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Barros crê ser “muito difícil” para Granado voltar ao mundial

Citando falta de resultados, vencedor de sete provas na MotoGP acredita que compatriota só possa retornar ao paddock com apoio de patrocinadores

Eric Granado, Forward Racing

*Atualização: Por comunicado, a assessoria de Eric Granado rebateu as declarações de Alexandre Barros contidas nesta nota. Leia aqui.

Depois de dez corridas na temporada de 2018 da Moto2, Eric Granado foi demitido pela equipe Forward após o GP da República Tcheca. Sem pontuar e andando na parte de trás do grid devido à fraca performance do chassi Suter, o brasileiro, atual campeão europeu de Moto2, saiu pela segunda vez do paddock do campeonato mundial de motovelocidade em baixa.

Falando ao Motorsport.com, Alexandre Barros, piloto de maior sucesso do motociclismo brasileiro, vencedor de sete corridas na MotoGP, acredita que seja bem complicado para Eric voltar ao mundial agora, após duas passagens difíceis.

“Eu acho muito difícil”, disse Barros, que atuou no mundial entre 1986 e 2007.

“Estou sendo bem transparente, tá? Estou falando pelo que conheço. Não sei como estão as coisas com o Eric, desconheço completamente. O que vou falar é como eu vejo que são as coisas lá, o que tenho conhecimento. Não sei se está assim.”

“Mas, para mim, se o Eric não tiver patrocínio ou dinheiro... sem um cheque em uma equipe, ele não entra. Acho difícil ele conseguir entrar de novo sem patrocínio. Ele foi campeão europeu no ano passado, tinha um currículo que permitia ele entrar no mundial. Nesse ano, isso já não tem mais.”

“Não interessa que ele foi campeão no ano retrasado. No mundial ele não apareceu. Não importa se é o chassi ou o pneu – ninguém quer saber disso. Você pode falar o que você quiser, o que não significa que ele não tenha razão de reclamar da moto, claro.”

Para Barros, a falta de resultados é a única culpada pela demissão do piloto de 22 anos.

“O problema é que no fim das contas o que conta é o resultado. Tem resultado? Vai para frente. Não tem? Fica. Isso aconteceria com qualquer um. O mundial é assim: não tem perdão.

“Ele tinha um outro piloto andando com ele, um cara que estava melhor que ele, um cara que tinha feito ponto. Aí complica.”

“Se o Eric tivesse tido resultados, você pode ter certeza que não mandariam ele embora. Mas estes resultados não aconteceram. E se o time quebrou o contrato era porque o contrato permitia isso.”

“Enfim, tivemos mágoas, mas não problemas jurídicos. Quer dizer que provavelmente tinha alguma clausula ali que permitia isso.”

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Gabriel Lima
Moto2
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