portas do esporte para uma participação feminina cada vez mais crescente, dentro e fora das pistas.
Susie Wolff
Um dos nomes mais proeminentes atualmente entre as mulheres no mundo do esporte a motor. Susie já fez quase de tudo: começou a carreira como pilota, sendo inclusive contratada pela Williams como pilota de testes, participando de alguns treinos livres com a equipe britânica. Após pendurar o capacete, seguiu ligada ao esporte, mas em cargos de chefia. Primeiro assumiu a função de chefe da equipe Venturi na Fórmula E, quando Felipe Massa correu na categoria. Hoje, segue na Venturi, mas como CEO da equipe, que atualmente é a casa de Lucas di Grassi.
Jamie Chadwick
Olhando para dentro das pistas, um nome vem se destacando no cenário mundial. Chadwick é a atual bicampeã da W Series, categoria de fórmula exclusivamente para mulheres, e conta com participações em categorias como a Fórmula Regional Europeia e a European Le Mans Series, sendo um nome para ficar de olho para os próximos anos.
Bia Figueiredo
Quando falamos de mulheres no automobilismo brasileiro, é impossível não pensar em Bia Figueiredo. A paulista tem uma extensa carreira no esporte e de muito sucesso desde o começo, com títulos e pódios em importantes competições de kart. Na sequência, passou para o mundo dos monopostos e se destacou no automobilismo norte-americano, chegando até a IndyCar. Após a saída da Indy, voltou a correr no Brasil na Stock Car e, nos últimos anos, vem ajudando novas gerações de pilotas a realizarem seus sonhos de correr.
Bruna Tomaselli
Se Bia foi uma das pioneiras no Brasil, Tomaselli vem representando bem a nova geração. A catarinense de 24 anos iniciou sua trajetória nos monopostos correndo na F4 Sudamericana antes de voltar sua atenção para a Road to Indy, correndo na USF2000 antes de receber a oportunidade de integrar o grid da W Series. Em 2022, Bruna busca seguir por mais uma temporada na categoria.
Babi Rodrigues
Também temos mulheres no comando no Brasil! No grid da Stock Car Pro Series, Babi é a única representante no momento, chefiando a Hot Car. Filha de Amadeu Rodrigues, Babi passou a ser um braço direito do pai em 2018, auxiliando na área administrativa da equipe. Em 2020, precisou assumir o legado deixado por Amadeu, que infelizmente faleceu em um acidente de carro e vem se destacando à frente da Hot Car desde então.
Mariana Becker, Julianne Cerasoli e Alessandra Alves
Não podemos nos restringir apenas a quem está diretamente envolvido com as equipes. A cada ano, a presença das mulheres na imprensa que cobre os principais campeonatos do esporte a motor mundial vem aumentando, e no Brasil, temos grandes representantes cujo trabalho é amplamente elogiado pelos fãs e que inspiram outras mulheres. A cobertura da F1 na Band conta com três grandes representantes: a repórter Mariana Becker e a produtora Julianne Cerasoli nas transmissões televisivas, além da comentarista Alessandra Alves na rádio BandNews FM.
Laia Sanz
Laia viveu um primeiro Rally Dakar sobre quatro rodas dos mais emocionantes após anunciar sua mudança para a Mini em novembro do ano passado. A espanhola conta com uma ampla trajetória nas mãos em duas das especialidades mais reconhecidas do mundo do esporte, sendo também a responsável pelo melhor resultado feminino sobre duas rodas na história do Dakar. Parceira de Carlos Sainz na Extreme E, Laia tornou-se um dos nomes de destaque do mundo off-road.
Nadia Padovani
Esposa de Fausto Gresini, morto no início de 2021, Nadia se converteu na dirigente da Gresini Racing, e vem comandando a equipe em seu retorno à forma de time independente na MotoGP. E logo na primeira corrida, já fez parte da história, com a grande vitória de Enea Bastianini no GP do Catar, sendo o primeiro triunfo da Gresini desde 2006. Isso tornou Nadia a primeira chefe de equipe vitoriosa na história da MotoGP.
Photo by: MotoGP
Ana Carrasco
Ainda sob duas rodas, temos Ana Carrasco. A espanhola é a primeira campeã mundial em uma categoria de moto, com o título de 2018 na Supersport 300. Para 2022, Ana terá seu retorno à Moto3, em busca do sonho de chegar à principal categoria da motovelocidade mundial, a MotoGP.
A lista obviamente não se restringe a esses nomes mencionados. Felizmente, o esporte já conta com um grande número de referências femininas que, com sorte, seguirão abrindo portas e inspirando futuras gerações, carregadas de sonhos e talentos, em busca de espaço, oportunidades e reconhecimento.
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