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Sob risco de perder MotoGP, Barcelona antecipa reformas

Organização do circuito da Catalunha prevê antecipação de reformas - incluindo o trecho em que Luis Salom morreu em 2016 - e recapeamento em um ano para garantir permanência da MotoGP em 2018 e satisfazer os pilotos

Chicane Barcelona, Carmelo Ezpeleta CEO de Dorna y Takeo Yokoyama, Director Técnico Honda
Turns 13 14 15
Jorge Lorenzo, Yamaha Factory Racing
Chicane at Barcelona track
Tito Rabat, Estrella Galicia 0,0 Marc VDS
Andrea Dovizioso, Ducati Team
Pol Espargaro, Red Bull KTM Factory Racing
Jonas Folger, Monster Yamaha Tech 3
Pol Espargaro, Red Bull KTM Factory Racing

O GP da Catalunha de MotoGP deste ano ficou marcado por problemas em relação a pista. Primeiro, a nova chicane construída no trecho em que Luis Salom perdeu a vida em 2016: os pilotos andaram no trecho nos primeiros treinos livres e depois decidiram descartá-la.

Após a corrida, o asfalto do circuito catalão foi alvo de duras críticas de praticamente todo o grid. Andrea Dovizioso, vencedor da prova, ressaltou que foi uma corrida esquisita, pois ninguém conseguiu andar rápido, pois o piso antigo acabava com os pneus ao não proporcionar a aderência necessária.

Na semana passada, em Sachsenring, Carmelo Ezpeleta, CEO da Dorna, deixou no ar a possibilidade de Barcelona ficar de fora em 2018, mesmo com contrato vigente, caso não fossem realizadas reformas. “Se a Catalunha seguir, são 19 corridas, se não seguir são 18", disse.

Com isso em mente, a organização do circuito já se mexe para antecipar o recapeamento da pista e a reforma no trecho em que Salom perdeu a vida - para, assim, garantir que a prova siga sendo realizada, o que acontece sem interrupção desde 1995.

No trecho do acidente de Salom, a intenção é trocar a área asfaltada por brita e ampliar a área de escape, empurrando para trás a grade que se encontra no local.

“Nós trabalhávamos há um ano e meio para buscar recursos e deixar o recapeamento pronto para 2018-2019. O que faremos é adiantar em um ano isso", disse Joan Fontseré, diretor do circuito, ao Motorsport.com.

“Na curva 12, nossa intenção é manter o traçado original (sem chicane). Para isso, teríamos de mover a grade que há ali mais para baixo para assim gerar a área de escape necessária. Ainda assim, seguiremos a mesma  filosofia do caso da chicane: primeiro encaminharemos a situação para a Dorna, que passa para a Comissão de Segurança e, em última instância, a homologação cabe à FIM."

Por fim, Fontseré contou que a organização procura as empresas que reasfaltaram Sachsenring e Le Mans, circuitos que foram elogiados pelos pilotos após o recapeamento. "Temos conversado com as empresas que recapearam Sachsenring e Le Mans, estamos estudando qual será nossa melhor opção", completou.

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